*Mayk Souza
Com aumento de 4,31%, a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), encerrou o ano de 2019 acima do desempenho obtido em 2018, quando o IPCA foi de 3,75%. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A meta estabelecida de inflação para 2019 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) foi de 4,25%, mas com margem de variação de 1,5 ponto, ou seja, o IPCA poderia ficar entre 2,75% e 5,75%.
De todos os segmentos avaliados, apenas artigos para residência tiveram redução dos valores, com variação de – 0,36% no custo final.
As carnes aumentaram muito no final de 2019, elevando o custo de alimentação em 6,37%, maior alta identificada pelo IPCA 2019.
“O destaque ficou com as carnes, cuja variação acumulada no ano foi de 32,40%, com a maior parte do aumento nos preços concentrada no último bimestre (27,61%)”, disse Pedro Kislanov, gerente do IPCA.
Uma das recomendações para reduzir o efeito da inflação no bolso do consumidor é realizar uma pesquisa de preços antes de efetivar uma compra.
Por exemplo, os brasileiros podem criar uma tabela para analisar o custo final de itens como material de construção, material escolar e transporte para avaliar itens que podem ser eliminados ou mesmo como conseguir melhores valores.
Alguns sites permitem subir uma lista de itens e monitorar com frequência para saber qual é o melhor fornecedor.
Por exemplo, se você for construir ou reformar, a inflação no segmento de construção civil foi de 4,03%. Para evitar esse impacto no bolso é possível usar o site Concreto Usinado, onde é possível pesquisar por concreto em SP ou outras regiões do país para encontrar os melhores fornecedores e os menores custos.
Isso ajuda a ter uma noção do preço médio praticado no setor e ter uma economia final na obra.
*Mayk Souza (MTb 49.617/SP)