Advogado especialista em auxílio-doença

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O advogado especialista em auxílio-doença é o profissional habilitado para orientar, acompanhar e representar segurados do INSS que enfrentam dificuldades na concessão ou manutenção deste benefício por incapacidade. Esse tipo de auxílio é essencial para trabalhadores que, por motivo de doença ou acidente, ficam temporariamente impossibilitados de exercer sua atividade habitual.

Neste artigo, você vai entender tudo sobre o auxílio-doença: como funciona, quem tem direito, em que situações é importante contar com um advogado especializado e como esse profissional pode atuar para proteger os seus direitos.

O que é o auxílio-doença

O auxílio-doença é um benefício previdenciário pago pelo INSS ao segurado que estiver temporariamente incapaz de trabalhar devido a doença ou acidente, mediante comprovação por perícia médica.

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Esse benefício se divide em duas modalidades:

  • Auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença comum): voltado ao segurado afastado por doença não relacionada ao trabalho.

  • Auxílio-doença acidentário (espécie B91): destinado a trabalhadores afastados por acidente de trabalho ou doença ocupacional.

Desde a Reforma da Previdência (EC 103/2019), o valor do benefício passou a ser calculado com base em 100% das contribuições desde julho de 1994, e não mais com base nas 80% maiores.

Quem tem direito ao auxílio-doença

Para ter direito ao auxílio-doença, o segurado precisa cumprir três requisitos principais:

  1. Qualidade de segurado: estar inscrito no INSS e em dia com as contribuições;

  2. Carência: ter contribuído por, no mínimo, 12 meses, exceto em casos de doenças graves ou acidentes;

  3. Comprovação de incapacidade temporária: por meio de perícia médica oficial do INSS.

Trabalhadores empregados com carteira assinada, autônomos, MEIs, facultativos e até mesmo desempregados (dentro do período de graça) podem ter direito ao benefício, desde que atendam aos requisitos.

Quando procurar um advogado especialista em auxílio-doença

Embora o requerimento do auxílio possa ser feito diretamente no portal Meu INSS, há muitas situações em que contar com um advogado é fundamental:

  • Quando o INSS nega o pedido, mesmo com laudos médicos válidos;

  • Quando há interrupção indevida do benefício;

  • Dificuldades em agendar perícia médica ou obter retorno do INSS;

  • Quando o segurado não sabe quais documentos apresentar;

  • Em casos de doença ocupacional ou acidente de trabalho;

  • Quando é necessário ajuizar ação judicial para garantir ou restabelecer o benefício.

O que faz um advogado especialista em auxílio-doença

O advogado especializado atua na defesa dos interesses do segurado em todas as etapas, desde a orientação inicial até a fase judicial. Entre as principais atividades desse profissional, estão:

  • Análise de documentos médicos e contributivos;

  • Verificação da qualidade de segurado e carência mínima;

  • Requerimento de benefício administrativo e auxílio na reunião da documentação correta;

  • Impugnação da decisão da perícia médica do INSS;

  • Ajuizamento de ação judicial com pedido de tutela de urgência;

  • Acompanhamento da perícia judicial, com indicação de assistente técnico.

Benefício negado ou cortado: como o advogado pode ajudar

Infelizmente, é comum que o INSS negue ou encerre o benefício de forma indevida. Nesses casos, o advogado pode:

  • Solicitar revisão administrativa;

  • Apresentar recurso ao Conselho de Recursos da Previdência Social;

  • Ajuizar ação judicial com pedido liminar, para antecipar o pagamento do benefício;

  • Acompanhar perícia judicial e garantir um laudo técnico mais justo;

  • Pedir retroativos desde a data da solicitação inicial.

Exemplo prático: um trabalhador autônomo teve seu benefício negado por “falta de incapacidade”. Com apoio de um advogado, ingressou com ação judicial, apresentou laudos médicos atualizados, realizou nova perícia judicial e obteve não apenas o benefício, como também os valores atrasados.

Auxílio-doença e estabilidade no emprego

O trabalhador que recebe auxílio-doença acidentário (B91) tem estabilidade de 12 meses após a alta médica e retorno ao trabalho. Durante esse período, não pode ser demitido sem justa causa.

Se for demitido nesse período, o advogado pode ingressar com:

  • Ação de reintegração ao trabalho;

  • Ou ação indenizatória, caso a reintegração não seja possível.

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No caso do auxílio-doença comum (B31), a estabilidade não é automática. No entanto, se o trabalhador for dispensado doente, pode haver questionamento judicial com base em abuso de direito.

Diferença entre auxílio-doença e aposentadoria por invalidez

O auxílio-doença é temporário, concedido quando o segurado está incapacitado, mas com chance de recuperação. Já a aposentadoria por invalidez (hoje chamada aposentadoria por incapacidade permanente) é concedida quando não há perspectiva de retorno ao trabalho.

