Os métodos interdisciplinares aplicados à educação ambiental no contexto escolar: estudo de caso com professores do 5º ano do ensino fundamental das escolas estaduais de Unaí/MG

Resumo: Este trabalho aborda a metodologia usada pelos professores para o ensino da Educação Ambiental no cotidiano dos alunos, educação esta que é indispensável nos dias atuais, pois a natureza esta em constante transformação e com o passar dos tempos à evolução humana esta provocando sua destruição. Assim, é preciso que a sociedade esteja ciente que é necessário buscar uma Educação Ambiental que seja capaz de despertar a curiosidade, o prazer em criar, recriar e fazer com que pequenas atitudes no presente, provoquem grandes feitos no futuro. Sem dúvidas a Educação Ambiental é essencial a todos, sendo a escola o local onde o aluno adquire os primeiros conhecimentos para então desencadear atitudes favoráveis ao meio ambiente e o professor. Diante destes fatos, é de grande importância a presença do professor neste processo, pois o mesmo é o responsável por despertar um sentido crítico questionador no aluno. Nasce assim, o presente trabalho acadêmico que busca abordar a Educação Ambiental em seu contexto escolar, devendo este ensino acontecer de forma dinâmica e criativa. Assim, é observada a importância do professor no contexto, pois este deve atuar como mediador, ajudando o aluno a perceber as causas dos problemas ambientais, sendo fundamental o emprego de diversas metodologias. Afinal de contas, aprender a cuidar do planeta e fazer com que cada ser humano se torne autor e ator da própria história, sabendo que por menor que seja a atitude para com a natureza, referidas atitudes também estarão contribuindo para fazer a diferença.

Palavras chave: Educação Ambiental. Metodologia. Capacitação Professor.

Resumen: En este trabajo se discute la metodología utilizada por los docentes para la enseñanza de la educación ambiental en la vida diaria de los estudiantes, la cual es un requisito indispensable a la educación hoy en día, porque la naturaleza está en constante transformación y al paso del tiempo la evolución humana está provocando su destrucción. Por lo tanto, es necesario que la sociedade estea consciente de que es necesario buscar una educación ambiental para poder despertar la curiosidad, el placer de crear, recrear y hacer pequeñas acciones en el presente, haciendo grandes cosas en el futuro. La educación ambiental es sin duda esencial para todo el mundo, y la escuela donde el estudiante adquiere el conocimiento de primera y luego desencadenar actitudes favorables al medio ambiente y el profesor. Ante estos hechos, es de gran importancia la presencia del profesor en este proceso, ya que es responsable de despertar un sentido crítico questionador del estudiante. Así nace, esta obra académica que trata de abordar la educación ambiental en el contexto de la escuela, esta enseñanza debe pasar de forma dinámica y creativa. Por lo tanto, se observa la importancia del docente en el contexto, ya que debe actuar como mediador, ayudando al estudiante a entender las causas de los problemas ambientales, es fundamental el uso de diferentes metodologías. Afinal, aprender a cuidar del planeta para que todo ser humano se convierta en actor y autor de su misma historia, sabiendo que no importa lo pequeña que sea la actitud hacia la naturaleza, estas actitudes también estarán ayudando a hacer la diferencia.

Está com um problema jurídico e precisa de uma solução rápida? Clique aqui e fale agora mesmo conosco pelo WhatsApp!

Palabras clave: Educación Ambiental. Metodología. Formación del Profesor.

Sumário: Introdução. 1 Meio ambiente e a educação ambiental: reflexões iniciais. 1.1 Ambiente: conceito e fundamentos. 1.2 Educação ambiental: aspectos importantes. 1.3 Evolução histórica da educação ambiental. 1.4 Educação ambiental no Brasil. 1.5 Política Nacional de Educação Ambiental (Lei n.º 9795/1999): aspectos importantes. 2 Educação ambiental no contexto escolar e o papel do educador. 3 Formas de ensino da educação ambiental e o estudo da interdisciplinaridade na educação ambiental. 4 Metodologia. 5 Resultados: discussão e análise. Considerações finais. Referências.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como tema A Educação Ambiental no contexto Escolar: Estudo de caso sondando como os professores do 5º ano do ensino fundamental abordam a educação ambiental no cotidiano dos alunos.

Nota-se que, a natureza está em constante transformação e com o desenrolar dos tempos, a própria evolução humana está acarretando sua destruição, pelas suas atitudes contraditórias à preservação ambiental, necessária à sobrevivência na esfera terrestre.

A sociedade deve estar ciente de que é o momento de se buscar a “educação ambiental”, uma educação que seja capaz de despertar a curiosidade, o prazer em criar, recriar e fazer com que pequenas atitudes no presente, provoquem grandes colheitas no futuro.

Precisa-se aprender a cuidar do planeta, fazer com que cada um, professor e aluno, se tornem autores e atores da própria história, sabendo que por menor que seja o gesto colaborador para com a natureza, estarão também contribuindo para fazer a diferença.

Assim, o presente trabalho tem como fundamento a seguinte problemática: Quais os métodos interdisciplinares aplicados à educação ambiental no contexto escolar dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental das Escolas Estaduais de Unaí Minas Gerais?

Para alcance de soluções ou respostas para a problemática apontada acima, a presente pesquisa tem como objetivo conceituar educação ambiental e abordá-la no contexto escolar, levantar metodologias para sua aplicação, relacionar educando e educador na construção do processo de educação ambiental e apresentar sua importância na esfera escolar, portanto propõem estimular o conhecimento e a prática de novos meios alternativos para a educação ambiental.

Com a evolução do ser humano, surge necessidade de facilitar a vida, as grandes invenções e os avanços tecnológicos e com isso as consequências do consumo sem necessidade e a poluição que cresceu exageradamente. Hoje se vive em um mundo onde a reutilização e preservação é de fundamental importância para sobrevivência.

Um caminho que pode ser seguido é conscientizar os educandos a fazer com que tenham conhecimento das causas e consequências e, assim, estes serão capazes de questionar a situação problema e buscar possíveis decifrações. É preciso formar pessoas críticas que estejam sempre na busca por um mundo melhor, vivendo em harmonia com o meio ambiente.

A estruturação desse trabalho foi dada em três grandes capítulos nos quais foram apresentados os principais conceitos sobre o tema meio ambiente e educação ambiental, bem como a aplicação desta educação ambiental no contexto escolar, para assim, chegar às formas de ensino da educação ambiental e aplicação desta educação de forma interdisciplinar.

Como se trata de um estudo de caso, buscou-se através de um questionário definir como é o ensino da educação ambiental aplicada pelos professores do 5º ano do ensino fundamental, definindo assim, como está sendo aplicada a interdisciplinaridade, essencial à temática, nas Escolas Estaduais localizadas em Unaí/MG.

