A última Reforma da Previdência aconteceu em 2019 e trouxe diversas alterações para a vida dos trabalhadores brasileiros. Na prática, o que já era difícil de acontecer ficou ainda mais distante – e estamos falando da aposentadoria.
Um levantamento realizado pelo antigo Ministério do Trabalho e Previdência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mostrou que a aposentadoria se tornou quase um “luxo” para os trabalhadores. Isso porque, o próprio governo admitiu que a média de tempo para se aposentar entre o sexo masculino havia crescido 3,5 anos.
Enquanto isso, as mulheres apresentavam uma espera de mais 2 anos para chegar à tão sonhada aposentadoria. Na soma das duas idades, a média geral foi aumentada em 2,8 anos.
Vale destacar que o processo de transição ainda nem acabou. Isso significa que os trabalhadores terão que trabalhar ainda mais tempo para atingir a idade e as condições mínimas exigidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acerca da aposentadoria.
O que ocorre é que, ao contrário da proposta original, a Reforma da Previdência não afetou apenas os trabalhadores novos, mas sim todos. Isso quer dizer que mesmo quem já estava na metade do caminho viu a aposentadoria se perder no horizonte.
De acordo com a pesquisa do ex-governo brasileiro, em 2019, a média de idade para se aposentar entre os homens era de 58,7 anos e entre as mulheres era de 57,3.
Hoje, os brasileiros se aposentam com 62,2 em média e as brasileiras com 59,3 anos. “Entre os fatores que explicam o maior impacto para homens está o fato de que as aposentadorias por tempo de contribuição e especial, que estão entre as mais afetadas, são predominantemente concedidas para homens”, apontou o antigo Ministério do Trabalho e da Previdência, conforme o destaque do site Notícia da Manhã.
O problema é que algumas profissões jogam essa média ainda para baixo, como é o caso de policiais que podem se aposentar na casa dos 50 anos e de pessoas que atuam com regime especial de previdência.
Em outras palavras, os trabalhadores convencionais podem levar bem mais tempo do que os 62 anos para conseguirem descansar merecidamente.
Uma das propostas do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sua campanha foi a de alterar as regras da aposentadoria.
Contudo, esse esforço não depende apenas do Poder Executivo. Qualquer alteração desse nível precisa passar pela Câmara dos Deputados, Senado Federal e Supremo Tribunal Federal.
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