DALVA APARECIDA D’IMPERIO¹
Resumo: O presente artigo realiza um estudo sobre a falta de comunicação nas relações humanas sempre gera consequências violentas ou não. A falta de comunicação ajuda na busca de uma autoanálise com um objetivo, repensar em conceitos e atender as necessidades pessoais de cada um quando se tratar de comunicação violenta. Já a comunicação não violenta, chegam a um consenso de que somos ignorantes a respeito da violência. E com o desenvolvimento dessa pesquisa, demonstra-se as diferenças enfrentadas pelos indivíduos envolvidos nas questões. Neste trabalho, é apresentado ainda o conceito de violência e não violência, realçando a importância da comunicação e como devem se portar mediante a situação apresentada. Objetivo do presente artigo tem como finalidade apresentar e analisar a diferenciação entre comunicação e a falta de comunicação, lançando o questionamento no qual a comunicação não violenta e também falta de comunicação gera consequências. Enfim, espera-se com este estudo leve ao conhecimento da comunicação entre os indivíduos.
Palavras-Chave: Comunicação. Violência. Consequência.
Abstract: This article performs a study about how the lack of communication in human relations always generates consequences, violent or not. The lack of communication helps the pursuit of a self-analysis with a purpose: rethinking in concepts and meeting the personal needs of each one when dealing with violent communication. Still, nonviolent communication reaches a consensus that we are all untaught about violence. The development of this research demonstrates the differences faced by the individuals involved in these questions. In this paper, the concept of violence and non-violence is also presented highlighting the importance of communication and how we should behave through the presented situation. The purpose of this article is to present and analyze the differentiation between communication and lack of communication, launching the questioning in which nonviolent communication and also lack of communication generate consequences. Finally, it is expected with this study to lead the knowledge of communication between individuals.
Keywords: Communication. Violence. Consequence
¹ Graduação em Serviço Social pela Faculdade FMU, Assistente Social/Mediadora e Conciliadora, do TJSP (e-mail: dalva.imperio@hotmail.com)
Sumário: Introdução; 1. Falta de Comunicação; 2. O que é Comunicação; 3. O que é Violência; 4. Falta de Comunicação Gera Violência; 5. O Indivíduo – Ser Humano; Conclusão.
Introdução
O presente artigo tem como finalidade de apresentar e analisar os necessários fundamentos legais sobre comunicação e violência, e lançando o questionamento sobre a falta de comunicação que gera consequências mesmo quando há comunicação sem violência.
O artigo sobre o tema foi observado, no livro – A Comunicação Não Violenta – técnicas para aprimorar relacionamento pessoais e profissionais mudando o conceito a respeito da violência que sofremos e infligimos aos outros diariamente.
Dentro desta perspectiva entende se que a comunicação não violenta dá o verdadeiro acesso à justiça e garante formas cabíveis, seja menos agressivas ou não das pessoas para solucionarem seus conflitos, suas má comunicações e assim semeando a falta de comunicação e gerando consequências.
Por ser um assunto de grande ignorância a respeito do que é falta de comunicação e de pouco conhecimento sobre a violência e a violência mais sutil.
Grande problema sobre o tema foi demonstrar a critica ao quando descreve que a comunicação não violenta ocorre quando a maioria de nós não fazemos agressões físicas, não agridem, não xingam, etc, este constitui o principal objetivo deste trabalho. Para pesquisar a possível falta de comunicação que gera consequências e será a figura central, devendo evidenciar que não há diferença entre falta de comunicação e a comunicação não violenta. A comunicação não violenta não a exime de uma comunicação que gera consequências, e foi escolhida para essa pesquisa porque no livro, apresenta novos conceitos a respeito da violência que o apontam como um método novo de comunicação entre os seres humanos.
Apesar de ambas serem tratadas diferentes, e com objetivos distintos, que na verdade penso que deveriam ser confundidas uma vez que ambas tem ruído de comunicação entre as pessoas, uma só intensifica ainda mais diálogos já difíceis, e a outra repensa em um novo conceito sobre violência.
No decorrer do trabalho procura-se abordar sobre a falta da comunicação que gera consequências e da comunicação não violenta poderá gerar consequências.