1 MEIO AMBIENTE E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: REFLEXÕES INICIAIS

1.1 AMBIENTE: CONCEITO E FUNDAMENTOS

A expressão meio ambiente foi utilizada pela primeira vez pelo naturalista francês Geoffroy de Saint-Hilaire em sua obra Éstudes progressives d’um naturaliste, de 1835 (MILARÉ, 2009).

Primeiramente, para falar em educação ambiental é preciso saber o significado de meio ambiente. Para Reigota (1998) meio ambiente é um lugar determinado ou percebido onde estão em relações dinâmicas e em constante interação os aspectos naturais e sociais. Essas relações acarretam processos de criação cultural e tecnológica e processos históricos e políticos de transformações da natureza e da sociedade. Ou seja, é o habitat, o meio em que se habita e que com a globalização vem sofrendo diversas transformações que muitas das vezes são quase irreversíveis. Com os avanços tecnológicos, as grandes invenções criaram coisas que demoram muito além da própria existência humana para se decompor.

Milaré (2009) aponta que, o meio ambiente pertence a uma daquelas categorias cujo conteúdo é mais facilmente de ser entendido do que definido, em virtude da riqueza e complexidade do que encerra. Não há acordo entre os estudiosos conhecedores do que seja meio ambiente. Trata-se de uma noção que exprime, queiram ou não, as paixões, as expectativas e as incompreensões daqueles que dele cuidam. 

Ou seja, meio ambiente é o meio, a vida em que se vive, pois se precisa um do outro para existir. Desde a escola aprende-se que meio ambiente são todas as coisas que vivem neste planeta e estão ligados à vida dos seres humanos como as plantas animais tudo que possui vida e que está interligado ao ecossistema é denominado meio ambiente.

Milaré (2009) define ainda que, na linguagem técnica, meio ambiente é a combinação de todas as coisas e fatores externos ao indivíduo ou a população de indivíduos em questão, ou seja, é constituído por seres bióticos e abióticos e suas relações e interações entre si e com o meio.

Em relação ao conceito jurídico, podem-se distinguir duas perspectivas principais, uma estrita e uma ampla. Na visão estrita meio ambiente é a expressão do patrimônio natural e as relações com e entre os seres vivos, esta afirmativa despreza tudo aquilo que não diga a respeito aos recursos naturais. Na concepção ampla, meio ambiente abrange toda a natureza original, natural e artificial, assim como os bens culturais e correlatos. Tem-se aqui então um detalhamento do tema, de um lado o meio ambiente natural ou físico, constituído pelo sol, água, ar, energia, fauna e flora. Do outro se tem o meio ambiente artificial formado pelas edificações e equipamentos produzidos pelo homem, enfim os assentamentos de natureza urbanística e demais construções (MILARÉ, 2009).

Cabe neste momento apresentar o conceito definido por Fiorillo (2010, p. 69) acerca do meio ambiente, este aponta que, o “meio ambiente relaciona-se a tudo aquilo que nos circunda”.

Concordando com Milaré (2009), o renomado doutrinador Celso Antônio Pacheco Fiorillo (2010) afirma que, meio ambiente é um conceito jurídico indeterminado, cabendo ao intérprete o preenchimento de seu conteúdo, e assim o passa a classificá-lo em meio ambiente natural ou físico que é constituído pela atmosfera, pelos elementos da biosfera, pelas águas, inclusive pelo mar territorial, pelo solo, pelo subsolo incluindo recursos minerais, pela fauna e flora. Meio ambiente artificial que é compreendido pelo espaço urbano construído, consistente no conjunto de edificações chamado de espaço urbano fechado e pelos equipamentos públicos espaço urbano aberto.

Meio ambiente cultural, o bem que compõe o chamado patrimônio cultural traduz a história de um povo, sua formação, cultural e, portanto, os próprios elementos identificadores de sua cidadania (FIORILLO, 2010).

Em outras palavras, os autores querem dizer que, nem todos os ecossistemas são naturais, pois existem ecossistemas sociais e ecossistemas naturais. Esta distinção está sendo cada vez mais aceita, na teoria, e na prática. Nessa visão ampla, o meio ambiente seria a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que oportunizem o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas.

Além dos conceitos jurídicos e biológicos, Coimbra (2002) define ainda meio ambiente como sendo aquele exposto em um contexto que comtempla também as implicações das relações da sociedade humana, assim, para ele o meio ambiente é o conjunto dos elementos abióticos físicos e químicos e bióticos fauna e flora, organizados em diferentes ecossistemas naturais e sociais em que se insere o homem, individual e socialmente, num processo de interação que atenda ao desenvolvimento das atividades humana, a preservação dos recursos naturais e das características essenciais do entorno, dentro das leis da natureza e de padrões de qualidade definidos.

Está com um problema jurídico e precisa de uma solução rápida? Clique aqui e fale agora mesmo conosco pelo WhatsApp!

Assim, ambos os autores definem meio ambiente como o espaço em que se vive, um conjunto de realidades ambientais considerando, a diversidade do lugar e sua complexidade, sendo assim meio ambiente é o lugar onde reside a vida cotidiana dos seres abióticos e bióticos, envolve todas as coisas vivas e não vivas, onde habitam os seres humanos e suas inter-relações, onde todos são responsáveis por agir corretamente respeitando o meio ambiente.

Visto o conceito de meio ambiente, faz-se necessário definir o verdadeiro conceito de educação ambiental apresentado pela doutrina. É o que se passa a relatar.

1.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ASPECTOS IMPORTANTES

Para se definir o conceito de educação ambiental é importante abordar sua concepção conforme entendimentos diversos.

Educação significa conduzir, liderar, incentivar para o crescimento. Todos os seres humanos nascem com o mesmo potencial, que deve ser desenvolvido no decorrer da vida e cabe ao educador promover condições para que isto ocorra criar situações que levem ao desenvolvimento deste potencial, que estimulem as pessoas a crescerem cada vez mais, pois todas as pessoas possuem a mesma capacidade de materializar novas ideias e agir em função daquilo em que acreditam durante a vida. (PELICIONI, 2004).

Desse modo, Lima (1984) define a educação ambiental como a posição de promover conhecimento dos problemas ligados ao ambiente, vinculando-os a uma visão global; preconiza também a ação educativa permanente, através da qual a comunidade toma consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens mantem entre si e com a natureza, dos problemas derivados destas relações e de suas causas e efeitos para com a natureza.

Para Milaré (2009) a educação ambiental não se trata de ser contra o progresso, mas de promover e compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com os requisitos ambientais mínimos, utilizando e conservando, de modo racional, os recursos naturais, e solidarizando-se sincronicamente nos termos presentes e diacronicamente através dos sucessivos tempos, com toda a humanidade, assim, o destino das gerações futuras encontra-se nas mãos das gerações presentes.

Ademais, o conceito de educação foi definido em 1999, após a promulgação da Lei nº 9.795, no dia 27 de abril daquele ano, que define no seu artigo 1º o que vem a ser educação ambiental, veja:

“Art. 1º Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.”

