A neuralgia do esternocleidomastóideo é uma condição dolorosa que afeta o músculo localizado na região do pescoço. Esse músculo é responsável por movimentos como girar e inclinar a cabeça, sendo essencial para a mobilidade cervical.
A doença é caracterizada por dores intensas e persistentes, podendo ser causada por tensão muscular, postura inadequada, lesões, infecções ou estresse prolongado. Também conhecida como síndrome da cabeça giratória ou torcicolo espasmódico, pode impactar significativamente a qualidade de vida.
Os sintomas da neuralgia do esternocleidomastóideo podem variar de acordo com cada paciente, mas geralmente incluem:
O diagnóstico é feito com base em exames clínicos, análise do histórico médico do paciente e exames de imagem, como radiografias, ultrassonografias e ressonância magnética. Esses exames ajudam a identificar inflamações, lesões e outras causas da dor.
A neuralgia do esternocleidomastóideo pode causar impactos físicos e emocionais, comprometendo atividades cotidianas e profissionais. A dor persistente e a limitação de movimento podem afetar o desempenho no trabalho, especialmente em funções que exigem posturas fixas ou movimentos repetitivos.
A condição também pode interferir na capacidade de planejamento, concentração e execução de tarefas, além de comprometer a flexibilidade mental e a mobilidade.
O tratamento para neuralgia do esternocleidomastóideo é multidisciplinar e varia conforme a gravidade dos sintomas. As opções incluem:
O tratamento deve ser personalizado e orientado por profissionais de saúde especializados.
A neuralgia do esternocleidomastóideo pode dar direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS) se a condição causar limitações severas que impeçam o paciente de trabalhar ou realizar atividades cotidianas de forma independente.
O BPC-LOAS é destinado a pessoas com deficiência e idosos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Para obter o benefício, é necessário comprovar:
Para solicitar o benefício, o requerente deve apresentar:
A concessão do BPC-LOAS depende da análise da perícia médica e social feita pelo INSS. Nessa avaliação, serão considerados:
Quem tem neuralgia do esternocleidomastóideo tem direito ao BPC-LOAS?
Sim, desde que comprove incapacidade funcional severa e renda familiar inferior a ¼ do salário mínimo.
Quais documentos são necessários para solicitar o BPC-LOAS?
Laudos médicos detalhados, exames clínicos, comprovantes de renda e residência e documentos pessoais.
A neuralgia do esternocleidomastóideo pode causar incapacidade permanente?
Sim, em casos graves, a condição pode gerar incapacidade permanente para o trabalho e atividades diárias.
O tratamento é gratuito?
Sim, o SUS oferece tratamentos gratuitos, como fisioterapia, medicamentos e atendimentos especializados.
Quais profissões podem ser mais afetadas por essa condição?
Profissões que exigem movimentos repetitivos ou postura prolongada, como cabeleireiros, motoristas e músicos, podem ser mais afetadas.
Existe cura para neuralgia do esternocleidomastóideo?
Não há cura definitiva, mas o tratamento contínuo pode controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Como é feita a avaliação do INSS para concessão do BPC-LOAS?
A perícia médica avalia os impactos da doença na funcionalidade do paciente, além de verificar as condições socioeconômicas.
Quais medicamentos são mais utilizados no tratamento?
Analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares e antidepressivos podem ser prescritos para alívio da dor.
É possível continuar trabalhando com essa condição?
Depende da gravidade dos sintomas e das adaptações no ambiente de trabalho. Em casos graves, pode ser necessária a aposentadoria por invalidez.
A neuralgia do esternocleidomastóideo é uma condição dolorosa que pode impactar profundamente a qualidade de vida e a capacidade funcional dos pacientes. Para aqueles que enfrentam limitações severas e dificuldades socioeconômicas, o BPC-LOAS oferece um suporte financeiro essencial.
A obtenção do benefício requer documentação médica detalhada, comprovação da incapacidade e avaliação pericial pelo INSS. Além disso, é fundamental buscar tratamento contínuo para controlar os sintomas e melhorar a funcionalidade.
Recomenda-se a orientação jurídica para facilitar o processo de solicitação do benefício e garantir que todos os direitos sejam devidamente protegidos.
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