O presente artigo analisa que a falta de comunicação vem crescendo dia a dia diante da sociedade e de relações sociais que se modificam a uma velocidade consideravelmente mais veloz que o crescimento pessoal de cada um. Diante desse impasse tornam-se necessárias novas formas de resolver a comunicação sem gerar consequências à sociedade em que vivemos.
A comunicação: Podemos dizer que a maioria das pessoas não se comunica, ou melhor, não costuma-se refletir sobre a comunicação que falta no nosso dia a dia. Estamos tão inebriados com a evolução da comunicação, que nos esquecemos de conhecer melhor e entender o outro e perceber quais as necessidades que ele tem e que necessita. Pensando em nossas próprias necessidades. Desta forma, entende que a comunicação é entender o outro, porque uma boa comunicação evita gerar novos conflitos e a judicialização.
Nesse sentido, percebe se que com o passar dos anos a forma como as pessoas se comunicam, nota-se nitidamente que não obterão êxito. Visto que, através do Poder Judiciário vem aumentando o acesso à Justiça através de processos por falta de comunicação e assim gerando uma comunicação violenta ou mesmo aquelas menos agressivas, que poderiam ser resolvidas, ou evitando seus próprios conflitos, e semeando a comunicação eficaz.
Finalizando, Marshall B. Rosemberg, assevera:
“[…] comportamentos comuns que nos impedem de estar presentes o bastante para nos conectarmos aos outros com empatia […] aconselhar; competir pelo sofrimento, educar, consolar, contar uma história, encerrar o assunto; solidarizar-se; interrogar; explicar-se e corrigir” (ROSENBERG, 2006, p. 135)
Portanto, merece ainda ser mencionada que esta foi à forma que o magistrado descreve sobre o que é comunicação na obra “Comunicação não Violenta”. A produção de texto descrito por ele e fortemente elaborado e digitado o que caracterizou a comunicação não violenta e nos mostra não só como nos conectamos com as nossas necessidades, mas também como ouvir o que está por trás daquilo que os outros falam, independentemente da maneira como se expressem.
“Temos quatro opções quando escutamos uma mensagem difícil: 1. Culpar a nós mesmos; 2. Culpar os outros; 3. Perceber nossos próprios sentimentos e necessidades; 4. Perceber os sentimentos e necessidades dos outros.” (ROSEMBERG, 2006, p. 206)
Fator que despertou a escrever este artigo no caso a falta de comunicação gera violência, ainda em conformidade com o autor mencionado, que relata que a comunicação não violenta busca novos conceitos a respeito da violência entre os indivíduos, pessoas, e ainda busca autoanalise e a repensar em conceitos e nos faz repensar no crescimento pessoal de cada um. Fez com que através desta obra podemos refletir a nos atentarmos o que realmente de fato a comunicação não violenta gera.
Conforme Marshall (2015), a realidade é que somos ignorantes a respeito do que é comunicação? o que é violência? Em relação a violência vemos como violência apenas aqueles atos externos que a maioria de nós nem faz:
“A cada escolha que você fizer, esteja consciente de que necessidade ela atende” (ROSENBERG, 2006, p. 190)
Julgamentos, criticas, exigências, todas essas coisas simples que fazemos o tempo todo no dia a dia, são espécies de atos violentos, pois causam sofrimento emocional nas pessoas. Se porventura desejo a morte de um agressor por exemplo, estou me utilizando da violência passiva. Quando defendo minhas ideias taxando todos os que tem opiniões contrárias as minhas de ignorantes, estou sendo violento, e realizando um julgamento das habilidades cognitivas dos outros.
Conceito: Comunicação a palavra comunicar vem do latim communice, que significa tornar comum a palavra comunicar vem do latim communicare, que significa tornar comum, repartir, dividir alguma coisa com alguém.
Assim significa quando nos comunicamos, estamos tornando algo comum, repartindo algo com alguém.