Com base nesta definição legal, Antunes (2008) aponta que a educação ambiental é extremamente importante, pois se pode perceber que os seus processos devem ter por finalidade a plena capacitação do indivíduo para compreender adequadamente o comprometimento ambiental do desenvolvimento econômico e social, pois o ambiente evolve o entorno do ser humano em todas as suas dimensões.

Assim, é preciso que a sociedade esteja sensibilizada a respeito dos problemas ambientais e disposta a contribuir e a trabalhar em conjunto no controle e na preservação dos recursos naturais, além de ter em mente que é mais que necessário o consumo sustentável.

Portanto, cabe à educação ambiental produzir o conhecimento da problemática para que as pessoas tomem conhecimento, para daí então desenvolver condutas favoráveis ao meio ambiente. A educação ambiental busca uma ligação entre natureza e sociedade através de uma formação de atitudes ecológicas nos indivíduos.

1.3 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Em 1968 foi realizada em Roma/Itália uma reunião de cientistas dos países desenvolvidos para se discutir o consumo e as reservas de recursos naturais não renováveis e o crescimento da população mundial até meados do século XXI. As conclusões do “Clube de Roma” deixam clara a necessidade urgente de ser buscar meios para as conservações dos recursos naturais (REIGOTA, 1998).

Um dos méritos das conclusões do clube de Roma foi colocar o problema ambiental em um nível planetário, e como consequência disso, a organização das nações unidas realizou em 1972, em Estocolmo, na Suécia, a primeira conferência Mundial de Meio Ambiente Humano. O grande tema em discursão dessa conferência de Estocolmo foi à poluição ocasionada principalmente pelas indústrias. Um ponto importante também foi a de que se deve educar o cidadão para a solução dos problemas ambientais. Pode-se então considerar que a partir daí surge o que se convencionou a chamar de educação ambiental (REIGOTA, 1998).

As questões ambientais começaram a se apresentar pelos idos dos anos 1970, quando eclode no mundo um conjunto de manifestações, incluindo a liberação feminina, a revolução estudantil de maio de 1968 na França dentre outras, com a instituição de governos autoritários, em resposta às exigências de organização democrática dos povos em busca de seus direitos à liberdade, ou seja, ao trabalho, à educação, à saúde, ao lazer e à definição participativa de seus destinos (MEDINA, 1997).

No âmbito educacional, processavam-se críticas à educação tradicional e às teorias tecnicistas que visavam à formação de indivíduos eficientes e eficazes para o mundo do trabalho, surgindo movimentos de renovação em educação. Os antecedentes da crise ambiental da década de 1970 manifestaram-se ainda nas décadas de 1950 e 1960, diante de episódios como a contaminação do ar em Londres e Nova Iorque, entre 1952 e 1960, a diminuição da vida aquática em alguns dos Grandes Lagos norte-americanos, a morte de aves provocada pelos efeitos secundários imprevistos do Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT) e outros pesticidas e a contaminação do mar em grande escala, causada pelo naufrágio do petroleiro Torrei Canyon, em 1966.  Esses acontecimentos, dentre outros, tiveram ampla publicidade, fazendo com que países desenvolvidos receassem que a contaminação já estivesse pondo em perigo o futuro do homem. Nesta época ainda não se falava de Educação Ambiental, mas os problemas ambientais já demonstravam a irracionalidade do modelo de desenvolvimento capitalista (MEDINA, 1997).

Com a ampliação do movimento ambientalista, na Segunda metade do século XX, passaram a serem elaborados quase todos os aspectos do meio natural associado ao interesse pela situação do ser humano, tanto no plano da comunidade como no das necessidades individuais de vida e subsistência, destacando-se a relação entre os ambientes artificiais e os naturais. O movimento conservacionista anterior, de proteção à natureza, interessava-se em proteger determinados recursos naturais contra a exploração abusiva e destruidora, alegando razões de prudência ética. O novo movimento ambiental, sem descartar essas motivações, superou-as, estendendo seu interesse a uma variedade maior de fenômenos ambientais (MEDINA, 1997).

Alegava que a violação dos princípios ecológicos teria alcançado um ponto tal que, no melhor dos casos, ameaçava a qualidade da vida e, no pior, colocava em jogo a possibilidade de sobrevivência da própria humanidade. A fim de obter respostas a muitas dessas questões, realiza-se, em 1972, a Conferência de Estocolmo. A partir de então, a Educação Ambiental passa a ser considerada como campo da ação pedagógica (MEDINA, 1997).

Nota se que a atual destruição que se depara hoje resulta no processo de evolução da humanidade, na qual o homem modifica de forma desordenada a matéria prima oferecida pela natureza, os debates a respeito da questão ambiental não é recente e até agora pouco se tem feito por um mundo ecologicamente correto, falta interesse das pessoas em investir nesta causa. Talvez por não ter conhecimento a respeito do assunto das causas e efeitos, pois em pleno século XXI existem pessoas que dizem que é preciso jogar lixo no chão para dar serviço ao gari.

E a educação ambiental brasileira? Como se pode observar seu surgimento e sua aplicação atual? Perguntas que são essenciais para o entendimento do tema central deste trabalho, sendo estes fatos os que serão alegados adiante.

1.4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL

Durante a realização da Conferência de Estocolmo, o Brasil e a Índia que na época viviam milagres econômicos eram contra a educação ambiental dizendo que, a poluição é o preço que se paga pelo progresso com essa posição estes países deram entrada para instalação de indústrias multinacionais poluidoras, estas que estavam sendo impedidas de continuarem operando nas mesmas condições que operavam em seus respectivos países (REIGOTA, 1998).

Esta atitude trouxe consequências sérias e isso se fez sentir nos anos seguintes, um exemplo foi Cubatão, onde devido à grande concentração de poluição química, crianças nasciam acéfalas; na Índia o acidente de Bophal, ocorrido numa indústria química multinacional que operava sem as medidas de seguranças exigidas em seu país de origem, provocou a morte de milhares de pessoas. Este acidente junto ao da usina de Chernobyl são considerados os maiores acidentes ecológicos contemporâneos (REIGOTA, 1998).

No início dos anos 70 foi criada a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), esta era subordinada ao ministério dos transportes, com responsabilização pelos projetos de educação ambiental e o ministério dos transportes o responsável pela construção da transamazônica e pela integração desta região ao resto do país (REIGOTA, 1998).

Cabe acrescentar que, a educação ambiental desenvolvida pela SEMA era extremamente conservacionista, com atuação política e prática diferente da atual, o que demonstra o contexto político econômico-ambiental da época (REIGOTA, 1998).

Sendo assim a educação ambiental, oficial desse período é importante meramente como referência histórica. Nessa época, independente do governo, surge no Brasil uma educação ambiental crítica acompanhando o que estava acontecendo em outros países. E assim a educação ambiental começa a ser realizada inibidamente por pequenos grupos de pessoas isoladamente, em escolas, clubes, parques e associações de bairros (REIGOTA, 1998).

