O número de pessoas inadimplentes cresce a cada ano. Leia o conteúdo para entender mais sobre o assunto!
Um levantamento promovido pelo Serasa realizado em março deste ano, mostrou que 63 milhões de brasileiros estão inadimplentes, o que representa cerca de 40,3% da população adulta do país. Só no ano de 2018, o número de pessoas que não conseguiram dar conta das dívidas foi de 62,2 milhões, este total é maior que a população inteira da Itália.
Já há alguns anos o país tem enfrentado grandes turbulências na economia, o que tem afetado a todos. Uma pesquisa realizada pela agência Hello Research apontou que os brasileiros, em geral, não acreditam em uma melhora econômica ainda para este ano. 74% dos entrevistados acham que a crise vai se estender e entrar em 2020, sem chances de melhora.
Diante do cenário atual, com tantas repercussões políticas, a recuperação econômica tem se mostrado tímida. Mesmo com o recuo de 12,3% do desemprego no primeiro trimestre de 2019, ele ainda atinge mais de 13 milhões de pessoas segundo dados divulgados, em maio, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O desemprego é uma das maiores causas do aumento da informalidade e o crescimento do índice de inadimplência. O Serasa Experian registrou até o momento 63 milhões de pessoas com o nome sujo ou com dívidas em atraso, este é um recorde desde o início da crise no país em 2016. Em nota, a instituição afirmou que o problema é o desemprego e o repique da inflação que resultaram na perda de renda do consumidor, impactando diretamente na inadimplência.
Houve também um aumento de idosos inadimplentes, pois os dados do Serasa revelam que os brasileiros com mais de 61 anos chegaram a 1,9 ponto percentual em relação ao ano passado. Dividindo por faixa etárias, as pessoas entre as idades de 36 a 40 anos somam um total de 48,5% de inadimplentes.
Ter dificuldades em lidar com o orçamento doméstico é uma realidade para a população do país, atualmente. Outro levantamento, agora realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil, revelou que quase 80% dos consumidores estão vivendo no limite do orçamento, sem possuir reservas financeiras para eventuais emergências.
Segundo especialistas em economia, a falta de planejamento é um erro que faz com que as pessoas não controlem as despesas do mês. A educação financeira é importante para evitar cair na inadimplência. Ao perceber que está com a corda do endividamento no pescoço, é importante primeiramente identificar quais são as dívidas.
Muitas pessoas não sabem o que estão devendo e até que estão negativadas ou quais são as dívidas e os valores de cada uma. Isso também é um erro, pois quanto tempo mais a dívida ficar no mercado, maiores serão as taxas de juros. Sem falar da restrição de ter o nome sujo, que vai dificultar sua vida financeira. Confira um passo a passo simples que vai ajudar você a se organizar e sair do vermelho.
O primeiro passo é consultar o banco de dados dos órgãos de proteção ao crédito, o SCPC e o Serasa. É possível fazer uma consulta online e gratuita para verificar a situação do seu CPF e se ele está incluído na lista de inadimplentes.
Se houver parcelas em atraso, referente a antigos acordos, o ideal é negociá-las juntamente com as que ainda não estão em protesto. Faça um acordo que cubra a dívida no total, com um pacote será possível conseguir maiores descontos. Então, faça uma lista com todos débitos (atualizados) que estão em aberto, negocie um por vez, pois se tentar pagar todos juntos pode ser que atrase os pagamentos novamente.
Esta é a fase das negociações, é preciso ter calma e foco. Entre em contato para descobrir valores atuais para parcelamento e para a quitação à vista, ouça a proposta e considere o montante. Caso os valores sejam muito altos e fora do seu alcance, a nossa dica é para não aceitar a primeira proposta, anote os valores, mas não feche um acordo, diga apenas que vai pensar em uma contraproposta.
Faça as contas dos valores pendentes e das suas condições atuais de pagamento, veja o que é possível pagar ou não. Trace uma meta e siga com fidelidade para se livrar de todas as dívidas dentro do tempo que estipulou. Acredite, isso é possível, basta ter foco e saber negociar.
Na grande maioria das vezes, contratar um empréstimo com garantia de imóvel para quitar dívidas pode ser uma ótima opção. Isso porque trocar uma dívida cara por uma dívida barata, e juros menores, traz muitas vantagens para o bolso do consumidor. Além disso, a modalidade oferece longo prazo para pagamento e juros de menos de 1% ao mês.
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