Advogado especialista em golpes financeiros

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Contratar um advogado especialista em golpes financeiros é a melhor forma de transformar prejuízo em reparação real: ele domina as leis penais e civis aplicáveis, identifica rapidamente onde o dinheiro foi parar, requer bloqueios judiciais de urgência e conduz o processo criminal e a ação de indenização com a prova certa. Ao longo deste artigo você entenderá como esses profissionais trabalham, quais normas protegem investidores e consumidores brasileiros, que estratégias funcionam para reaver valores desviados e como escolher o escritório que trará o resultado mais rápido e completo possível.

Panorama dos golpes financeiros no brasil

Nos últimos dez anos as fraudes de investimento cresceram de forma exponencial, impulsionadas pela digitalização bancária, pela popularização das criptomoedas e pelo baixo nível de educação financeira da população. Segundo levantamentos da CVM, estimam-se mais de R$ 40 bilhões captados ilegalmente apenas por esquemas de pirâmide entre 2020 e 2024. Paralelamente, o Banco Central registrou milhares de reclamações de phishing bancário e “golpe do boleto” com perda média superior a R$ 9 mil por vítima. Esses números justificam a demanda crescente por advogados especializados, capazes de navegar tanto na esfera criminal (para responsabilizar os fraudadores) quanto na cível (para recuperar o patrimônio).

Fundamentos legais que amparam a vítima

As principais normas utilizadas por um advogado especialista são:

  • Código Penal – estelionato (art. 171), crime contra o sistema financeiro (arts. 4º a 22 da Lei 7.492/86) e associação criminosa (art. 288).

  • Lei 12.683/2012 – lavagem de dinheiro, permitindo bloqueio e sequestro de bens.

  • Código de Defesa do Consumidor – responsabilidade objetiva de bancos e plataformas quando há falhas na segurança ou publicidade enganosa.

  • Lei 13.709/2018 (LGPD) – vazamento de dados que facilitem fraudes pode gerar dano moral coletivo.

  • Instruções da CVM – autuação de ofertantes sem registro e possível ressarcimento via Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos.

  • Marco Civil da Internet – guarda de registros que ajudam a rastrear IPs e autores.

Tipos mais comuns de golpes financeiros

Pirâmides disfarçadas de marketing multinível

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Prometem retornos fixos acima de 10 % ao mês mediante captação de novos “investidores”. O advogado aciona a CVM, pede bloqueio Sisbajud e acompanha o inquérito policial especializado.

Investimento fraudulento em forex e criptomoedas

Empresas estrangeiras sem autorização oferecem supostas operações em bolsas internacionais. Quando o site sai do ar, resta ao advogado rastrear transações blockchain, enviar letters rogatory e pedir cooperação da Interpol.

Phishing bancário e golpe do pix

Criminosos simulam páginas de bancos ou induzem a vítima a repassar código de segurança. A jurisprudência do STJ entende que a instituição financeira responde objetivamente se não demonstrar mecanismos antifraude.

Clonagem de cartão e golpe do motoboy

O golpista liga se passando por funcionário do banco e recolhe o cartão em casa. Advogado comprova falha de call-center terceirizado e pleiteia indenização por dano moral.

Fraudes em consórcio, factoring e antecipação de recebíveis

Empresas oferecem “compra premiada” ou crédito barato, exigem taxa de adesão e somem. Ação coletiva pode ser mais eficiente para diluir custas e pressionar bloqueios.

Golpes contra idosos

Estatuto do Idoso agrava penas e permite tutela antecipada para restituição imediata de valores essenciais à subsistência.

Responsabilidade civil e criminal dos envolvidos

O fraudador é responsabilizado diretamente, mas fornecedores de meios de pagamento, bancos custodiante e corretoras podem responder solidariamente se houve negligência na prevenção. Em pirâmides, os líderes respondem por estelionato e crime financeiro; divulgadores comissionados podem ser enquadrados como partícipes. Na esfera cível, todos integram o polo passivo para aumentar a chance de penhora.

Diagnóstico inicial: avaliando viabilidade

O advogado começa analisando:

  • cronologia da captação

  • documentos contratuais, mensagens e comprovantes de transferência

  • localização dos autores e patrimônio conhecido

  • possibilidade de rastreamento via blockchain analytics ou empresas de inteligência financeira

  • existência de fundo garantidor (MRP, FGC, FIDCs)

Esse diagnóstico define se vale a pena ação individual, coletiva ou pedido de habilitação em processo penal já em curso.

Coleta de provas digitais

Um erro comum é apresentar apenas prints de tela. Para ter força em juízo, a prova deve:

  1. Ser lavrada em ata notarial por tabelião.

  2. Conter cabeçalhos completos de e-mails para identificar IPs.

  3. Manter hash de arquivos para garantir integridade.

  4. Seguir cadeia de custódia se houver aparelho apreendido.

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O advogado especialista orienta o cliente a preservar celulares, extratos em PDF e logs de exchange antes que o fraudador tente apagar rastros.

Estratégias extrajudiciais

Antes de demandar, é possível:

  • Registrar reclamação no Banco Central ou CVM – muitas plataformas preferem acordo para evitar multa.

  • Notificar banco para ressarcir via mecanismo de devolução do Pix.

  • Enviar carta de cobrança ao influenciador que divulgou o investimento.

  • Firmar acordo de confidencialidade que garanta devolução parcelada vigiada por confissão de dívida.