E esta Educação Ambiental avança a partir dos anos 80 e se consolida de forma significativa nos anos 90 com a participação dos grupos e movimentos organizados que também contribuiu para a demarcação da preocupação ambiental. (CARVALHO, 2008)

Já Reigota (1998) aborda que, o Primeiro Encontro Paulista de Educação Ambiental ocorreu em Sorocaba no ano de 1984. Foi um encontro de caráter regional, esse encontro reuniu pela primeira vez no Brasil os poucos praticante e pesquisadores em educação ambiental que apresentaram trabalhos realizados nos últimos anos. Com o assassinato de Francisco Alves Mendes Filho dia 22 de dezembro de 1988 o popularmente conhecido como “Chico Mendes” é que ocorre o desencadeamento da educação ambiental, a partir daí com a ECO 92, a educação ambiental teve seu espaço para se consolidar como ação pedagógica crítica aos modelos vigentes, foi devido a Eco 92 que muitos livros, revistas especializadas e artigos críticos têm sido publicados.

A mídia realiza debates com especialistas, políticos e cidadãos e a publicidade tem destacado aspectos ecológicos, filmes, peças de teatros e exposições de artes plásticas com temas ambientais que se multiplicam. Passam a ser realizados eventos científicos por todo o país, nas universidades iniciam-se cursos novos de reciclagem e de especialização em educação ambiental. Os movimentos ambientalistas e sociais ocupam importantes espaços, revigorando a sociedade civil e a frágil democracia brasileira (REIGOTA, 1998).

Está com um problema jurídico e precisa de uma solução rápida? Clique aqui e fale agora mesmo conosco pelo WhatsApp!

Para (LOURENÇO, 2008) a Educação Ambiental no Brasil se constituiu com base em propostas educativas, sendo reconhecida como de inegável relevância para a construção de uma perspectiva ambientalista de sociedade. Tal fato é relativamente simples de compreender quando pensamos a Educação Ambiental como uma práxis educativa que se definiu no próprio processo de atuação, nas diferentes esferas da vida, das forças sociais identificadas com a questão ambiental.

Para entender o futuro é preciso voltar ao passado e em se tratando de educação ambiental o Brasil, na conferência de Estocolmo, teve uma péssima atitude em relação ao meio ambiente defendendo a ideia de que a poluição é o preço que se paga pelo progresso, com esta posição não pensou no futuro, com isso veio a sofrer as consequências logo depois com a poluição ocasionadas pelas indústrias, estas que vem se arrastando até os dias atuais, pois se tem hoje não só a poluição do ar, rios, mas também o desmatamento, a invasão de lugares impróprios para moradias dentre outros tantos problemas ambientais.

1.5 POLITICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (LEI N.º 9795/1999): ASPECTOS IMPORTANTES

Primeiramente, cabe registrar que, a Lei n.º 9.795/1999, instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental, surgindo com o objetivo de dar maior ênfase na educação ambiental, por representar um componente essencial para a educação nacional, tal fato é retratado no artigo 2º da referida lei, veja:

“Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal.”

Ademais, o artigo 7º aponta de forma clara a abrangência da educação ambiental.

“Art. 7º A Política Nacional de Educação Ambiental envolve em sua esfera de ação, além dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente – Sisnama, instituições educacionais públicas e privadas dos sistemas de ensino, os órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e organizações não governamentais com atuação em educação ambiental.”

Assim, cabe ao sistema nacional de educação articular ações que busquem desenvolver as atividades que são necessárias á politica nacional de educação ambiental.

Art. 8º As atividades vinculadas à Política Nacional de Educação Ambiental devem ser desenvolvidas na educação em geral e na educação escolar, por meio das seguintes linhas de atuação inter-relacionadas:

 I – capacitação de recursos humanos;

 II – desenvolvimento de estudos, pesquisas e experimentações;

 III – produção e divulgação de material educativo;

IV – acompanhamento e avaliação

 § 1o Nas atividades vinculadas à Política Nacional de Educação Ambiental serão respeitados os princípios e objetivos fixados por esta Lei.

 I – a incorporação da dimensão ambiental na formação, especialização e atualização dos educadores de todos os níveis e modalidades de ensino;

II – a incorporação da dimensão ambiental na formação, especialização e atualização dos profissionais de todas as áreas;

III – a preparação de profissionais orientados para as atividades de gestão ambiental;

IV – a formação, especialização e atualização de profissionais na área de meio ambiente;

V – o atendimento da demanda dos diversos segmentos da sociedade no que diz respeito à problemática ambiental.”

É dever de todos preservar o meio ambiente, cabendo à Lei nº 9795/1999 em seu artigo 8º capacitar as pessoas, desenvolver estudos, incorporar a dimensão ambiental em todos os níveis e modalidades de ensino, ou seja, preparar os profissionais para a gestão ambiental.

Da educação ambiental no ensino formal o artigo 9º estabelece que:

“Art. 9º Entende-se por educação ambiental na educação escolar a desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino públicas e privadas, englobando:

I – educação básica:

a) educação infantil;

b) ensino fundamental e

c) ensino médio;

II – educação superior;

III – educação especial;

IV – educação profissional;

V – educação de jovens e adultos.     

Assim, estabelece o artigo 9º que a educação ambiental deve estar presente em todas as modalidades de ensino formal e não formal.

Para Gadotti (2005) educação formal tem objetivos claros e específicos e é representada pelas escolas e universidades e depende de uma diretriz educacional centralizada como o currículo, com estruturas hierárquicas e burocráticas, determinadas em nível nacional, com órgãos fiscalizadores do ministério da educação. E a educação não formal é mais difusa, menos hierárquica e menos burocrática. Os programas de educação não formal não precisam necessariamente seguir um sistema sequencial e hierárquico. Podem ter duração variável, e podem, ou não, conceder certificados de aprendizagem.

Toda educação é, de certa forma, educação formal, no sentido de ser intencional, mas o cenário pode ser diferente. O espaço da escola é marcado pela formalidade, o espaço da cidade apenas para definir um cenário da educação não formal é marcado pela eventualidade, pela informalidade. A educação não formal é também uma atividade educacional organizada e sistemática, mas levada a efeito fora do sistema formal. Dai também alguns a chamam impropriamente de educação informal. São múltiplos os espaços da educação não formal. Além das próprias escolas onde pode ser oferecida educação não formal tem-se as Organizações Não-Governamentais, as igrejas, os sindicatos, a mídia, as associações de bairros, dentre outras (GADOTTI, 2005).

Da educação ambiental no ensino não formal o artigo 13 estabelece:

“Art. 13. Entende-se por educação ambiental não formal as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente.