E o conteúdo da comunicação é a informação, outra palavra de origem latina que é originária do verbo informare, que significa dar forma. Assim, damos uma forma a um conceito e o transformamos em palavra, imagem, gesto e, com isso, comunicamos. (Novo Dicionário da Língua Portuguesa do autor Aurélio Buarque de Holanda Ferreira)
Em síntese pode-se dizer que a comunicação transforma a palavra dando forma e comunicando entre gestos, sons, olhares, mas, as partes nem sempre buscam suas próprias soluções para o conflito. Geralmente decidem promover um processo junto ao judiciário para que resolvam seus conflitos ao invés de buscar alternativas de solução de conflitos em processos de conciliação/mediação através do CEJUSC conforme lei 13.140/15 e a Resolução nº 125/2010, aprovada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
A comunicação não violenta obra essa que podemos dizer que é um novo método para ensinar, entender, compreender o outro, ou melhor, comunicar nossos desejos de uma forma mais clara, não tão obscura que não se faz entender e assim possa e fazer com que outro compreenda de fato o que desejamos. Assim dessa forma, nos permite enxergar e entender os desejos que não estão estampados, a fim de irmos ao ponto certo e atendê-los dentro do possível. No livro Rosenberg diz a respeito da violência que sofremos e também causamos aos outros todo dia. Um novo conceito para refletirmos e a repensar porque a comunicação de uma maneira geral entre as pessoas tornaram um ruído e ainda intensificou os diálogos que já eram difíceis tornaram-se insuportáveis. Na teoria conectar-se compassivamente uns com outros a princípio parece básico, mas na prática entender, comunicar e buscar as necessidades deles e as nossas sem gerar consequência é mais difícil. Acontece que não sabemos comunicar claramente nossos desejos e esses não serão atendidos logo, portanto, gera ressentimento, mágoa por falta de comunicação gera consequência, fato este que me fez escolher o tema em questão.
Conforme o Novo Dicionário da Língua Portuguesa do autor Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Violência.1 – Estado daquilo que é violento. 2 – Ato violento. 3 – Ato de violentar. 4 – Veemência. 5 – Irascibilidade. 6 – Abuso … De acordo com Rosemberg (2014, p. 28):
Violência trata basicamente de métodos de comunicação e dupla linguagem que nos permitem otimizar nossos relacionamentos de forma a conectar-nos compassivamente uns aos outros, buscando atender as necessidades de ambos. É mais que comunicar, é entender o outro, perceber que necessidades todos tem, e também nossas próprias.
A respeito do que é violência e o quanto somos ignorantes geralmente a vemos como violência apenas aqueles atos extremos que muitas vezes algumas pessoas chegam a agredir fisicamente, etc. No entanto, a violência poder ser mais sutil do que isso. Podendo ser uma crítica, exigências descabidas, julgamentos que fazemos o tempo todo, são espécies de atos de violentos, que causam sofrimento emocional nas pessoas. Acontece que geralmente não sabemos nos comunicar nossos desejos e, não sendo compreendidos, nossos desejos não serão realizados, e assim gera uma comunicação violenta por não se fazer entender. É preciso buscar conhecimento a respeito da violência que sofremos e causamos às pessoas diariamente. Neste sentido, todo individuo precisa fazer uma autoanálise e a repensar no seja no dia a dia, seja em casa, não transito, na escola, em qualquer lugar a violência está presente em nossas vidas. Todos os dias nos comunicamos e quando defendemos uma vitima e desejamos a prisão de um agressor, estamos utilizando a violência passiva. Entretanto, para ter uma comunicação não violenta é preciso entendermos melhor o outro e a nós mesmos, para nos comunicarmos de maneira clara e objetiva, fazendo com que o outro entenda melhor e então possa oferecer o que desejamos.
Da mesma forma é preciso entender os desejos por trás dos discursos dos outros, a fim de que possamos agir e atendê-los sempre dentro do possível.
Deverá sempre ter uma interação entre eles, porque existem problemas na comunicação, devido a situação que gerou violência, sendo fundamental que o individuo esteja preparado para demonstrar com conhecimento, e assim o fazem para comunicar ou negociar em qualquer parte do mundo.
Em uma comunicação ou negociação, o grau de confiança é importante, a sua relação pessoal com a outra parte é essencial, para obter um resultado para ambas as partes, porque comunicar ou negociar com alguém que não se conhece bem, não é tarefa fácil.
Faz-se também necessário que o comunicador / negociador tenha habilidade para solucionar problemas, tomar a decisão correta e assim alcançar os objetivos da negociação, que é chegar a um acordo aceitável entre as partes.
