E ai, conversando com um ex-presidiário; ele me disse:

“__ A gente não teve oportunidade de pensar nos negócios que o senhor pensa né doutor!? A gente não teve educação suficiente para ser estudado; os nossos pais até tentaram, mas de tanto sofrer, e não ter mais esperança de alcançar o sonho de uma vida melhor com o que é honesto, não se resiste e cai no crime. Por necessidade, ou por falta de esperança, falta de sonho numa vida melhor! É o correr o risco diariamente para poder sobreviver; ou morrer, se não der certo!… _”

Pois é; e depois, prestei atenção no profissionalismo, na retidão de caráter e qualidade no atendimento de um funcionário do Metrô São Joaquim em São Paulo. Um exemplo a ser seguido. Daqueles que nem tem como aceitar “caixinha”, ainda que em centavos (_O troco já é devolvido contado _), ‘tão famosa no país a título de ‘barganhas disfarçadas’.

E o cheiro gostoso do Metrô; lá dentro você se sente perfumado com o aroma de uma empresa próspera; que estão querendo privatizar numa das mil e umas barganhas futuristas e aventureiras. E com certeza o Metrô de São Paulo é uma demonstração de que: “nem só da barganha” se consegue “se dar bem” nos negócios. Aliás, muito pelo contrário!

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São as administrações que mostram claramente ser possível o correto. Ser viável o certo; e trilharem outros caminhos. Não os seguidos pelos adeptos, lamentável e dolorosamente, da corrente do: “quanto pior melhor”.

E olhas que temos deles aos montes!

Mas e do ex-presidiário? O que tem haver?

Diferença de administração! Não necessariamente a responsável pela custódia do preso que pensa desta forma! Mas de uma administração que, conforme as palavras do próprio acima transcrito, “não teve educação suficiente para ser estudado”, e mesmo que estudado, com certeza não está tendo a oportunidade de ter um emprego, de ter uma renda, propiciadora de um mínimo de dignidade, humana, social e até existencial; pois infeliz do homem sem o maldito dinheiro que, como dizem em gracejos: “Não compra felicidade! __ Manda buscá-la _”.

E daí… Conclusões que se chega é que, muito ainda há que ser mudado, e pensar que eles conseguirão, como estão fazendo; enchendo cadeias de seres humanos; é até estúpido de se cogitar. Não é à-toa se justificar o aumento da criminalidade parlamentar, com o aumento da ignorância e deseducação nacional. Como o exemplo de São Paulo, que proibiu os professores de reprovar alunos!

E sempre se ouviu que: “Povo burro! Políticos felizes!”; respeitadas as exceções, a quantidade de envolvimento em ilegalidades faz toda uma Casa não merecedora; lamentavelmente; da credibilidade e fidelidade que deles se precisa. Não se esquecendo que eles precisam da mesma forma que nós. Eles têm famílias aqui que certamente seriam beneficiadas com o crescimento nacional, ao invés de seus crescimentos pessoais e “endeusamentos pelas imediatas fortunas”.

Mas há de melhorar; e isto ocorrerá no dia em que:

1. O Legislativo tiver tempo de revisar Leis ao invés de criar leis absolutamente sensacionalistas, como o foi o caso da Lei do Crime Hediondo e outras;

2. O Executivo tiver tempo de cuidar dos problemas internos do País, sem se preocupar com o “vento frio” que poderá fazer amanhã na China; ou o repentino humor matinal do Presidente dos Estados Unidos. E pensar mais no Povo; na necessidade de hoje; na fome do irmão agora e não a futuros como os medidos pelo FMI para a cobrança de seus créditos; “anistiáveis”…

Mente vazia é moradia do satanás! “__ E o estomago então!? _

3. O judiciário tiver a dignidade de se fazer respeitado, e demonstrar aos executores que um país com um judiciário tão moroso, afugenta credores que, entendem ser interminável uma relação contratual, se ela tiver que ser decidida no Judiciário. E o problema do Judiciário é de fácil solução! Facílima solução!

TUDO SE MODERNIZA. SÓ NÃO A JUSTIÇA! E SUAS ESTRUTURAS!

E como não associar a falta de evolução e crescimento ao posicionamento dos juizes!? E é sabido que eles se modernizam. E muito. Mas o arcaísmo acaba por sucumbir-lhos. Lamentavelmente!

E como o dissera a AMB: Senhores Juizes: modernizem-se para os novos tempos.

 


 

Informações Sobre o Autor

 

Arnaldo Xavier Junior

 

Advogado, Poeta e Escritor, Doutrinador, Historiador, Colunista, Articulista, Palestrista, Ativista em direitos Humanos, etc… Especializado em Seguros, Responsabilidade Civil, Direito Civil e do Consumidor, Direito Criminal e Tribunal do Júri…

 


 

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