Parágrafo único. O Poder Público, em níveis federal, estadual e municipal, incentivará:

I – a difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em espaços nobres, de programas e campanhas educativas, e de informações acerca de temas relacionados ao meio ambiente;

II – a ampla participação da escola, da universidade e de organizações não governamentais na formulação e execução de programas e atividades vinculadas à educação ambiental não formal;

III – a participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de programas de educação ambiental em parceria com a escola, a universidade e as organizações não governamentais;

IV – a sensibilização da sociedade para a importância das unidades de conservação;

V – a sensibilização ambiental das populações tradicionais ligadas às unidades de conservação;

VI – a sensibilização ambiental dos agricultores;

VII – o ecoturismo.”

Cabe ao poder público o incentivo de preservação ao meio ambiente, portanto é um dever de todos preservá-lo. Como cidadãos conscientes, cabe o também o exercício da conscientização das pessoas. Como indivíduos conscientes, sabe-se do valor das leis e que elas existem para serem cumpridas e para isso acontecer é preciso que uns fiscalizem os outros, pois ao ver um ato errado e permitir este erro, também fará parte do erro e terá culpa sobre ele.

Este trabalho terá como foco principal a educação ambiental formal com base nas escolas para daí então expandir por toda a sociedade.

2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO ESCOLAR E O PAPEL DO EDUCADOR

Visto os principais pontos inerentes à educação ambiental e seu contexto histórico é importante refletir acerca da educação ambiental em seu âmbito escolar. É o que se passa a relatar neste momento.

A educação ambiental é fundamental na obtenção dos objetivos e metas estabelecidas para cada local seja em um bairro ou em uma área rural, a eficiência da gestão ambiental é determinada pelo grau de educação da população, daí a importância da educação ambiental na escola, pois os alunos podem ser mediadores em relação aos pais amigos e vizinhos. (PELICIONI, 2004).

Keim (1984) define que, a educação ambiental no contexto escolar deve acontecer de forma interativa e criativa, ajudando o aluno a perceber os sintomas e as causas verdadeiras dos problemas do ambiente ressaltando a complexidade dos problemas ambientais e, em consequência, a necessidade de desenvolver o sentido crítico e as aptidões necessárias para sua resolução.

Assim, é necessário empregar diversos meios educativos e uma ampla escala de métodos para transmitir e receber conhecimentos sobre o ambiente, salientando de modo adequado às atividades práticas e as experiências pessoais vivenciadas (KEIM, 1984).

Já Guimarães (2000) define que, não basta apenas ter atitudes corretas como separar o lixo para ser reciclado é preciso também sejam alterados os valores consumistas, responsável por um grande volume crescente de lixo nas sociedades. É necessário que o aluno tome consciência observando o meio a sua volta.

A educação se faz pela aproximação e vivência da realidade pelo olhar crítico e continuo e, portanto pelo processo de conscientização. Assim, é preciso que se faça desta tomada de consciência o objetivo primeiro de toda a educação, é preciso provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica e comprometida com a ação. (PELICIONI, 2004).

Em educação ambiental é necessário que o educador tome como base o pensamento crítico e inovador, em qualquer tempo ou lugar, em seu modo formal, não formal e informal, promovendo a transformação e a construção da sociedade (AVANZI, 2004).

A educação ambiental deve estar aliada ao desenvolvimento sustentável, a escola juntamente com a família deve ser os principiantes da educação ambiental para preservar o meio natural, o educando deve aprender desde cedo a cuidar da natureza. A educação ambiental é muito importante, pois responsabilizará o educando pelo resto da vida.

O professor é a peça fundamental no processo de conscientização da escola e da sociedade dos problemas ambientais, pois buscará desenvolver em seus alunos atitudes corretas de conservação ambiental e respeito à natureza, transformando-os em pessoas compromissadas e conscientes com o futuro do planeta.

A ação ambiental crítica deve vir a ser desenvolvida através de projetos que se voltem para além das salas de aula, pode ser metodologicamente viável, desde que os educadores que a realizam, conquistem em seu cotidiano à práxis de um ambiente educativo de caráter crítico (GUIMARÃES, 2004).

Para transformar a realidade é preciso conhecê-la profundamente, conhecer as necessidades, interesses, dificuldades, expectativas e sonhos dos grupos sociais que formam a sociedade. É a partir daí que se define a metodologia a ser utilizada em função dos objetivos educativos. A ação educativa deve ser planejada junto com a população e deve haver uma avaliação constante. (PELICIONI, 2004).

A educação provoca mudanças, mesmo que inconscientes. Essas mudanças são internas e vem de dentro para fora, a educação é a transformação do sujeito que ao transformar-se, transforma o seu entorno. (PELICIONI, 2004).

Ademais, “em educação ambiental é preciso que o educador trabalhe intensamente a integração entre ser humano e ambiente e se conscientize de que o ser humano é natureza e não apenas parte dela” (GUIMARÃES, 2000, p.30).

Assim, quando se toma consciência disso desfaz a relação de poder e o indivíduo compreende que é parte do ambiente e não superior a ele, é neste processo que a educação ambiental deve atuar desenvolvendo um papel de sensibilização e ação sobre a relação ser humano e a natureza (GUIMARÃES, 2000).

Portanto, é preciso deixar claro que conscientizar não é só transmitir valores verdes do docente para o discente, é possibilitar ao discente questionar e criticar os valores estabelecidos pela sociedade, assim pelos valores do próprio educador que esta trabalhando sua conscientização e permitir que o educando tire suas próprias conclusões e critique os valores a partir de sua realidade vivenciada com isso fazer com que confrontem diversos valores na busca de novas atitudes corretas (GUIMARÃES, 2000).

Cabe ao educador à responsabilidade de aguçar no aluno a curiosidade de despertar seu senso crítico, a autoconfiança para o exercício de sua cidadania, desencadeando assim posturas corretas em relação à natureza, assim, é dever do professor possibilitar aos alunos o conhecimento da realidade.

A educação faz com que a ação corresponda ao conhecimento adquirido e valorizado, a atitude é que vai predispor a ação (PELICIONI, 2004). 

O educador, sobretudo tem um papel fundamental de mediador de relações sócio educativas, coordenador de ações, pesquisas e reflexões escolares ou comunitárias que oportunizem novos processos de aprendizagens sociais, individuais e institucionais (CARVALHO, 2004).

Nalini (2001) reflete sobre esta dimensão valorativa auxilia melhor na compreensão da interação homem ambiente, para se extrair dela consequências concretas. O homem não agride a natureza sem se autoagredir. E se a destrói, inconscientemente está se autodestruindo.

Todos sabem, mas poucos têm noção de que a natureza é a vida humana, e todas as vezes que ela for destruída estará destruindo a própria humanidade.

Neste intuito, tem-se a importância de trabalhar a educação ambiental que deve acontecer não só na escola, mas que seria a chave do começo, pois geraria bons exemplos que partiriam do menor para o maior. Uma criança que tem conhecimento do assunto levaria a questão para casa e questionado como foi o dia de aula contaria todas as experiências vivenciadas na escola e na sua casa iriam querer adotar métodos como separar o lixo para reciclagem dentre outros.