Medidas judiciais urgentes

Quando há risco de dissipação de patrimônio, o advogado ingressa com:

  • Tutela de urgência para bloquear contas no Sisbajud.

  • Pedido de sequestro de bens imóveis no cartório.

  • Arresto de veículos e criptoativos via ABcriptochain.

  • Pedido de cooperação internacional se os valores estão em exchanges estrangeiras.

Decisões costumam sair em 24 a 72 horas, desde que bem fundamentadas.

Ação penal versus ação cível

Na esfera criminal o objetivo é punir; na cível, reaver valores. Ambas podem tramitar paralelamente. Vantagens do processo penal:

  • Força coercitiva para busca e apreensão.

  • Selos bancários quebram sigilo sob supervisão judicial.

  • Possibilidade de acordo de não persecução penal com ressarcimento integral.

Na cível:

  • Julgamento pode ser mais rápido quando o réu não oferece defesa.

  • É possível pleitear dano moral e lucros cessantes.

  • Não depende do Ministério Público, dando mais controle ao advogado particular.

Bloqueio e rastreamento de criptomoedas

Técnicas usadas:

  • Chain-analysis para seguir caminho até corretora centralizada.

  • Pedido de “freezing order” em jurisdição amigável (EUA, Reino Unido).

  • Injunção para exchange revelar dados KYC do usuário.

  • Conversão de stablecoins em real mediante cooperação da plataforma.

Participação da CVM e Banco Central

Advogado formula denúncia detalhada com prova de oferta pública sem registro e lista de vítimas. A CVM abre processo sancionador e impõe multa diária; paralelamente, a Superintendência de Relações com Investidores protegidos aciona o MRP para ressarcir até R$ 120 mil por CPF em certas hipóteses.

Litígios coletivos e ações civis públicas

Quando o golpe afeta centenas, o Ministério Público ou associações podem ajuizar ACP pedindo bloqueio global de bens e criação de fundo comum para rateio. O advogado particular pode atuar como assistente.

Compliance e prevenção para empresas

Escritórios especializados prestam consultoria a fintechs e gestoras de investimento:

  • due diligence de parceiros comerciais

  • implantação de KYC e monitoramento de transações suspeitas

  • treinamento de equipe em prevenção à lavagem

  • elaboração de política de atendimento para evitar responsabilidade objetiva

Contrato e honorários

Modelos usuais:

  • cota-litis sobre valores recuperados (20 % a 30 %).

  • valor fixo inicial para custear perícias e diligências.

  • cláusula de êxito escalonada conforme fase (acordo, sentença, execução).

Transparência evita litígio futuro entre cliente e advogado.

Como escolher o profissional certo

  1. Verifique registro na OAB e eventuais especializações em direito bancário ou mercado de capitais.

  2. Peça cases de recuperação efetiva, não apenas sentenças genéricas.

  3. Avalie equipe multidisciplinar (peritos forenses, contadores, analistas de blockchain).

  4. Exija plano de ação por escrito com prazos médios realistas.

  5. Desconfie de promessas de “dinheiro rápido” sem analisar provas.

Perguntas e respostas

Quanto tempo leva para reaver valores de um golpe?
Depende da rapidez do bloqueio inicial. Com tutela de urgência bem-sucedida, devoluções parciais podem ocorrer em 90 dias; execuções completas duram de 1 a 3 anos.

Posso processar o banco se caí no golpe do Pix?
Sim, quando houver falha de segurança ou atendimento que facilitou a fraude. A responsabilidade é objetiva.

O que fazer se o fraudador está no exterior?
Representação na Polícia Federal, cooperação via tratado internacional e ação civil com carta rogatória. Exchanges estrangeiras costumam cumprir ordens de congelamento em até 30 dias.

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É crime divulgar pirâmide sem saber?
Sem dolo não há crime, mas o divulgador pode responder civilmente pelos danos se lucrar com comissões.

Existe limite para bloqueio judicial?
O juiz pode bloquear até o valor do prejuízo acrescido de 20 % para custos e juros.

Posso pedir dano moral?
Sim. Tribunais têm fixado entre R$ 5 mil e R$ 50 mil conforme gravidade e impacto emocional.

A CVM ressarce todo prejuízo?
Não. O MRP cobre determinadas operações e valores máximos; demais perdas dependem de ação própria.

O advogado pode atuar também como assistente de acusação?
Sim, proporcionando ao cliente influência maior sobre a ação penal.

Como provar lavagem de dinheiro?
Rastreamento de múltiplas contas, uso de laranjas e conversão em cripto são indícios fortes; perícia financeira é decisiva.

Golpes com IA e deepfake têm amparo legal?
Mesmo sem lei específica, aplicam-se estelionato e dano moral; a prova pericial de áudio ou vídeo adulterado é essencial.

Conclusão

Golpes financeiros evoluíram, mas a legislação brasileira oferece instrumentos robustos para proteger vítimas. Um advogado especialista conhece o caminho das pedras: diagnostica a fraude, coleta a prova certa, requer bloqueios imediatos, articula-se com CVM, Banco Central e autoridades internacionais e, por fim, obtém sentença que devolve não só o capital, mas também os danos morais e lucros cessantes. Investir nesse apoio jurídico significa transformar desespero em estratégia, recuperar patrimônio e, de quebra, ajudar a desmantelar organizações que lesam milhares de pessoas todos os anos.

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