De acordo com William (2014, p. 13):
“O desafio não é eliminar conflitos, mas transformá-los”.
Comunicação é uma palavra derivada do termo latino “communicare“, que significa “partilhar, participar algo, tornar comum“.
O presente artigo trata de uma possível leitura de crítica da comunicação não violenta entre as pessoas. Fazendo uma análise e realizando um estudo que relaciona quando entre a comunicação e a violência se misturam em situações que acabam em processos a judicialização para resolver conflitos que são da comunicação violenta e da falta de comunicação que gera consequências propriamente jurídicas.
Toda comunicação busca um único objetivo, que é entender um individuo, compreender as necessidades aceitável das partes, porém na falta de comunicação ambos não chegam a um consenso solucionando a violência formada, gerando um problema onde não existia.
É importante ressaltar conforme Marshall B. Rosenberg (2004), relata a maneira como as faltas de comunicações ocorrem nas vidas dos indivíduos, seja em casa, em uma sala de aula, nas ruas, em trânsitos que acontecem no dia a dia.
Segundo a produção do texto descrito, durante o trabalho da comunicação não violenta foi digitado que caracterizou que se buscar um novo conceito a respeito da violência e fazer uma autoanalise e repensar e atender as necessidades de ambos e entender o outro a violência não traz conflitos.
No caso da violência, ainda em conformidade com o autor mencionado, diz que a comunicação não violenta pode ser mais sutil, agredir, xingar etc. entre eles. Enfim, fez com que através deste estudo refletir e nos atentarmos o que realmente de fato a comunicação não é violenta.
O autor vai discorrendo a todo o momento um novo conceito da comunicação. A comunicação e a violência podem se entrelaçar, sendo que ambas não trazem a mesma visão dos acontecimentos em uma comunicação de uma violência. Fazendo um paralelo entre violência e comunicação, entre as partes, com situações reais, vivenciadas nas ruas, no transito, em salas de aula ou salas de sessões de mediações no Brasil afora.
Para tanto, a falta de comunicação e a violência foi estudada com possível objetivo de todos se adentrarem nas falas, nos tons. A comunicação se realiza por meio de uma linguagem falada ou escrita, denomina-se comunicação verbal. É uma forma de comunicação exclusiva dos seres humanos e a mais importante nas sociedades humanas.
O tema proposto que vem com o sentido que a tanto a comunicação sem violência quanto a falta de comunicação em nosso país se não aprendermos a nos comunicar já dizia:
Abelardo Barbosa “chacrinha”
“Quem não se comunica se trumbica”.
Nesse estudo estabeleceu relações linguajar, tom da voz entre a comunicação seja ela não violenta, ou violenta gera consequências relatadas por diversas pessoas que vivenciaram suas experiências no judiciário.
Entretanto, o presente artigo posso afirmar que a comunicação não violenta não exime as partes de buscarem ao judiciário um “entendimento”, ou seja, uma solução entre os dois envolvidos no conflito que se encontram. E percebe-se que não fala que a falta de comunicação gera consequências, deixou grande lacuna pelo fato que comunicação sem violência não gera conflito, o que não é uma verdade.
Finalizando, a obra do escritor Marshall “comunicação não violenta”, fator esse que me fez refletir hoje, através da leitura que também me preocupei com futuros leitores comunicadores, mediadores ou não em observar e contextualizar de fato se sabemos comunicar.
Humano é uma palavra com origem no latim humanus e designa o que é relativo ao Homem como espécie. O ser humano distingue-se dos outros animais por agir com racionalidade. Possui grande capacidade mental e habilidade para desenvolver utensílios e adquirir conhecimento.
O indivíduo: tudo que o ser humano faz é comunicação bem complexa e podemos perceber muitas vezes um ruído nas relações interpessoais nas mais banais situações. Por exemplo, no relacionamento entre duas pessoas, quando uma delas chega com pão em casa. O modo ou melhor, o jeito como uma pessoa se expressa ao ver os pães pode gerar um conflito. Por isso, falamos da relação entre o que se diz e o que se quer dizer. A síntese é a mesma, a semântica vai acontecer a partir do tom que se dá a cada frase. Pense, com que tom cada uma das frases pode ser dita:
Com indiferença, com rispidez, ou com ironia etc.
