Ouvi na CBN, noticiário do dia 15/04/2006, na apresentação parece que de Vanessa de Sevo, com matéria de Marina Mello, de Brasília, sobre a resistência de algumas camadas sociais sobre Projeto de Lei que regulamenta a liberação de instalação de igrejas em ruas. Chegam a entender que tal assunto é de competência da Prefeitura, e por isto acreditam que não será aprovado. Já tem até lideranças de associações de bairros, paisagistas, etc., comentando pontos de vistas contrários, sob argumentos variados.
Ora, desde que mundo é mundo, e desde sua criação, somos sabedores da necessidade de se doutrinar os seres humanos; necessidade de fazê-los temeroso, pelo menos para com a Instituição Divina, já que o empobrecimento, o aparecimento de novas moléstias e/ou vírus os faz mais revoltosos, mais violentos, e menos amantes de suas próprias vidas, existências.
Chegamos a um momento tão crítico, que muito ouvi de cometedores de crimes que quando saem para suas investidas criminosas, vão sabendo dos riscos, vão sabendo que podem ser presos e até mesmo morrer. E sobre o risco de morrer, quase em sua totalidade me responderam enfaticamente: “Doutor, se morrer, morreu, no crime é assim. É eu ou ele”.
E ouvir isto, e saber sobre o assunto, sobre a necessidade de se criar muito mais Igrejas; e ver pessoas manifestando em sentido contrário. NÃO!
Não é hora de ser contra a criação de Igrejas, não é hora de ser contra a revalorização da espiritualidade, da crença na Instituição Divina, isto é valor basilar de todo Cidadão, e lamentavelmente não se tem fomentado tão Nobre forma de vida.
Ao certo, não se vai à Igreja com intenção de roubar, de matar, de desrespeitar qualquer norma de comportamento humano. E tampouco se sai de lá com temerosos pensamentos em mente.
Lá se aprende valores diferentes, valores tão mais Nobres que quaisquer outros, e mesmo o mal intencionado, desarma-se frente a explicações sublimes, oriundas de quem investido das vontades e crenças fortes em Deus.
Ser contra o aumento de Igrejas, a permissão de suas criações em números maiores, é como esquecer-se da necessidade de voltarmos muito mais a Deus que a nós mesmos. É esquecer-se do quanto mais precisamos de um mínimo de formação ética e moral, o que as sociedades não estão podendo dar a seus pares, de sorte que ainda nos resta a Igreja para tentar corrigir este erro.
Muitos erros urgem por ser reparados; a começar pela revalorização da evangelização; e depois por pregar ensinamentos de que “jeito no jeitinho” é coisa de ladrão covarde; que não tem coragem de assumir seus atos.
Claro que com isto erradicaríamos a corrupção __ Mal dos tempos _, e sem ela nossas vidas seriam muito mais reluzentes, e se voltados ainda mais a Deus, com certeza muito mais prazerosa ela a nós se apresentará.
Advogado, Poeta e Escritor, Doutrinador, Historiador, Colunista, Articulista, Palestrista, Ativista em direitos Humanos, etc… Especializado em Seguros, Responsabilidade Civil, Direito Civil e do Consumidor, Direito Criminal e Tribunal do Júri…
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