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Tributos tornam brasileiro semi-escravo do governo

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Recente estudo do IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – acendeu a luz vermelha sobre um assunto que é uma “caixa preta” do governo: o montante da arrecadação tributária sobre o contribuinte, considerando somente a arrecadação sobre o mercado interno brasileiro. O estudo denuncia, inclusive, possíveis erros de metodologias e incoerências nos vários cálculos ditos “oficiais”.

O estudo confirma o que todos nós já temos sentindo há muito tempo: uma esmagadora tributação sobre o cidadão e as classes produtivas: em 2004, o nível de tributação atingiu 40,28% sobre os bens e serviços produzidos e consumidos no Brasil!

Ou seja, de cada R$ 1.000,00 que eu e você produzimos para nossos cidadãos brasileiros, R$ 402,80 são destinados à manutenção do governo!

Então posso afirmar que eu e você somos “semi-escravos” de uma federação em que nascemos, pois o nível absurdo de tributação compromete nossos investimentos, retira nosso ânimo de trabalho e nos penaliza, a cada ano, com aumento de tributos. Até quando?

Juros altos, desperdícios de recursos, mordomias, corrupção, aumento de salários dos congressistas … o problema do Brasil está no Governo, e não em seu laborioso povo. Um governo que gasta mal, exige cada vez mais do cidadão um esforço para financiá-lo e, em troca não oferece um mínimo de benefícios em educação, segurança e saúde!

Recentemente, a sociedade se manifestou, e contrariando o espírito de passividade, típica do brasileiro, assumiu feroz guerra contra a MP 232, que aumenta violentamente tributos sobre a pequena empresa e os agricultores. Sinal que os semi-escravos não querem se tornar escravos – ou agimos agora, pressionando maciçamente o Congresso e o Executivo, ou não poderemos reclamar depois do leite derramado!

Nós, cidadãos do Brasil, contribuintes, estamos cansados de sermos esmagados pela máquina estatal, taxados de “sonegadores”, insultados pelas autoridades, desrespeitados em nossos direitos à saúde, educação e segurança, e exigimos do atual governo e dos futuros a REDUÇÃO DA CARGA FISCAL.

Caso contrário, proponho a RETIRADA dos seguintes trechos de nosso Hino Nacional:

E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,

Brilhou no céu da Pátria nesse instante

Se o penhor dessa igualdade

Conseguimos conquistar com braço forte,

Em teu seio, ó Liberdade,

Desafia o nosso peito a própria morte!

Liberdade para os brasileiros!

 


 

Informações Sobre o Autor

 

Júlio César Zanluca

 

Contabilista em Curitiba/PR

 


 

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Equipe Âmbito Jurídico

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