Para conquistar espaço no mercado com um escritório de advocacia, não basta contar somente com a boa reputação dos advogados.
Claro que isso é extremamente importante, no entanto, com um mercado cada vez mais exigente e competitivo, é necessário se adaptar às novas tendências.
Diante disso, assim como em qualquer segmento, o marketing pode ajudar os escritórios de advocacia a obterem autoridade e reconhecimento no mercado, além de atrair novos clientes e se destacar perante à concorrência.
Neste artigo, vamos abordar um pouco sobre o conceito de Marketing Jurídico, em conjunto com a produção de conteúdo, uma estratégia voltada aos escritórios de advocacia e que tem contribuído para a divulgação no segmento. Acompanhe-nos!
O marketing é um processo estratégico, com diferentes etapas de criação, planejamento e execução.
A principal finalidade é a satisfação de um determinado público, pois ele oferece a resolução de uma necessidade ou problema.
Sendo assim, se os clientes têm dificuldades de encontrar um bom serviço de locação de impressora para eventos, por exemplo, o papel do marketing é destacar as empresas que realizam essa atividade e que investem em uma boa estratégia de divulgação.
O mesmo vale para o Marketing Jurídico. Contudo, esse processo estratégico é voltado a um segmento específico, que são os escritórios de advocacia e advogados em geral.
Além disso, o marketing jurídico visa fortalecer a imagem dos profissionais do ramo de Advocacia, mas sem ferir o Código de Ética e Disciplina da OAB (Organização dos Advogados do Brasil).
Portanto, diferentemente do marketing tradicional, onde vale o emprego de publicidades diversas para divulgação de um sistema de execução de manufatura, por exemplo, o marketing jurídico possui certas regras e normas.
Sendo assim, o marketing jurídico:
Há outras recomendações determinadas pela OAB. Por esse motivo, ao elaborar um planejamento em marketing jurídico, deve-se ter cuidado para não ferir os princípios do Código de Ética.
Diante de todas as limitações da OAB, como elaborar uma estratégia efetiva dentro do marketing jurídico e que dê bons resultados? A resposta é: produção de conteúdo.
A técnica é um velha conhecida do marketing digital. Com ela, ao invés de uma propaganda sensacionalista e invasiva a respeito de materiais elétricos para administradora de condomínios, o foco é oferecer informação relevante ao público.
Ou seja, elabora-se algo de qualidade, que seja capaz de atender às necessidades dos usuários, ao mesmo tempo em que entrega conteúdos importantes, valiosos e ricos, recheados de informações.
No segmento jurídico, as pessoas que procuram pelos escritórios de advocacia, normalmente, precisam resolver algum problema ou sanar dúvidas sobre direitos, deveres e legislações.
Sendo assim, a produção de conteúdo aparece como uma alternativa extremamente atrativa, pois ela fornece a principal moeda de troca ao público: a informação.
Assim, caso alguém tenha dúvidas sobre a documentação necessária para iniciar um processo de demolição industrial, um escritório de advocacia pode produzir um artigo voltado a essa temática e, com isso, criar um bom relacionamento com o público.
Apesar de eficiente, a produção de conteúdo não é algo fácil – ela demanda planejamento, definições e uma boa dose de criatividade.
Afinal, nem todos os assuntos são fáceis de serem tratados, fora alguns cuidados que se deve ter, em especial se tratando de leis.
Por exemplo, tratar das especificações a respeito do Código do Consumidor, a respeito de um conserto de empilhadeira pode ser algo bastante trabalhoso.
Diante desse cenário, separamos algumas dicas que podem ajudar no desenvolvimento de uma estratégia de produção de conteúdo voltada para os escritórios de advocacia.
O primeiro passo para uma boa produção de conteúdo é definir quais são os objetivos do escritório de advocacia com aquela estratégia.
Assim, se o interesse é atrair mais visitantes para o site/blog, o melhor investimento talvez seja desenvolver artigos mais gerais, que tratam sobre assuntos relevantes para um grande número de pessoas (dentro do público-alvo pretendido).
Pode ser curioso saber se existem leis que regulamentam a análise química do solo, especialmente para áreas com muitas plantações, com a presença de lençóis freáticos, entre outros aspectos. A discussão pode ganhar uma vertente ambiental.
