O auxílio-doença é um benefício previdenciário concedido pelo INSS aos segurados que estão temporariamente incapacitados para o trabalho devido a uma doença ou acidente. Para que o benefício seja concedido, o segurado deve passar por uma perícia médica, que tem como objetivo verificar a existência e a gravidade da incapacidade. Este artigo explica como funciona o auxílio-doença, a obrigatoriedade da perícia e os direitos do segurado durante o processo.
O auxílio-doença é um benefício pago pelo INSS aos segurados que comprovarem, por meio de avaliação médica, que estão incapazes de exercer suas atividades laborais por um período superior a 15 dias. Esse benefício pode ser solicitado tanto por trabalhadores empregados quanto por autônomos, segurados especiais e contribuintes facultativos.
O auxílio é temporário, ou seja, é concedido enquanto durar a incapacidade do segurado. Caso a situação de saúde se torne permanente, o segurado pode ser encaminhado para a aposentadoria por invalidez.
O auxílio-doença é destinado aos segurados do INSS que cumprem os seguintes requisitos:
Além disso, o benefício só será concedido se a incapacidade for total para o exercício da atividade habitual do segurado.
A perícia médica é um requisito obrigatório para a concessão do auxílio-doença. Realizada por médicos peritos do INSS, ela tem o objetivo de avaliar se o segurado realmente está incapacitado para o trabalho e qual é o período provável de recuperação.
Durante a perícia, o segurado deve apresentar laudos médicos, exames, atestados e outros documentos que comprovem a sua condição de saúde. É importante que esses documentos sejam claros e detalhados, pois servirão de base para a decisão do perito.
O segurado que passa por uma perícia médica tem uma série de direitos garantidos por lei. Entre eles estão:
Esses direitos garantem que o segurado tenha uma avaliação justa e que possa contestar qualquer decisão que considere inadequada.
Se o auxílio-doença for negado, o segurado pode adotar algumas medidas para tentar reverter a decisão:
O acompanhamento de um advogado especializado em direito previdenciário pode ser decisivo para aumentar as chances de sucesso nesses casos.
O auxílio-doença é concedido pelo período em que o segurado estiver incapacitado para o trabalho, conforme determinado na perícia médica. Durante esse período, o segurado pode ser convocado para novas perícias, que avaliarão se a incapacidade persiste.
Caso a perícia conclua que o segurado está apto para retornar ao trabalho, o benefício será cessado. No entanto, se a incapacidade se tornar permanente, o segurado pode ser encaminhado para a aposentadoria por invalidez.
A reforma da Previdência trouxe algumas mudanças relacionadas ao auxílio-doença. Uma das principais alterações foi a mudança no cálculo do benefício, que passou a considerar a média de todas as contribuições do segurado, e não apenas das 80% maiores, como era antes.
Além disso, a reforma reforçou a obrigatoriedade de perícias periódicas para a manutenção do benefício, especialmente em casos de incapacidade de longa duração. Essas alterações impactam diretamente os segurados, tornando ainda mais importante o acompanhamento jurídico e a preparação adequada para a perícia.
O advogado especializado em direito previdenciário desempenha um papel fundamental no processo de solicitação do auxílio-doença. Ele pode ajudar o segurado a:
A assistência de um advogado é especialmente importante em casos de doenças complexas ou quando há divergências entre os laudos médicos apresentados pelo segurado e o parecer do INSS.
O auxílio-doença é um benefício essencial para segurados que estão temporariamente incapacitados para o trabalho, garantindo sua subsistência durante o período de recuperação. No entanto, sua concessão depende de uma série de requisitos, incluindo a realização da perícia médica.
Conhecer os direitos durante o processo e contar com uma boa preparação para a perícia são passos fundamentais para assegurar o benefício. Em caso de negativa, o segurado deve buscar seus direitos, seja por meio de recursos administrativos ou judiciais. O apoio de um advogado especializado pode fazer toda a diferença para garantir uma análise justa e a concessão do benefício.
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