O ano de 2005 está chegando ao fim, é hora de fazermos o balanço do que foi realizado, do que foi adiado e das perspectivas que teremos para o ano vindouro.
Na Política, vivemos um ano muito turbulento, escândalos atrás de escândalos, acusações e acusações, pouquíssima produção legislativa, overdose de CPIs, renúncias e cassações, e ainda um referendo, cujo resultado demonstrou a insatisfação da sociedade com as políticas públicas de segurança. As apurações não se encerraram sobre tantas acusações, logo, devem se estender para 2006, e outros capítulos podem surgir. No tocante à produção legislativa também não se espera muita coisa, afinal, será ano eleitoral, as disputas devem se acirrar, e o tempo poderá ser consumido nesses debates. É… de fato, nada animador.
Na Economia, 2005 foi um ano austero, o que não deixa de ser muito bom, considerando que se mostrou perene e estável ante a acentuada crise política que acompanhou todo o ano. Porém, alguma conseqüência seria inevitável, o PIB sofreu o seu abalo deixando- nos preocupados e reticentes quanto ao ano seguinte.
Até no esporte, escândalos de corrupção, disputas jurídicas no tapetão. Os brasileiros foram para o exterior; no Brasil, o astro é argentino, na Europa, o astro é brasileiro. Isso é globalização. Mas, para 2006 vem aí a Copa do Mundo, a expectativa é grande, em tese, somos os melhores, mas futebol é como a sentença do juiz, só dá para ter certeza no final, ao ler a parte dispositiva, aí teremos o resultado da peleja.
No Direito, algumas novidades, entre as quais destacam-se a implantação dos Conselhos Nacionais de Justiça e do Ministério Público, que já causaram algum alvoroço com suas deliberações, mexendo na delicada discussão do nepotismo, cujas reações já foram lançadas por parte considerável da magistratura.
Em 2006, está previsto um pacote de leis que deve alterar o processo, como já ocorreu com o agravo de instrumento, cuja alteração é comentada nesta edição da revista, levantando grande polêmica. Espera-se que as alterações sejam para melhorar o desempenho do Judiciário sem, contudo, comprometer o direito à ampla defesa.
Mas, nesse momento, o que desejo é que o Amor que incandesce mais forte nesse período de natal preencha seu coração de alegria, renove as suas esperanças, revitalize seus sonhos e ideais e o fortaleça para que possa remover as pedras que encontrar em seu caminho, a fim de percorrer 2006 com bastante saúde e indisfarçável felicidade.
E que Deus nos abençoe – hoje e sempre!
Advogado, sócio da Asdrubal Júnior Advocacia e Consultoria S/C, pós-graduado em Direito Público pelo ICAT/UniDF, Mestre em Direito Privado pela UFPE, Professor Universitário, Presidente do IINAJUR, organizador do Novo Código Civil da Editora Debates, Coordenador do Curso de Direito da UniDF, Diretor da Faculdade de Ciências Jurídicas da UniDF, Consultor das Nações Unidas – PNUD, Editor da Revista Justilex, integrante da BRALAW – Aliança Brasil de Advogados.
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