Tromboembolismo Pulmonar (CID-10 I26.9)

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Você sabia que quem tem Tromboembolismo Pulmonar pode ter direito a um benefício que paga salário mínimo por mês? O Tromboembolismo Pulmonar, também conhecido como Embolia Pulmonar, TEP, Embolia Pulmonar Aguda, Tromboembolia Pulmonar e Embolia de Artéria Pulmonar, está classificado sob o CID-10 I26.9, que corresponde à Embolia Pulmonar com menção de Cor Pulmonale Agudo. Trata-se de uma condição grave causada pela obstrução de uma ou mais artérias pulmonares por um coágulo sanguíneo. A doença é potencialmente fatal e pode causar complicações severas, como insuficiência cardíaca direita (cor pulmonale) e danos permanentes aos pulmões.

O Tromboembolismo Pulmonar pode ser tratado com anticoagulantes, trombolíticos, e, em casos graves, intervenções cirúrgicas ou procedimentos endovasculares, mas as sequelas podem ser significativas.

Quem pode ser afetado pelo tromboembolismo pulmonar

O Tromboembolismo Pulmonar não costuma se manifestar em crianças, sendo mais comum em adultos, especialmente aqueles com fatores de risco como imobilização prolongada, cirurgia recente, câncer, histórico de trombose venosa profunda, uso de contraceptivos orais e condições genéticas de hipercoagulabilidade. Em adultos, a condição pode configurar uma deficiência cardiovascular que leve à incapacidade laboral moderada, alta ou total, dependendo da gravidade dos sintomas e das complicações.

As manifestações incluem dor torácica súbita, dificuldade para respirar, taquicardia, tontura, e, em casos graves, colapso cardiovascular e morte súbita. Esses sintomas frequentemente causam uma incapacidade total para o trabalho e limitam drasticamente a realização de atividades diárias. Casos graves apresentam sintomas significativos e crônicos que justificam o direito ao benefício BPC-LOAS, enquanto casos leves podem não gerar incapacidade significativa, mas ainda impactam a qualidade de vida e a autonomia dos indivíduos.

Comprovação médica para solicitação do benefício

Para comprovar adequadamente a condição clínica e garantir um robusto conjunto probatório para o BPC-LOAS, é essencial apresentar laudos médicos recentes de especialistas, como pneumologistas, cardiologistas, hematologistas e intensivistas, além de exames laboratoriais e de imagem como tomografia computadorizada de tórax, ecocardiograma e cintilografia pulmonar. Avaliações de função pulmonar e relatórios de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais são importantes para documentar a extensão das incapacidades funcionais. Em casos de prejuízo ao aprendizado ou à capacidade funcional, relatórios detalhados de psicólogos e assistentes sociais são essenciais para complementar a documentação.

Manifestações leves

Nas manifestações leves do tromboembolismo pulmonar (TEP), os sintomas podem incluir falta de ar leve, dor torácica ocasional e sensação de ansiedade ou desconforto geral. O tratamento inicial pode ser conservador, envolvendo anticoagulantes para prevenir a formação de novos coágulos e permitir a dissolução do coágulo existente.

As alterações clínicas são mínimas, com exames de imagem revelando pequenos coágulos que não causam obstrução significativa do fluxo sanguíneo. O histórico da condição pode mostrar a presença de fatores de risco, como imobilização prolongada ou histórico de trombose venosa profunda, mas sem complicações graves.

O prejuízo funcional é leve, permitindo ao indivíduo manter suas atividades diárias e laborais com poucas adaptações. Em casos leves, a elegibilidade para o BPC-LOAS é improvável, a menos que a condição esteja associada a outras doenças incapacitantes.

Manifestações moderadas

Nas manifestações moderadas do tromboembolismo pulmonar, os sintomas são mais evidentes e podem incluir falta de ar persistente, dor torácica que piora com a respiração profunda ou tosse, e episódios de tontura ou desmaio. O tratamento pode envolver anticoagulantes mais agressivos, possivelmente trombolíticos para dissolver o coágulo mais rapidamente, e monitoramento constante em ambiente hospitalar.

As alterações clínicas são mais pronunciadas, com exames de imagem mostrando coágulos de tamanho moderado que causam obstrução significativa do fluxo sanguíneo nos pulmões. O histórico da condição pode incluir uma progressão dos sintomas com episódios de agravamento, necessitando de intervenções médicas frequentes.

O prejuízo funcional é considerável, com o paciente enfrentando dificuldades significativas para realizar atividades diárias e laborais sem assistência. A elegibilidade para o BPC-LOAS é mais provável, pois a intensidade dos sintomas e as dificuldades funcionais podem demonstrar a incapacidade do paciente de se sustentar economicamente sem o auxílio do benefício.

Manifestações graves

As manifestações graves do tromboembolismo pulmonar são profundamente debilitantes e frequentemente incapacitantes. Os sintomas incluem falta de ar severa, dor torácica intensa, palpitações, cianose (coloração azulada da pele devido à falta de oxigenação), e cor pulmonale agudo (falência do lado direito do coração devido à pressão aumentada nas artérias pulmonares).

O tratamento é intensivo e geralmente envolve cuidados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), administração de trombolíticos, anticoagulantes, e possivelmente intervenções cirúrgicas para remover o coágulo. As alterações clínicas incluem grandes anormalidades nos exames de imagem, como obstrução total ou quase total das artérias pulmonares e comprometimento severo da função pulmonar e cardíaca.

O prejuízo funcional é total, com o paciente incapaz de realizar qualquer atividade diária sem assistência completa e enfrentando um risco significativo de morte. A elegibilidade para o BPC-LOAS é extremamente provável, dado o nível extremo de incapacidade e a necessidade de cuidados contínuos.

Perguntas e respostas sobre tromboembolismo pulmonar

Todo caso de Tromboembolismo Pulmonar dá direito ao BPC-LOAS? Nem todos os casos garantem o direito ao BPC-LOAS. A análise depende da gravidade dos sintomas e do impacto funcional.

Quais os sintomas que podem indicar direito ao benefício?

  • Falta de ar súbita
  • Dor torácica intensa
  • Tosse com sangue
  • Respiração rápida e superficial
  • Fadiga extrema e tontura

Quais exames são essenciais para comprovação?

  • Angiografia pulmonar
  • Tomografia computadorizada (TC) de tórax
  • Ecocardiograma
  • Testes de função pulmonar
  • Gasometria arterial

O tratamento gera sequelas? Sim, podendo incluir dificuldades respiratórias permanentes, fraqueza muscular e dependência de medicamentos.

A doença é curável? Não é curável, mas é tratável. O manejo envolve anticoagulantes, trombólise e cirurgias em casos graves.

Conclusão

O Tromboembolismo Pulmonar (CID-10 I26.9) é uma condição grave que pode gerar incapacidades significativas. Embora nem todos os casos garantam o BPC-LOAS, aqueles com sequelas graves e limitações funcionais podem ser elegíveis. É fundamental reunir documentação médica detalhada e buscar assistência especializada para garantir os direitos do paciente. Caso tenha dúvidas ou precise de suporte, entre em contato com a assessoria previdenciária Burocracia Zero para obter ajuda durante o processo de solicitação do benefício.

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