A nova legislação traz a necessidade de se reformular processos e consolidar uma filosofia empresarial que priorize a conformidade como pilar inquebrável no cotidiano das equipes
Sua empresa garante a integridade e a segurança dos dados armazenados? Mais do que nunca, esse é um questionamento extremamente relevante para organizações preocupadas com o bem-estar de sua saúde fiscal e até financeira. Com a normalização das atividades e a recuperação do cenário empresarial, a tendência é de que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) retorne à pauta pública e tenha sua vigência discutida por órgãos oficiais. Na verdade, essa movimentação já teve seu início, e a abrangência do tema justifica uma elucidação completa sobre o real impacto da nova lei.
Desde sua criação, a LGPD passou por modificações e questionamentos ao redor de sua aplicabilidade. Hoje, um dos quadros mais prováveis é de que ela entre em vigor ainda em agosto, com a aplicação de multas postergada para maio de 2021. No entanto, ainda é incerto se a legislação não sofrerá com novos adiamentos. O único componente concreto nesse contexto é a importância de se preparar para sua chegada, sustentando procedimentos seguros e capazes de contemplar a complexidade do texto aprovado.
Mudança proposta pela LGPD também é comportamental
Apesar de conter uma série de características e nuances dignas de uma atenção estratégica, a LGPD é bem clara quanto às suas intenções. Inserir conceitos de privacidade e transparência na rotina das empresas que lidam com qualquer tipo de fluxo informacional. Dessa forma, respeitando o consentimento de seus clientes e assegurando que suas informações estão resguardadas. Em outras palavras, a nova legislação não chega apenas para diminuir a utilização indevida de materiais de cunho pessoal, mas orientar o uso devido dos dados.
Não é fácil institucionalizar a confiança e torna-la um dos pilares internos da empresa. Porém, se o gestor deseja abraçar a Lei Geral de Proteção de Dados em sua totalidade, tornando-a um elemento comum no dia a dia dos profissionais, ele deve assumir seu referencial de liderança e incentivar a ingressão dos departamentos envolvidos em outro patamar de confiabilidade e segurança processual. Isso significa investir em um ambiente digital assertivo, preparado para receber esse alto volume de informações sem flertar com problemas e falhas prejudiciais.
O BPO como meio para absorver a lei
Os efeitos do período de pandemia ainda se encontram presentes na realidade de muitas empresas. Não há como fugir do impacto inesperado que o vírus causou em camadas diversas de nossa sociedade. Com tantos tópicos urgentes, que exigem um cuidado cirúrgico por parte do empresariado, como se desdobrar para suprir as lacunas organizacionais destacadas pela LGPD? O outsourcing não só preenche esse espaço, como abre caminho para que a organização entre em uma nova era de estabilidade fiscal.
A proposta principal do BPO é assumir atividades cruciais para o andamento da empresa, mas que não configuram necessariamente a especialização do negócio. Se levarmos essa noção ao campo fiscal, no qual é comum se deparar com uma movimentação exacerbada de dados sensíveis a rigor de lei, o papel do outsourcing facilita a adesão à LGPD.
Presença do Compliance ganha aspecto de obrigatoriedade
Ao designar a área fiscal para equipes fornecidas pela empresa de BPO, o gestor abre mão de se preocupar com atualizações, calendários mutáveis e um estado dinâmico reconhecidamente presente no quadro de fiscalização do país. Os profissionais contratados, especialistas no tema e apoiados pela tecnologia e sua assertividade operacional, centralização seus esforços para que a saúde fiscal do contratante permaneça em harmonia com a lei vigente, no caso, a LGPD.
Visualizando a amplitude dessa medida, torna-se plausível a inserção do Compliance na governança corporativa, beneficiando setores que, à primeira vista, não teriam uma relação direta com essa questão. Mas a conformidade, sob a figura da confiança e até mesmo a credibilidade no relacionamento com o cliente, não se limita a somente beneficiar o fluxo de dados; a transformação é geral e deve afetar positivamente todos dentro da organização.
Qual é a sua opinião sobre a chegada da LGPD e as vantagens oferecidas pelo BPO?
Sobre a Lumen IT/BPO
Presente no mercado há 21 anos, a Lumen IT é uma empresa de Tecnologia da Informação (TI) especializada em soluções fiscais e compliace, que se consolidou no mercado em sua primeira década de atuação. No segmento, tem liderança de atuação na área fiscal e tributária. A Lumen IT é uma empresa com foco em soluções fiscais e consultoria consultiva, seja na implementação de softwares, outsourcing de serviços, “full” Compliance”, dentre outros.
Sua atuação abrange a apuração dos impostos diretos e indiretos em todo território nacional, bem como geração de obrigações acessórias, além de forte expertise em ICMS, IPI e ISS, bem como a geração da CAT/83, CAT/17.
Mais de 3 mil projetos foram realizados e entregues. Atualmente, sua carteira de clientes conta com nomes de diversos segmentos de mercado, como: Industria, Comercio, Varejo, Serviços, Manufatura, dentre outros.
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