Além disso, ao definir os objetivos, o escritório de advocacia pode orientar qual tipo de conteúdo será produzido, conforme a proximidade com o cliente, potencial cliente ou mero usuário.
Afinal, o mesmo assunto pode ser tratado de diferentes formas, com alguém que já conhece o trabalho do escritório, em comparação com um internauta que acabou de conhecer o blog/site da organização.
Uma das grandes dificuldades de tratar os temas jurídicos é, justamente, o tipo de linguagem utilizada no segmento.
Ao falar dos direitos de um consumidor que pagou pelo serviço de manutenção de geradores a diesel, os advogados tendem a usar termos extremamente específicos, de difícil entendimento ao público leigo.
Claro que são as exigências do campo de atuação profissional, mas quando lidamos com o marketing, é interessante modificar um pouco a linguagem, para que mais pessoas consigam compreender a mensagem.
Assim, procure se expressar com termos cotidianos, simples e objetivos. Isso não quer dizer deixar de lado a riqueza das informações, mas sim, buscar uma comunicação mais efetiva, que leve em conta o perfil do público-alvo.
Atualmente, os conteúdos dos escritórios de advocacia são muito divulgados em sites e blogs, plataformas online que facilitam o compartilhamento de informações e produção de artigos de marketing.
No entanto, não basta publicar uma matéria e deixar o canal esquecido por um longo período. Isso pode fazer com que o seu público perca o interesse no seu site/blog e passe a acompanhar a mídia concorrente.
Portanto, eduque os seus leitores sobre os dias em que novos conteúdos serão postados e defina uma periodicidade para as publicações.
Também é estimulante tratar de ramificações de um mesmo tema.
Por exemplo, se o assunto são os contratos firmados entre locatário e locador, a respeito de um gerador para alugar, o próximo artigo pode falar sobre leis que envolvem esse equipamento em específico.
Lembre-se de manter um equilíbrio com a divulgação dos conteúdos. O excesso também pode prejudicar a experiência dos usuários.
O SEO (Search Engine Optimization) consiste em um conjunto de técnicas, com o intuito de melhorar o ranqueamento de páginas da web nos mecanismos de busca, especialmente o Google.
A estratégia já é amplamente aplicada na produção de conteúdo para empresas em geral, sendo uma opção viável aos escritórios de advocacia.
Em síntese, o SEO utiliza uma série de palavras-chave, que são os termos mais pesquisados pelos usuários, ao longo de um artigo. Desse modo, os algoritmos de busca percebem a relevância do conteúdo e contribuem com o ranqueamento.
Vale pontuar que os primeiros resultados de pesquisa no Google tem uma taxa de cliques de 35%. Além disso, quase 90% dos internautas realizam pesquisas sobre um determinado tema no buscador.
Ou seja, aparecer no Google é uma boa maneira de atrair novos visitantes para o seu site e aumentar as chances de conversão de leads (potenciais clientes).
Não basta desenvolver conteúdo atrativo, se não nos atentarmos a maneira como esse material é consumido pelo público.
Só o Brasil, conta com, pelo menos 1 celular por habitante, e esse número só tende a crescer nos próximos anos. A estimativa é ultrapassar a margem de 204 milhões de smartphones em funcionamento. No mundo, cerca de 5,1 bilhões de pessoas têm celulares.
Quer dizer que, hoje em dia, grande parte dos usuários acessa a internet por meio dos dispositivos móveis (smartphones, tablets e celulares). Por esse motivo, o sucesso da estratégia de marketing depende diretamente da responsividade do site.
Ao desenvolver a página da web para o escritório de advocacia, perceba se a arquitetura é mobily friendly, isto é, tem boa navegabilidade nos dispositivos mobile. Além disso, lembre-se de ter cuidado com o tamanho dos conteúdos e qualidade das imagens.
O design do site também precisa ser responsivo, visto que ao navegarmos pelos celulares, utilizamos o recurso touchscreen. Por isso, pense em uma estrutura fácil, simples e intuitiva aos usuários, que permita uma navegação rápida e não prejudique a experiência do leitor.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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