3 FORMAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTUDO DA INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Para abordar as formas de ensino da educação ambiental é necessário antes saber o significado de interdisciplinaridade para alguns. A interdisciplinaridade tem sua razão de ser na busca de uma grande teoria, uma nova etapa do desenvolvimento das ciências caracterizado por uma reunificação do saber em um modelo que possa a ser aplicado a todos os âmbitos atuais do conhecimento. (SANTOMÉ, 1998).

A interdisciplinaridade pode ser aplicada a todas as matérias e níveis de conhecimento do âmbito escolar, cabe aos professores abordá-la individual ou coletivamente entre a comunidade. 

A abordagem interdisciplinar deve acontecer de forma clara e objetiva de modo que o aluno possa assimilar a situação problema. Devem ser realizadas individualmente pelo professor em sua sala de aula ou em um trabalho coletivo de vários professores, no esforço de, a partir das atividades e conhecimentos adquiridos por cada um, produzir um novo conhecimento ampliado da realidade trabalhada. O esforço coletivo de vários professores em suas áreas de conhecimento na realização conjunta das atividades com um objetivo comum poderá resultar em um trabalho interdisciplinar que muito favorecerá o desenvolvimento da educação ambiental na escola. Este é um importante trabalho a ser desenvolvido pelos educadores ambientais, pois permite a compreensão do ambiente para daí poder trabalhar o equilíbrio dos seres humanos com a natureza (GUIMARÃES, 2000).

Considerando a própria gravidade da crise ambiental para a manutenção da vida no planeta e a emergência do enfrentamento desta, não há como pensar em um público alvo, privilegiado ao qual a educação ambiental deva se destinar, é preciso focar no aluno tendo a sociedade constituída por seus atores individuais e coletivos, em todas as faixas etárias (GUIMARÃES, 2004).

A educação ambiental tem a função de reintegrar o homem à natureza utilizando-a de forma correta, pois visa formar uma população mundialmente consciente com o ambiente e com os problemas que estão relacionados a ele, atividades práticas devem ser desenvolvidas de forma que os alunos consigam conciliar teoria e prática. Um método possível é o de aulas em praças, parques zoológicos, e até mesmo no próprio pátio da escola onde mantenham contato com o meio natural e facilitará o aprendizado e a conscientização ambiental.

As formulações, que se identificam como tendência natural, representam a relação homem-natureza pela ideia de que a posição do homem no ambiente é definida pela própria natureza e de que a educação, em particular a ambiental, tem como função reintegrar o homem à natureza e, por consequência, adaptá-lo à sociedade (REIS, 2001).

A redução no desperdício de água, coleta seletiva do lixo, entre outras atitudes que contribuem com o meio ambiente, são ações que devem ser solicitadas, tanto na escola como nas residências dos alunos, proporcionando que eles sejam agentes participativos do processo de ensino aprendizagem e, principalmente, verificando o resultado se está havendo uma mudança no comportamento dos alunos. É preciso readaptar o homem à sociedade, pois com o passar dos tempos adquiriu uma relação imprópria perante o ambiente e já não há mais respeito com o tempo da natureza, estão agredindo-a sem esperar o tempo para repor o que lhe foi tirado.

4 METODOLOGIA

O presente trabalho realizado com abordagens metodológicas baseadas em um estudo de caso que, segundo Gil (1991) é caracterizado pelo estudo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir conhecimento amplo e detalhado do mesmo.

O estudo de caso foi realizado nas Escolas Estaduais de Unaí/MG com professores do 5º ano do ensino fundamental por meio de averiguações com o objetivo de certificar o conhecimento deles a respeito da educação ambiental e como está sendo aplicada no âmbito escolar dos alunos.

Esta pesquisa com base exploratória teve como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, com vista na formulação de problemas mais preciosos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores (Gil, 1991). Também foi realizada uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.

Assim, foi averiguado o conhecimento dos professores ao tratar da técnica ambiental. 

A coleta de dados ocorreu por meio de questionários que, conforme ensinamentos trazidos por, Gil (1999, p.124) “constitui uma técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentada por escrito às pessoas, tendo como objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimento, interesse, expectativa, situações vivenciadas”.

Desse modo, é preciso ter conhecimento a respeito das ideias que as pessoas têm da questão ambiental e com base nisso discuti-las na busca de novos caminhos voltados para soluções alternativas. É preciso questionar não só no ambiente escolar, mas fazer com que o aluno leve à indagação para casa, pais, amigos, vizinhos, para que então juntos indaguem soluções possíveis.

Portanto, é de grande importância ter consciência dos impactos causados pela atividade humana no ambiente e os resultados para toda a humanidade, sendo essencial que as crianças tomem conhecimento da problemática e tenham consciência, pois serão os adultos de amanhã e com eles outras crianças precisaram de bons exemplos a seguir.

5 RESULTADOS: DISCUSSÃO E ANÁLISE

Nos meses de agosto e setembro de 2013 foi realizado um estudo de caso com professores do 5º ano do ensino fundamental das Escolas Estaduais de Unaí, Minas Gerais, com o intuito de verificar a Educação Ambiental aplicada no contexto escolar dos alunos.

Foram aplicados questionários a 15 professores da rede estadual de ensino, dos quais 03 (três) professores recusaram a respondê-los. Observou-se que os participantes desta pesquisa são na maioria do sexo feminino. Já com relação ao tempo de atuação, formação e o tempo em que trabalha na instituição, as respostas das oito escolas participantes podem ser verificadas na tabela a seguir.

14413a

Com relação ao tempo de atuação como educador apenas um professor possui pouco tempo de atuação, independente de seu tempo de formação um bom professor não deve apenas confiar em uma metodologia específica, ele deve fundamentar suas experiências em sua competência pedagógica a fim de melhor compreender as necessidades, dificuldades e interesses de cada ser enquanto aprendiz (BARBOSA, 1994).

Um bom professor deve estar sempre em busca do novo, ele deve ser estratégico e sua atuação em sala de aula é determinante para que haja uma boa aprendizagem de seus alunos.

Para melhor compreensão do tema abordado neste estudo buscou-se ainda, através de questionamentos, verificar o conhecimento que os professores possuem a respeito da Educação Ambiental, assim foram verificados os seguintes fatores:

14413b

Como se pode observar, a Educação Ambiental não se limita apenas à natureza, ela deve ser exercida em qualquer espaço seja na escola, ruas, praças enfim em qualquer lugar. Ao averiguar o conhecimento dos professores a respeito do tema todos os participantes afirmaram ter conhecimento suficiente para a prática da Educação Ambiental.