Pão bonito
Comprou pão
Quanto pão
Para que tanto pão
Enfim, tudo o que falamos quer dizer algo em cada tom há uma comunicação.
De acordo com Doutora Gabriela Hardt (2018):
“Se falar neste tom comigo, vamos ter problema”
Neste sentido, podemos falar que o ser humano precisa comunicar, seja em casa, na escola, no trânsito, em qualquer situação a comunicação está presente. Diariamente, tomamos decisões baseadas nas comunicações, obtendo sucesso ou fracasso.
Entretanto, a comunicação só pode ser considerada bem sucedida quando ambas as partes observarem claramente suas intenções e suas posições que resolveram suas necessidades e atingiram seus objetivos lidando com as diferenças, conhecer como se comunica sem entrar nos méritos de outros países devido as suas diferenças culturais e costumes são essenciais para comunicar.
“De acordo com Martinelli (2004, p.91), ‘‘observância das diferenças culturais é fundamental para o sucesso em negociações internacionais”.
De acordo com Acuff (2004, p. 28):
Negociação é o processo de comunicação de mão dupla cujo objetivo é chegar a um acordo mútuo sobre necessidades e opiniões divergentes. Negociar significa persuadir, ao invés de usar força bruta. Além do mais, negociar quer dizer que o outro lado sentir-se-á satisfeito com o resultado da negociação.
Neste sentido, podemos falar que o ser humano comunica, seja em casa, na escola, no trânsito, em qualquer situação a comunicação está presente. Diariamente, tomamos decisões baseadas nas comunicações, obtendo sucesso ou fracasso.
Entretanto, a comunicação só pode ser considerada bem-sucedida quando ambas as partes acreditarem que resolveram suas necessidades ou atingiram seus objetivos lidando com as diferenças culturais, conhecer como se comunica também em outros países.
A partir disso, conclui-se que “De acordo com Martinelli (2004, p.91), ‘‘observância das diferenças culturais é fundamental para o sucesso em negociações internacionais”.
Partindo do princípio que cada país possui uma cultura diferente, desde a forma de falar, vestir, e são mais frios esses são fatores que compreendem sua formação cultural. As diferenças culturais aparecem em todos os tipos de atividades.
A comunicação é mais um fator a ser levado em consideração, pois em muitos casos pode ser uma barreira na negociação, devido a certos idiomas possuírem vários significados para uma só palavra, podendo causar desentendimentos.
Segundo Martinelli (2004, p. 62):
Mesmo em casos de culturas que falam a mesma língua, pode haver grandes diferenças de vocabulário, de pronúncia e de interpretações. Várias palavras podem ter mais de um significado, com sentindo diferentes ou até opostos de um país para o outro, o que pode causar muitas situações desconfortáveis para os envolvidos.
Pode-se concluir que tudo o que o um individuo – ser humano faz é comunicação, todos nós somos comunicadores, desde um gesto mais simples, de um beijo amoroso, ou um conflito entre países. Os conflitos surgem sempre a partir de uma comunicação inadequada, seja ela histórica ou momentânea. E na falta de comunicação gera violência com alguém que não se conhece, ou aquelas que convivemos no dia a dia.
Conclusão:
Creio que depois de todas as pesquisas realizadas e todas essas conceituações observadas para a construção desse artigo posso dizer que se iniciou com a intenção de tentar explicar com clareza o objetivo deste artigo para perceber que a falta de comunicação gera consequências e a comunicação não violenta também gera.
Esses “conceitos” estão ocorrendo, em trabalhos, artigos, livros na maior parte, porque, nesse curto espaço de tempo, a comunicação violenta vem crescendo dia a dia em todos os Estados e fez com que vários escritores, magistrados estejam publicando livros, artigos, de maneira que as mais variadas violências sendo divulgadas em notícias cotidiana. Num período em que o judiciário encontra-se muito sobrecarregado com um grande número processos circulando e denúncias aos montes de uma forma avassaladora.
