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Leonardo da Vinci e o Direito

Quando pensava estar aprendendo a viver, eu também estava aprendendo a morrer”.  Leonardo Da Vinci

No entendimento de Leonardo da Vinci, os olhos são a principal via do conhecimento. A visão se deixa iludir menos do que os outros sentidos. Para ele, deveríamos explorar o máximo a capacidade que os olhos têm de perceber a luz, a sombra, a posição e a distância, o movimento e o repouso das coisas. Ele foi o maior curioso da história humana. O mesmo vale para a advocacia: observar com a visão atenta às mudanças sociais, econômicas e tendências jurídicas para inovar sempre e estar à frente do seu tempo.

Leonardo da Vinci e o Direito são mais próximos do que se imagina. Hoje conhecem-se mais de 7 mil páginas ilustradas com tratados de anatomia, geometria, mecânica e medicina. Essa vitalidade intelectual do Da Vinci deve ser transposta para o advogado moderno. Criar projetos, envolver clientes, estudar projetos de lei e desenhar situações futuras são valiosas experiências para o profissional do direito tal qual um artista. Pontes de Miranda era outro expoente curioso, pois versou sobre filosofia, poesia, matemática e direito. Por isso, sua vasta curiosidade transformou-o no que ele foi: um homem único, diferenciado e respeitado.

Adquirir um conhecimento profundo pela natureza das leis, cruzando conhecimentos diversos e aplicando no cotidiano na relação com os clientes coloca o advogado em um patamar diferencial em relação à concorrência. E idade nada tem a ver com curiosidade intelectual. Leonardo, aos 15 anos, foi enviado para trabalhar como aprendiz no estúdio do grande desenhista Verrochio. Conta a lenda que ao desenhar um anjo em um dos quadros de Verrochio, ele mostrou ser tão melhor que o mestre desistiu de pintar de uma vez por todas. Isso significa que apesar de existirem 500 mil advogados no País e 45 mil novos bacharéis, sempre haverá virtuosidades entre eles. Saber atrair talentos para o seu escritório, como fazia o Dr.Pinheiro Neto, não é só uma bela habilidade, como a garantia do crescimento da banca.

Se o universo é regido por leis harmoniosas, uma carreira de sucesso também pode o ser. Talento, habilidade visionária são características inatas do inconformista jurídico. Brilho nos olhos, poder de oratória e escrita, administração do tempo e produção intelectual são a arte perdida da advocacia.

Cabe a você desvendar os intensos mistérios que transformam pessoas simples em visionários jurídicos.

 


 

Informações Sobre o Autor

 

Rodrigo Bertozzi

 

sócio da Selem, Bertozzi & Consultores Associados, especializado em escritórios de advocacia. Administrador e MBA em marketing. Escritor nascido em Franca (SP), é autor dos livros Elias Poe, Depois da Tempestade, Um Futuro Perfeito, O Despertar, Marketing Jurídico, A Reinvenção da Advocacia, Revolution Marketing Place e O Senhor do Castelo.

 


 

Equipe Âmbito Jurídico

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