O advogado pode atuar para:

  • Converter o auxílio-doença em aposentadoria, se a incapacidade se tornar permanente;

  • Evitar retorno prematuro ao trabalho, garantindo a continuidade do tratamento;

  • Ingressar com ação judicial para revisão do benefício, se houver erro na classificação.

Documentos necessários para solicitar o auxílio-doença

A documentação é um dos pontos mais importantes. O advogado orienta a apresentação completa dos seguintes documentos:

  • Documento de identidade com foto e CPF;

  • Carteira de trabalho e comprovantes de contribuição ao INSS;

  • Atestado médico com CID, assinatura e tempo estimado de afastamento;

  • Exames, laudos, prontuários e receitas médicas;

  • Declaração do empregador, no caso de empregados formais.

Erros comuns, como atestados sem prazo de afastamento ou laudos incompletos, podem ser evitados com a orientação do advogado.

Como funciona a ação judicial de auxílio-doença

Se o INSS nega o benefício ou o encerra sem justificativa adequada, o advogado pode propor ação judicial. O processo geralmente inclui:

  1. Petição inicial com documentação e pedido de tutela de urgência;

  2. Nomeação de perito judicial para nova avaliação;

  3. Acompanhamento da perícia com assistente técnico;

  4. Apresentação de laudo e manifestação das partes;

  5. Sentença favorável ou negativa;

  6. Recurso, se necessário;

  7. Liberação dos valores retroativos por RPV ou precatório.

O prazo para conclusão pode variar, mas, com provas robustas, é possível obter liminar com concessão antecipada do benefício.

Direito a valores retroativos

Quando o benefício é concedido judicialmente ou restabelecido após recurso, o segurado tem direito aos valores retroativos desde a data do requerimento administrativo. O pagamento segue duas modalidades:

  • RPV (Requisição de Pequeno Valor): até 60 salários mínimos, com pagamento em até 60 dias;

  • Precatório: acima de 60 salários mínimos, pago em data prevista na Lei Orçamentária.

O advogado acompanha o cálculo do valor, corrige eventuais erros e solicita expedição da requisição de pagamento.

Quanto custa um advogado especialista em auxílio-doença

Os honorários podem variar conforme o tipo de atuação:

  • Na esfera administrativa, alguns profissionais cobram valor fixo ou percentual do benefício;

  • Na esfera judicial, é comum o advogado cobrar somente se houver êxito (honorários “ad exitum”);

  • Em muitos casos, o juiz condena o INSS ao pagamento de honorários de sucumbência, o que não onera o segurado.

É importante que o contrato seja transparente e siga a tabela da OAB da respectiva seccional.

Perguntas e respostas

Preciso de advogado para pedir auxílio-doença?
Não. O pedido pode ser feito diretamente no Meu INSS. No entanto, caso haja negativa, corte do benefício ou problemas com a documentação, o advogado é essencial.

É possível o advogado me acompanhar na perícia médica do INSS?
Não. As perícias do INSS são realizadas sem a presença de advogado. Mas na perícia judicial, é possível indicar um assistente técnico.

Fui demitido durante o recebimento do auxílio. Isso é legal?
Depende. Se o auxílio foi acidentário, há estabilidade de 12 meses. A demissão nesse período é ilegal e pode gerar reintegração ou indenização.

Recebo auxílio-doença e não consigo mais trabalhar. Posso pedir aposentadoria por invalidez?
Sim. O advogado pode requerer a conversão do auxílio em aposentadoria por incapacidade permanente, com base em laudos atualizados.

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Quanto tempo dura o auxílio-doença?
O tempo é definido pelo perito do INSS com base no tipo e gravidade da doença. Pode ser prorrogado caso a incapacidade continue.

Sou MEI. Tenho direito ao auxílio-doença?
Sim, desde que esteja contribuindo regularmente e cumpra os requisitos de carência e incapacidade.

Perdi a qualidade de segurado. Ainda posso pedir o auxílio?
Sim, se estiver dentro do chamado “período de graça”, que pode ser de até 36 meses em alguns casos. O advogado pode analisar sua situação.

Conclusão

O auxílio-doença é um direito fundamental do trabalhador brasileiro que se encontra temporariamente incapaz. Porém, muitas vezes, esse direito é negado ou suspenso injustamente, e o caminho para reverter essas situações exige conhecimento técnico e experiência.

O advogado especialista em auxílio-doença atua para garantir que o segurado tenha acesso ao benefício da forma mais rápida, justa e eficaz possível. Desde a orientação sobre a documentação até a defesa em juízo, esse profissional é um aliado indispensável na luta pelo reconhecimento de um direito tão essencial.

Se você está enfrentando dificuldades com o INSS, teve o benefício negado ou cortado, ou simplesmente quer ter certeza de que seu pedido será feito da forma correta, contar com um advogado especializado pode ser o diferencial entre ter seu direito reconhecido ou negado.

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