Conclui-se que a comunicação é um fator essencial que pode ser utilizado como forma alternativa da solução de conflitos, pois a comunicação vai tentar entender as partes que poderão fazer com que estas se conscientizem e obtenham uma comunicação satisfatória por meio de comunicar e entender o outro. Todavia, devem ter um conhecimento sobre a comunicação com as pessoas e tentar resolver o conflito de violência através da mediação e só depois ingressarem com a ação, mas deixar como forma alternativa voluntária de solução de conflitos.
No Brasil, a morosidade do judiciário em entregar a prestação jurisdicional, é pertinente antes da apreciação do judiciário que lembrem que as partes podem procurar um mediador.
Com o presente artigo estudaram-se trabalhos, a leitura critica da comunicação não violenta do escritor que pode ser interpretada que a comunicação sem violência não gere conflitos maiores e que vem solucionar violências através de uma autoanálise como se solucionasse num passe de mágica a violência evitando o judiciário.
O tema falta de comunicação gera consequências, dando acesso ao processo judicial apesar de atualmente encontrar outras formas legais que tratam do assunto, vem constantemente suscitando novos processos de violência pela falta de uma comunicação.
Hoje não se pode esquecer-se de falar e aplicar a mediação com o Novo Código do Processo Civil (2015), sobressaiu na relação para soluções de conflitos das pessoas antes de adentrarem ao processo judiciário comum e aplicá-la.
Desta forma, trouxe para o presente trabalho, entendeu-se o quanto é necessário a comunicação entre as pessoas para o discernimento desta questão que por muitas vezes somos na realidade ignorantes a respeito do que é violência e, no entanto essa violência quando não há falta de comunicação encontra controvertida, elucidando com clareza, uma violência mais sutil.
A pesquisa trouxe para o presente artigo, onde se prestou a devida atenção que acerca do tema, sustentando assim, ao conceito a respeito da falta de comunicação que disciplinam o referente estudo.
Por fim, penso que por todo exposto neste artigo foram conseguidos algumas relevantes conclusões com relação à falta de comunicação que gera consequências e a começar entender que a violência ocorre quando uma das partes não se comunica de forma a ser fazer entender, ou melhor, não se comunicam e não se entendem. O conflito entre as pessoas se intensificam ainda mais, e muitos diálogos já difíceis tornam ainda mais impossíveis. Fator esse que me fez refletir hoje, através da leitura que também me preocupei com futuros leitores, magistrados, mediadores em observar e contextualizar que a falta de comunicação gera consequências nas maioria das vezes, tornam violentas e vão parar no judiciário.
Logo, pode-se concluir que todos nós somos comunicadores, porém é preciso estar preparado para comunicar sem violência em qualquer lugar do mundo.
Finalizando o presente artigo certo que podemos fechar que a falta de comunicação gera consequência e levam as partes gerarem uma “violência” entre os dois envolvidos no caso que se encontram. E percebe-se quando se fala em comunicação não violenta deixou a pensar que a comunicação não gere consequências, mas “violência” de fato leva o problema ao judiciário para resolver as violências geradas pelas partes.
Aos indivíduos, profissionais que busquem ter conhecimento a respeito da falta de comunicação e das diferenças e do não entendimento entre as pessoas e que possam semear o conhecimento da comunicação, do entender sem gerar consequências evitando um eventual processo conflituoso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACUFF, F. L. Como negociar qualquer coisa com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. 2. ed. São Paulo: Senac, 2004.
MARSHALL, B. Rosemberg. et al. Negociação Internacional. São Paulo: Atlas, 2004.
MARTINELLI, D. P.; et al. Negociação Internacional. São Paulo: Atlas, 2004.
WILLIAM URY. Como Chegar ao Sim. 3 ed. Rio de Janeiro: Solomon, 2014.
Acidentes de trânsito podem resultar em diversos tipos de prejuízos, desde danos materiais até traumas…
Bloqueios de óbitos em veículos são uma medida administrativa aplicada quando o proprietário de um…
Acidentes de trânsito são situações que podem gerar consequências graves para os envolvidos, tanto no…
O Registro Nacional de Veículos Automotores Judicial (RENAJUD) é um sistema eletrônico que conecta o…
Manter o veículo em conformidade com as exigências legais é essencial para garantir a sua…
Os bloqueios veiculares são medidas administrativas ou judiciais aplicadas a veículos para restringir ou impedir…