Como ficam os dados no pós-pandemia?

A fim de garantir a integridade das informações armazenadas, as empresas devem reconhecer pontos de melhoria e olhar com cuidado para um mercado externo em constante evolução

Não é de hoje que se discute a transformação dos dados em objetos de valor operacional inquestionável. No entanto, com o advento do coronavírus e o impacto causado pela pandemia global, o papel exercido por soluções de automação ganhou teores de urgência na medida em que se mostrou preponderante para a continuidade das atividades em meio à crise instaurada. Essa resposta tecnológica aos efeitos provocados pelo vírus, de certa forma, simbolizou uma entrada forçada de organizações à era digital, remodelando processos e concedendo uma nova abordagem estratégica para a gestão corporativa.

Com todos os benefícios evidenciados através da inovação, é necessário compreender o que realmente muda daqui para a frente, apontando para os próximos meses como oportunidades únicas de se recuperar estruturas empresariais fragilizadas pelo período atípico que passamos. A tecnologia não é somente um agente de contenção a adversidades, mas um elemento fundamental para que o potencial das equipes seja explorado com assertividade, redirecionando funções e amplificando o poder de decisão. Como ficam os dados no pós-pandemia? A resposta pode variar de acordo com o comportamento adotado por sua empresa, mas alguns tópicos se destacam entre os demais.

 

O protagonismo do departamento de TI

A concepção do empresariado quanto à área de Tecnologia da Informação tende a mudar. Isso tem refletido em mudanças cada vez mais recorrentes nos últimos anos. Ainda assim, grande parte das empresas permanecem no campo da validação manual, fundamentando seus procedimentos em métodos antiquados, que tomam o tempo hábil dos profissionais e flertam com erros perigosos para a saúde fiscal da organização. Essa realidade que persiste no cenário empresarial não deve ser compelida com qualquer tipo de condenação. Ela existe, teve seu valor e hoje precisa ser aprimorada através da conscientização de que existem alternativas melhores no mercado.

É justamente nesse sentido que se mostra indispensável o investimento em um ambiente digital consolidado, unificando armazenamentos de dados e atribuindo o respaldo técnico ideal para que as equipes trabalhem sem preocupações, aproveitando análises extraídas com base em informações validadas. A troca é sentida no dia a dia e coloca o material humano em um patamar estratégico elevado.

 

LGPD de volta à pauta: sua empresa está preparada?

Atualmente, discutir a segurança informacional sem passar pela vigência da Lei Geral de Proteção de Dados é quase uma missão incompleta. Após meses de postergação pelo foco compartilhado na pandemia e suas consequências pesadas, a tendência é de que a LGPD volte a protagonizar um processo de transição das empresas para um novo estágio de maturidade fiscal. Dessa vez, a criação de uma cultura interna favorável à transparência, privacidade e consentimento dos clientes habita o campo da obrigatoriedade. E a presença da máquina surge como método seguro para contemplar esse imediatismo.

No mês de março, um levantamento realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) expôs a delicadeza do quadro no país. Somente 38% das empresas se encontravam em conformidade com o texto previsto pela legislação. Essa constatação negativa vai de encontro à importância de se inserir a LGPD no cotidiano das corporações, gradualmente, sob a tutela de ferramentas apaziguadoras.

 

Dados centralizam mudança de mentalidade operacional

Com tantos objetivos colocados à mesa, os dados personificam os melhores insumos para lidar com essas variáveis. Se pararmos para expandir as possibilidades que o uso analítico de informações proporciona para o gestor, encontramos situações preditivas em relação ao comportamento do cliente, uma tomada de decisão mais assertiva e uma iminente valorização dos profissionais envolvidos em processos diários. Se a experiência do cliente, bem como a produtividade e a segurança fiscal são finalidades comuns ao que você deseja para a sua empresa, os dados precisam fazer parte de seu planejamento estratégico.

A mudança de mentalidade é complexa e exige um desdobramento interno capitaneado pelos que detém o poder de decisão. Estruturar e fornecer uma capacitação técnica para o setor de TI não é sinônimo de diminuir a participação das pessoas ou ofusca-las, mas de oferecer um espaço consolidado para o crescimento das equipes. O pós-pandemia continua repleto de desafios e obstáculos ligados à recuperação empresarial, e o profissional, unido ao trunfo da tecnologia, tem todas as condições de retornar à normalidade com excelência.

Qual é a sua opinião sobre a situação dos dados no pós-pandemia? Participe do debate e faça essa reflexão!

 

DSC 4202*Luiz Penha é founder e COO da Nextcode. Com vasta experiência em Infraestrutura de TI e segurança de dados, o executivo possui mais de 11 anos de experiência na área.

Sobre a Nextcode

As empresas que realizam o processo de onboarding por meios digitais, cada vez pediam por tecnologias mais seguras e eficientes. Ou seja, o meio de cadastramento, envio de documentos e primeira relação de empresa-cliente, que agora é feito online, precisa de uma garantia de relações confiáveis entre duas partes, cliente e empresa. O processo de onboarding digital resulta em diversos fatores positivos, como a maior abrangência de clientes, escalabilidade, economia de verba humana, maior agilidade e precisão, e diminuição de erros humanos. Os serviços da Nextcode realizam o processo de onboarding digital.

 

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