Em afirmação a este conceito Pelicioni (2004) afirma que a Educação Ambiental é a própria educação com sua base teórica determinada historicamente e que tem como objetivo final melhorar a qualidade de vida e ambiental da coletividade e garantir sua sustentabilidade. É preciso que o educador ambiental conheça e compreenda a história da educação e os pensamentos pedagógicos aí gerados, a partir daí ser capaz de escolher as melhores estratégias educativas para atuar sobre os problemas socioambientais juntamente com a participação popular tentar solucioná-los.

Assim, pode-se concluir que, o objetivo da Educação Ambiental visa uma vida melhor, é uma forma abrangente de educação que almeja atingir a todos.

O próximo ponto questionado aos entrevistados foi sobre a metodologia que estes utilizam para aplicação da Educação Ambiental e sua frequência, veja a tabela que consta as respostas dadas:

14413c

Como se pode observar na tabela acima, dos professores questionados 03 (três) não responderam, os outros relataram usar mais a teoria do que a prática, porém em Educação Ambiental é indispensável que se trabalhe a teoria para o conhecimento e a prática para vivenciar o problema, teoria e prática estão interligadas para uma melhor compreensão da problemática ambiental.

A respeito deste questionamento Pelicioni (2004) relata que não existe Educação Ambiental apenas na teoria, o processo de ensino-aprendizagem na área ambiental implica o exercício de cidadania proativa, ou seja, as pessoas não foram habituadas a questionar as próprias atitudes e não se veem como causa dos problemas que as atingem, pensando assim logo também não se verão como solução, a prática na educação ambiental faz despertar no indivíduo este pensamento crítico de que ele é capaz de mudar a realidade.

Portanto, é através da união entre a prática e a teoria que será possível alcançar resultados positivos através da educação ambiental.

Após verificar a utilização da metodologia questionou-se a importância da Educação Ambiental na esfera escolar e na vida do aluno, segue abaixo o resumo das respostas apresentadas:

14413d

Todos os professores questionados afirmaram ser de suma importância à educação ambiental na esfera escolar, pois é na escola que o aluno passa a ampliar seus conhecimentos em relação ao meio ambiente e que cabe à escola buscar maneiras criativas para se trabalhar o tema.

Esta afirmativa vai de acordo com o que diz Santos (2000) ao afirmar que a educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação que propõe atingir todos os cidadãos, a fim de sensibilizá-los para a conservação do meio ambiente, então a escola se torna um dos locais mais propícios para esta sensibilização.

Outro ponto questionado foi à importância do educador no processo de educação ambiental, segue o condensado de respostas:

14413e

Todos os professores questionados afirmaram que o educador tem um papel fundamental no processo de Educação Ambiental, pois é ele o facilitador da aprendizagem, cabe a ele provocar no aluno o sentido crítico questionador.

Este conceito esta de acordo com o que diz Jacobi (2003) que afirma que o educador tem a função de mediador na construção dos referenciais ambientais e deve saber usá-los como instrumentos para o desenvolvimento de uma prática social centrada no conceito da natureza. Afinal, a educação ambiental é condição necessária para modificar um quadro de crescente degradação socioambiental.

14413f

Sobre este questionamento 02 (dois) dos professores questionados não responderam, os demais afirmaram trabalhar o diálogo, teoria e prática dentre outras em nem um momento foi mencionado à questão de se trabalhar o lúdico na educação ambiental como dinâmicas envolvendo o tema abordado que também seria de grande importância.

Segundo Santos (2000) a Educação Ambiental busca a construção da consciência de que precisamos viver em um mundo diferente, transformador, harmônico, equitativo. As informações, os dados, as análises são importantes, mas na prática de sala de aula, o trabalho não se deve limitar ao puro raciocínio lógico formal, nem à transmissão dos conteúdos programáticos para que não se torne cansativo e pouco atrativo para os alunos, acabando por não mudar posturas em relação ao meio ambiente.

Ademais, Dohme (2008) as atividades lúdicas podem desenvolver diversas habilidades e atitudes interessantes no processo educacional e diversas características, como, participação ativa do aluno no processo de ensino-aprendizagem; a motivação em participar, a educação considerada sob seu aspecto mais amplo deve possibilitar o desenvolvimento não só em conhecimentos teóricos, mas também nos aspectos: físico, intelectual, afetivo, social, artístico, espiritual e ético.

Por fim, o último questionamento levantado foi em relação à forma de trabalhar a educação ambiental, a qual deve ser feita de forma transdisciplinar, veja as respostas:

14413g

Durante este questionamento 03 (três) dos professores não responderam, essa negativa na resposta pode ser entendida como ausência de conhecimento a respeito do tema ou falta de interesse em pesquisá-lo. Mesmo porque, a Educação Ambiental pode ser trabalhada em todos os âmbitos escolares e cabe ao professor adequar o tema às diversas áreas do saber, não se limitar apenas a uma disciplina, mas deve ser trabalhada de maneira interdisciplinar, todos com o mesmo propósito da unificação do saber.

Com relação a este conceito Pelicioni (2004) fala que a interdisciplinaridade é inerente à educação ambiental. Se os problemas ambientais são complexos e são causados pelos modelos de desenvolvimento adotados até os dias atuais, suas soluções dependem de diferentes saberes, de pessoas com diferentes formações voltadas para um objetivo em comum de resolvê-los.

Dos 15 professores questionados 3 não quiseram responder, além de que 8 deixaram respostas em branco dando a entender pelas perguntas que foram feitas que, não trabalham a prática em educação ambiental. Percebe-se que possuem conhecimento em relação ao tema, mas trabalham mais a teoria enquanto que o mais importante para o entendimento é a prática, pois é vivenciando que o aluno poderá despertar o sentido do porquê dos acontecimentos ambientais e buscar soluções a eles. Aulas de campo são importantes, mas é possível trabalhar uma aula prática dentro da sala de aula com maquetes, com representação da realidade e como deveria ser a real situação, dinâmicas onde o discente iria aprender se divertindo, e com certeza seria uma aula inesquecível.

Está faltando empenho por parte dos docentes em diversificar as aulas, estar sempre em busca do novo e com isso torná-las interessantes e atrativas aos olhos dos alunos.

Considerações finais

O objetivo desta pesquisa foi analisar o conhecimento que os professores possuem em relação à Educação Ambiental e como está sendo aplicada no contexto escolar.

Diante da pesquisa bibliográfica realizada pode se confirmar que é de suma importância que se trabalhe a Educação Ambiental na escola, pois é o lugar onde o aluno adquire conhecimentos para a vida, sendo indispensável que se trabalhe a teoria e a prática de forma conjunta, pois ambas estão interligadas e uma depende da outra para melhor entendimento do aluno. Mesmo porque, a teoria serve para ele conhecer e a prática para vivenciar a questão ambiental.

Sem dúvidas a educação ambiental é essencial a todos, sendo a escola o local onde o aluno adquire os primeiros conhecimentos para então desencadear atitudes favoráveis ao meio ambiente. Ficou claro durante a pesquisa que o professor é essencial no processo de educação ambiental, pois é ele o responsável por despertar um sentido crítico questionador no aluno.

