Ninguém é vazio bastante que não tenha
o que dizer. Todos os seres têm dentro de si algo significativo para
transmitir.
A transformação do homem bélico no
homem pacífico é um imperativo, que se impõe neste novo século e milênio que
tanto prometem, mercê das conquistas e proezas no campo científico.
O final do Século XX foi por demais alvissareiro e conduziu o ser humano para um universo
impensável, até há pouco. As conquistas científicas e tecnológicas afastaram-no
milhares de anos do homem das cavernas. Muito falta ainda, entretanto, para
desvendar os mistérios da Natureza e do seu próprio destino.
O conforto e as riquezas fizeram-no
esquecer as agruras e o medo com que enfrentava os estalos da natureza.
Tornaram-no sensível, desenvolveram-se as grandes civilizações que deixaram
marcas profundas e permitiram que ele se tornasse Deus por alguns momentos.
Apenas, por alguns momentos!
A energia nuclear não é mais segredo. O
cosmos está sendo dominado, pouco a pouco, tendo o homem já atingido a Lua e
outros planetas. O satélite foi até visitado por ele, há cerca de trinta anos.
O genoma produziu a revolução biológica, mas seus efeitos ainda estão
engatinhando. A reprodução, inclusive humana, via laboratório, tornou-se comum.
A clonagem já é realidade. O domínio da
vida sobre a morte não é mais mera quimera. A longevidade deixa de ser
manipulação de alquimistas. O ser bruto é substituído pelo ser espiritual.
Todavia, nem tanto, infelizmente.
A clonagem, como todas as descobertas,
tem seu lado bom e seu mal. Tudo, aliás, na vida, assim é.
O homem político e espiritual ainda não
ascendeu de todo ao mundo celestial da bem-aventurança e da verdadeira
compreensão.
Em plena aurora do terceiro milênio e
do Século XXI, o ser humano vê-se às voltas, com o que parecia estar
definitivamente sepultado: as guerras religiosas, raciais, étnicas, de opiniões
e o terrorismo ignóbil, sem rosto, mas tão desastrado quanto as
atividades bélicas tradicionais conhecidas.
E o terrorismo apresenta-se, sob
variada forma, felizmente, condenado por todo o gênero humano, do Ocidente e do
Oriente, de norte a sul, pois é injustificável e execrável, não se compadecendo
com a espiritualidade do homem a matança de seres humanos inocentes, sob que
pretexto for.
A informática, como as grandes descobertas
e a revolução tecnológica e espiritual, desbrava uma nova era para a
humanidade: o ingresso na idade de ouro espiritual e moral! A comunhão da
humanidade através da comunicação.
Não olvidemos que a INTERNET é o meio mais rápido e fascinante de comunicação e de participação
dos seres humanos, através do ciberespaço, permitindo que pessoas desconhecidas
se tornem fraternas, em questão de segundos, e os conhecimentos se
espraiem por todos os cantos do mundo, facilitando de vez o melhor entrosamento
humano.
Não obstante, está sendo praticado um
verdadeiro terrorismo nas comunicações, através do envio de vírus, execrável,
sob todos os aspectos, digno da mais severa repulsa e repreensão por todos os
governos e pela sociedade humana, pois a descoberta mais primorosa do final do
Século XX pode transformar-se num pesadelo sem retrocesso.
Pois bem, eu mesmo,
desde 11 de agosto último, deixei de utilizar-me da Internet, em vista desta
verdadeira praga de vírus, que vem infestando os computadores de todo o mundo,
para, somente agora, voltar a utilizá-lo, após tomar todas as precauções e
providências, para não ficar sujeito a perdas de arquivos de valor inestimável
para quem tem o ofício de escrever. Permaneci incomunicável por longos três meses.
Oxalá, os homens tomem juízo e utilizem
as grandes invenções somente para o bem.
escritor, poeta, jornalista, advogado, subprocurador-geral da Fazenda Nacional aposentado, especialista em Direito do Estado e metodologia do ensino superior, conselheiro e presidente da Comissão de Arbitragem da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Distrito Federal, juiz arbitral da American Arbitration Association, Nova York, USA, juiz arbitral e presidente do Conselho de Ética e Gestão do Centro de Excelência de Mediação e Arbitragem do Brasil, vice-presidente do Instituto Jurídico Consulex, acadêmico do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (diretor-tesoureiro), da Academia de Letras e Música do Brasil, da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal, da Academia de Letras do Distrito Federal, da Associação Nacional dos Escritores, da Academia Brasileira de Direito Tributário e membro dos Institutos dos Advogados Brasileiros, de São Paulo e do Distrito Federal, Entre suas obras, destacam-se: LITERÁRIAS: Hebreus – História de um povo, Orquestra das cigarras, ensaios, contos, poesias e crônicas. Crônicas e poesias premiadas. JURÍDICAS: Responsabilidade Tributária, Execução Fiscal, Medidas Provisórias (esgotadas), Medidas Provisórias – Instrumento de Governabilidade. Ensaios sobre Crimes de Racismo, Contratos Administrativos, arbitragem, religião. Condecorações e medalhas de várias instituições oficiais e privadas.
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