O transporte aéreo é regulado por diversas normas, entre elas a Resolução nº 400 da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), que estabelece os direitos e deveres de passageiros e companhias aéreas no Brasil. Entre os aspectos regulados, as regras sobre bagagem despachada e de mão são fundamentais para garantir segurança, organização e clareza nos contratos de transporte.
Neste artigo, analisamos os artigos 13, 14 e 15 da Resolução nº 400, que tratam do transporte de bagagem, abordando contratos acessórios, franquias mínimas, restrições e procedimentos especiais. O objetivo é explicar, de maneira clara e acessível, os direitos e responsabilidades dos passageiros e transportadores.
O artigo 13 da Resolução nº 400 estabelece que o transporte de bagagem despachada é considerado um contrato acessório ao contrato principal de transporte aéreo. Isso significa que o despacho de bagagem não está automaticamente incluído no preço da passagem e pode ser contratado de forma separada.
Conforme o § 1º do artigo 13, a bagagem despachada pode sofrer restrições de acordo com:
O § 2º do artigo 13 determina que, em caso de trechos operados por diferentes companhias aéreas, as regras sobre transporte de bagagem devem ser uniformes para cada trecho contratado. Isso significa que, ao adquirir um bilhete com conexão operada por outra empresa, o passageiro deve ser informado previamente sobre as regras aplicáveis a cada parte da viagem.
O artigo 14 regula a franquia mínima obrigatória de bagagem de mão que deve ser permitida ao passageiro, estabelecendo um peso mínimo de 10 quilos, com dimensões e quantidade de peças definidas no contrato de transporte.
O § 2º do artigo 14 permite que o transportador restrinja:
Os passageiros devem consultar previamente as regras da companhia aérea para evitar transtornos no embarque.
O artigo 15 aborda situações em que bagagens exigem tratamento diferenciado no momento do despacho, devido a suas condições de manuseio ou dimensões.
O transportador é responsável por informar ao passageiro quais tipos de bagagem serão submetidos a procedimentos especiais de despacho, garantindo transparência sobre as exigências adicionais.
O § 1º do artigo 15 estabelece que bagagens que não atendam às regras do transportador podem ser:
Conforme o § 2º do artigo 15, o transporte de carga e de animais segue regras específicas, diferentes das aplicáveis à bagagem comum. Essas regras incluem contratos e procedimentos de despacho próprios, com exigências adicionais relacionadas a segurança, documentação e condições de transporte.
As normas da Resolução nº 400 garantem aos passageiros direitos básicos relacionados ao transporte de bagagem, mas também impõem responsabilidades que devem ser observadas:
Não necessariamente. Em tarifas econômicas ou promocionais, o transporte de bagagem despachada é considerado um contrato acessório e pode ser cobrado como serviço adicional.
Todo passageiro tem direito a transportar, gratuitamente, pelo menos 10 quilos de bagagem de mão na cabine, desde que respeite as dimensões e condições estabelecidas pela companhia aérea.
Sim. O transportador pode impor restrições ao peso e conteúdo da bagagem de mão por razões de segurança ou capacidade da aeronave.
Bagagens que não atendam às normas podem ser recusadas ou submetidas ao transporte de carga, sujeito a contrato e taxas específicos.
O transporte de carga e de animais segue regime de contratação próprio, com exigências adicionais, como documentação específica, certificações e procedimentos de despacho adequados.
Os artigos 13, 14 e 15 da Resolução nº 400 da ANAC estabelecem regras importantes para o transporte de bagagem, equilibrando os direitos dos passageiros com as obrigações das companhias aéreas. Conhecer essas normas é essencial para evitar surpresas durante a viagem e assegurar que seus direitos sejam respeitados. Em caso de dúvidas ou descumprimento por parte do transportador, o passageiro pode buscar esclarecimentos junto à ANAC ou recorrer a órgãos de defesa do consumidor.
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