Também se evidenciou que os professores questionados possuem conhecimento suficiente para a prática da Educação Ambiental, contudo, atuam mais na parte teórica, falta empenho por parte dos mesmos para uma atuação profunda na prática das questões ambientais, sendo fundamental que os docentes diversifiquem as aulas, tornando-as atrativas para o alunado.

Nesta mesma perspectiva, a Educação Ambiental no contexto escolar deve acontecer de forma dinâmica e criativa, tendo o professor o papel de mediador, ajudando o aluno a perceber as causas dos problemas ambientais, sendo fundamental o emprego de diversas metodologias para essa abordagem, principalmente práticas e dinâmicas, sempre unindo à teoria e prática.

O objetivo deste trabalho é contribuir de forma significativa para a mudança de atos em relação à Educação Ambiental, pois a sobrevivência humana depende de ações praticadas no hoje, é preciso viver em harmonia e buscar sempre meios alternativos de preservação ao meio ambiente.

Assim, cabe aos educadores buscar atitudes favoráveis à natureza, e a estes dar um bom exemplo a ser seguido, para que os alunos nunca esqueçam e pratiquem boas ações, gerando boas atitudes e resultados essenciais para a proteção ambiental.

Na infância o aprendizado acontece com maior facilidade daí se tem a importância de uma Educação Ambiental eficaz.

Portanto, a educação ambiental precisa ser tratada pela escola com muita responsabilidade, pois é o local mais importante para sua expansão, visto que o educador é de suma importância neste processo, pois cabe a ele mediar o engajamento dela em todos os contextos: familiares, social e cultural. Assim, é necessário empregar diversas metodologias educativas na busca de um só alvo que é a preservação do meio ambiente.

 

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 11. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
AVANZI, Maria Rita. Ecopedagogia. In: LAYRARGUES, Philippe Pomier (coord.). Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004, p. 35-50.
BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. 2ed. São Paulo: Cortez, 1994.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. A Educação Ambiental no Brasil. In: Educação Ambiental no Brasil. Salto para o Futuro TV Brasil, ano XVIII, boletim 01, Rio de Janeiro: mar. 2008, p. 14. Disponível em: <http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/164816Educambiental-br.pdf>. Acesso em: 20 out. 2013.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental Crítica: nomes e endereçamentos da educação. In: LAYRARGUES, Philippe Pomier (coord.). Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004, p. 13-24.
COIMBRA, José de Ávila Aguiar. O outro Lado do Meio Ambiente. Campinas: Millennium, 2002.
DOHME, Vânia. Atividades Lúdicas na educação: o caminho de tijolos amarelos do aprendizado. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
GADOTTI, Moacir. A Questão da Educação Formal/Não-Formal. Institut International des Droits de L’enfant (IDE). Droit à l’éducation: solution à tous les problèmes ou problème sans solution? Sion: 18/22 out. 2005. Disponível em: <http://www.virtual.ufc.br/solar/aula_link/llpt/A_a_H/estrutura_politica_gestao_organizacional/aula_01/imagens/01/Educacao_Formal_Nao_Formal_2005.pdf>. Acesso em: 20 out. 2013.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 3ed. São Paulo: Atlas, 1991.
GUIMARAES, Mauro. A Dimensão Ambiental na Educação. 3º. ed. São Paulo: Papirus, 2000.
GUIMARÃES, Mauro. Educação Ambiental Crítica. In: LAYRARGUES, Philippe Pomier (coord.). Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004, p. 25-34.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 11º. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
JACOB, Pedro. Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa. n. 118. Mar. 2003. p. 189-205. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/n118/16834.pdf>. Acesso em: 13 out. 2013.
Keim, Ernesto J. Abordagem das relações entre os componentes ambientais nos livros didáticos de 1º grau. Dissertação de mestrado em educação. Rio de Janeiro: UFRJ, 1984.
LIMA, Maria A. J. Ecologia humana. Petrópolis: Vozes, 1984.
LOURENÇO, Carlos Frederico B. Proposta Pedagógica Educação Ambiental no brasil. In: Educação Ambiental no Brasil. Salto para o Futuro TV Brasil, ano XVIII, boletim 01, Rio de Janeiro: mar. 2008, p. 14. Disponível em: <http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/164816Educambiental-br.pdf>. Acesso em: 20 out. 2013.
PELICIONI, Maria Cecília Focesi. Fundamentos da Educação Ambiental. In: JR, Arlindo Fhilippi. ROMÉRO, Marcelo de Andrade. BRUNA, Gilda Collet. Curso de Gestão Ambiental. Barueri: Manole, 13, 459 – 473.
MEDINA, Naná Mininni. Breve histórico da Educação Ambiental. In: Educação Ambiental caminhos trilhados no Brasil. org. Suzana M. Pádua e Marlene F. Tabanez, Brasília: Instituto e Pesquisas Ecológicas, 1997; p. 265-269. Disponível em: <http://pm.al.gov.br/bpa/publicacoes/ed_ambiental.pdf> Acesso em: 21 maio 2013.
MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente: A gestão Ambiental em foco. 6º. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.
NALINI, José Renato. Ética Ambiental. Campinas: Millennium, 2001.
REIGOTA, Marcos. O que é Educação Ambiental. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1998.
SANTOS, Luana Magda Muniz dos. A importância de práticas de ensino criativas na educação ambiental. In: VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – Enpec. Florianópolis. nov. 2009. Disponível em: <http://posgrad.fae.ufmg.br/posgrad/viienpec/pdfs/101.pdf>. Acesso em: 13 out. 2013.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e Interdisciplinaridade: O currículo Integrado. 1º ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda, 1998.
TOZZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Educação Ambiental: referências teóricas no ensino superior. Revista Interface Comunicação, Saúde, Educação. v.5, n.9, 2001, p.33-50. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/icse/v5n9/03.pdf> Acesso em: 04 jun. 2013.

Informações Sobre os Autores

Michele Lucas Cardoso Balbino

Analista Educacional SRE Unaí e Professora Universitária
Coordenadora do Curso de Direito da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Unaí (FACTU). Professora Universitária. Advogada. Mestre em Sustentabilidade Socioeconômico e Ambiental e Especialização em Direito, Impacto e Recuperação Ambiental, ambos pela Universidade Federal de Ouro Preto; Pós graduação em Direito Público pela Sociedade Universitária Gama Filho; Pós Graduação em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Gislene Aparecida Alves Ribeiro

Pedagoga e servidora pública municipal. Pós-graduanda em Supervisão, Orientação, Inspeção e Administração Escolar pelo Instituto de Educação e Ensino Superior de Samambaia – IESA. Graduanda em Letras Português na Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes, Campus Unaí


Está com um problema jurídico e precisa de uma solução rápida? Clique aqui e fale agora mesmo conosco pelo WhatsApp!
logo Âmbito Jurídico