Lombalgia: mais de 600 milhões sofrem com o problema

Um total de 619 milhões de pessoas sofrem com lombalgia, um tipo de dor que causa sensação de formigamento nas costas, desconforto ao sentar ou levantar. O número corresponde a 10% da população mundial, mas tende a aumentar de forma gradativa. As informações são do estudo Global Burden of Disease (GBD), publicado no The Lancet Rheumatology, em junho.

 

De acordo com a pesquisa, até 2050, o número de pessoas com a forma crônica da condição chegará a 843 milhões, representando o aumento de 36% do número atual. O levantamento afirma, ainda, que 80% da população deve ter, pelo menos, um episódio de lombalgia aguda na vida.

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Segundo o Ministério da Saúde, o problema pode ser originado por diferentes motivos e afetar tanto homens, quanto mulheres. A lombalgia atinge a região lombar, parte inferior da coluna vertebral perto da bacia. A condição não é caracterizada como uma doença e, sim, um tipo de dor que merece atenção e cuidados. 

 

 

Há diversos métodos para o tratamento. A massagem é uma opção fisioterapêutica citada, frequentemente, em estudos científicos como uma aliada para a saúde da coluna. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos e, nos mais graves, a intervenção cirúrgica. 

Conheça as causas e os tipos de lombalgia

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a condição, frequentemente, está relacionada a um problema postural, o que significa que é causado por uma má posição ao sentar, deitar, se abaixar ou carregar algum objeto pesado. 

 

No entanto, o órgão alerta que a lombalgia também pode ser originada por inflamação, infecção, escorregamento de vértebra, hérnia de disco, artrose e, até mesmo, questões emocionais. Por isso, a orientação é que, a partir dos primeiros sintomas de desconforto, o paciente procure o auxílio médico para o diagnóstico do quadro.

 

A condição pode se manifestar de duas formas: a aguda é caracterizada por dores fortes que aparecem, subitamente, após um esforço físico, sendo mais comum na população jovem. Já a crônica é uma dor não tão intensa, mas permanente.  

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), apesar de não ser considerada uma questão grave de saúde, a lombalgia está entre as principais causas de incapacidade em todo o mundo. 

Massagem pode ser uma das formas de tratamento 

 

Em muitos espaços de fisioterapia em São Paulo e outras regiões no país, a massagem fisioterapêutica é oferecida como um dos métodos conservadores para aliviar as dores nas costas, incluindo a lombalgia. A técnica pode ser combinada com exercícios e alongamentos para relaxar os músculos e liberar hormônios que promovem o alívio dos sintomas. 

 

Segundo artigo acadêmico da pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Sara Ferreira, a massagem aumenta a circulação sanguínea, melhorando o fornecimento de nutrientes e oxigênio para os tecidos musculares. O processo acelera a recuperação e a redução de inflamações que causam dores. Além disso, a manipulação dos tecidos ajuda a liberar pontos de tensão, restaurando a mobilidade e a flexibilidade.

 

O estudo pontua que, por meio do toque, a massagem estimula a liberação de endorfina e serotonina, dois hormônios responsáveis pela sensação de prazer e relaxamento, diminuição da liberação de cortisol, melhoria do sono e aumento da produtividade no trabalho. 

 

Outro benefício apresentado pelo artigo científico dos pesquisadores da Faculdade Multivix, Amanda Baudson, Taísa de Araujo, Flávia Fernanda e Eduardo de Almeida, é que as massagens terapêuticas podem auxiliar no alívio do estresse e da ansiedade.

 

Os profissionais que realizam o método aprendem princípios importantes para a sua eficácia. Há curso de massagem em São Paulo e outras regiões do país com foco em técnicas específicas. Dessa forma, antes da massagem, o problema do paciente é avaliado a fim de traçar um plano de tratamento individualizado para promover o alívio da dor. 

 

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Além da massagem, os profissionais podem indicar alongamentos, exercícios de fortalecimento da musculatura e técnicas de relaxamento, como Yoga, para reduzir a tensão muscular e auxiliar nos resultados. 

 

De acordo com o Ministério da Saúde, além da massagem terapêutica, o tratamento pode incluir o uso de analgésicos, anti-inflamatórios, prática de RPG e, em alguns casos, as intervenções cirúrgicas, variando de acordo com cada caso.

Saiba o que é, quais são as causas e as possibilidades de tratamento.

 

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