Flexibilidade e eficiência são alguns dos principais benefícios da adoção de ferramentas como computação em nuvem, internet das coisas e robótica
A indústria tem registrado um crescimento significativo recentemente. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor registrou um crescimento de 3,4% nos últimos dois anos. Dentre outros fatores, esse avanço é impulsionado pela crescente integração de tecnologias nas operações das empresas do segmento.
Uma das medidas catalisadoras deste avanço é a implementação do sistema MRP (Material Requirements Planning). Focado na gestão eficiente de materiais e recursos, a ferramenta tem papel na otimização dos processos produtivos. Por exemplo, a capacidade de rastrear e gerenciar o inventário em tempo real possibilita uma visão abrangente da cadeia de suprimentos e reduz desperdícios para melhorar a precisão na produção.
O sistema ERP (Enterprise Resource Planning) é outro exemplo que ganha destaque ao integrar informações relevantes de diversos departamentos. Um estudo da Deloitte mostrou que 96% das empresas planejam focar seus investimentos em tecnologias, incluindo aplicativos, sistemas e ferramentas de gestão.
A segurança digital é citada por 95% dos entrevistados, enquanto áreas como atendimento ao consumidor (78%) e canais de venda online (71%) também devem receber investimentos. O ERP para indústria, destacado por 95% dos empresários, é apontado como fundamental para o sucesso nos negócios.
No cenário empresarial, ter acesso a informações relevantes confere uma vantagem estratégica para as companhias. A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) conta com vários projetos de digitalização para empresas com o intuito de impulsionar os negócios.
Para obter dados significativos sobre as operações, contudo, as empresas precisam contar com informações coletadas de diversas fontes e sistemas internos. Elas podem abranger áreas como compras, recursos humanos, vendas, estoque, financeiro, contabilidade, fiscal, patrimonial, entre outros setores.
Nesse contexto, os especialistas afirmam que os sistemas ERP destacam-se, já que são softwares robustos, capazes de atender a todas as áreas e otimizar a gestão da informação em toda a empresa.
As vantagens desses sistemas incluem a integração de todos os dados operacionais, o que facilita a visualização das ações da empresa. Além disso, eles auxiliam na redução de custos, por meio do uso de indicadores de performance (KPIs), e no aumento da segurança, ao minimizar erros na coleta e proporcionar armazenamento seguro de dados.
Conforme a “Pesquisa de Inovação (Pintec) Semestral 2022: Tecnologias Digitais Avançadas, Teletrabalho e Cibersegurança”, divulgada pelo IBGE, mais de 8 mil empresas industriais que contam com 100 ou mais pessoas em seus quadros usaram alguma tecnologia digital avançada em 2021. Esse uso representou benefícios para 97,9% das indústrias extrativas e de transformação no Brasil.
Os dados evidenciam que, numa perspectiva de modelo de negócio direcionado para a transformação industrial, a automação e o uso de tecnologias de informação e comunicação são essenciais. Além disso, indicam que o nível de adoção dessas tecnologias é diretamente proporcional ao porte da empresa. Ou seja, quanto maior a companhia, maior o investimento em tecnologias avançadas.
Ter mais flexibilidade em processos administrativos, produtivos e organizacionais foi a principal vantagem indicada no levantamento, mencionada por 89,8% das organizações. O aumento da eficiência foi indicado por 87,6% das empresas que usam tecnologias digitais avançadas. Esse benefício está ligado aos ganhos provenientes da redução de custos, da alta produtividade e da otimização dos processos decisórios.
O aprimoramento nas relações com clientes ou fornecedores (85,5%), o aumento na capacidade de desenvolvimento de novos produtos ou serviços (75,9%), a diminuição do impacto ambiental (72,1%) e a exploração de novos mercados (45,9%) também foram apontados como benefícios percebidos com a adoção de tecnologias nas indústrias.
A pesquisa do IBGE revela ainda que, pelo menos, uma das ferramentas de computação em nuvem, análise de Big Data, inteligência artificial, manufatura aditiva, internet das coisas ou robótica é utilizada por 84,9% das empresas. A computação em nuvem é a mais disseminada, segundo o estudo, sendo apontada por 73,6% das organizações.
A internet das coisas aparece em segundo lugar (48%), conectando os objetos utilizados no cotidiano das empresas à rede mundial de computadores. Na sequência, vem a robótica, adotada em 2021 por 27,7% das indústrias, a análise de Big Data, por 23,4%, e a manufatura aditiva, indicada por 19,2% das organizações industriais. Já a inteligência artificial foi aderida por 16,9% das empresas investigadas.
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