Cadê a tecnologia?

O desenvolvimento tecnológico passou rapidamente do vapor para a nanotecnologia. Os benefícios para os consumidores foram enormes, nossa vida foi facilitada em muito e o conforto proporcionado também. Será que conseguimos viver hoje sem um simples cotonete ou um fio dental? Essa indagação nos leva a refletir a respeito de alguns produtos que, inexplicavelmente, não conseguiram ainda agregar tais avanços.

Será que não existe uma tecnologia que permita a fabricação de liqüidificadores menos “barulhentos”? As batedeiras de bolo, os processadores de alimentos, as furadeiras elétricas, os secadores de cabelos, as serras elétricas etc, não poderiam fazer menos barulho ao funcionarem? Será que os chuveiros elétricos, os ferros de passar roupas, os fornos elétricos não poderiam consumir menos energia elétrica para funcionarem?

Lógico que já temos tecnologias suficientes para adequar melhor estes produtos, mas por que os fabricantes não as utilizam? Seria porque elevaria o custo destes produtos? Entendemos que a melhor  resposta não é esta, pois simplesmente poderia ser fabricado um liqüidificador como os atuais e outro sem os níveis de ruídos produzidos atualmente. O primeiro custaria algo em torno dos atuais cinqüenta reais e o segundo até o dobro deste preço, mas sem os inconvenientes mencionados.

O que se questiona, é não oferecer esta opção para o consumidor. Temos o direito de ter ofertado no mercado, produtos de qualidade e a globalização está se encarregando de estirpar deste, os produtos sem a propriedade desejada. As certificações de qualidade dos órgãos oficiais e das instituições privadas estão contribuindo para que essa melhora se acentue a cada dia.

O momento exige ousadia dos industrializadores e aquele que tiver a melhor idéia, com certeza, vai se sobressair no mercado de consumo. Entendemos que está na hora de se fabricar produtos simples e úteis com melhor qualidade, visando suprir estas inconsistências.

Os consumidores também devem fazer a sua parte, que é adquirir produtos aprimorados e exigir sempre novas tecnologias que facilite sua vida. Não é demais exigir um liqüidificador menos “barulhento”, um chuveiro elétrico que consuma menos energia etc. Assim o fazendo, temos a certeza de que em breve essas deficiências serão coisas do passado.

 


 

Informações Sobre o Autor

 

Antônio Carlos de Lima

 

Professor de Direito da UNIP e FASAM

 


 

Equipe Âmbito Jurídico

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