O juiz Fábio Marcelo Holanda, da Comarca de Vinhedo do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, homologou, nesta quarta-feira, 7 de fevereiro, o Plano de Recuperação Judicial do Hopi Hari, que agora tem um prazo de dois anos para cumprir as obrigações que fazem parte do plano, dentre elas o pagamento aos credores do Parque. Passado o prazo estabelecido por lei para que a Recuperação Judicial aconteça, o administrador judicial deverá apresentar “relatório pormenorizado, a respeito do cumprimento do plano, ao final do biênio legal, para encerramento do processo”, destaca a decisão da Justiça.
O plano de recuperação judicial do Parque Temático Hopi Hari foi aprovado na noite de 2 de fevereiro, após nove horas de discussões entre os representantes legais dos administradores do Parque e os advogados dos credores. A vitória e a homologação do Plano de Recuperação Judicial garantem a continuidade da gestão do Parque, além de projetos para novos investimentos. A atual gestão vem conseguindo manter o Parque em funcionamento, bem como os postos de trabalho. Mesmo antes de o plano ser aprovado pelos credores, a classe trabalhista vem recebendo os valores devidos, como parte do compromisso da atual gestão de garantir que os débitos contraídos anteriormente sejam quitados. Vale lembrar que seis parcelas dos débitos desta classe já foram pagas.
Resultados comprovam eficácia da administração
O Hopi Hari fechou o ano de 2021 com 733 mil visitantes, com apenas 148 dias de funcionamento pleno, uma média de 4,9 mil pessoas por dia. Mesmo com os efeitos da pandemia sobre a economia como um todo, a atual diretoria obteve R$ 98 milhões de faturamento (recorde em toda história do Parque) no ano passado, R$ 32 milhões de EBITIDA e R$ 12 milhões de resultado, em apenas oito meses de atividade. De acordo com a administração do Parque, os próximos passos, a partir de agora, serão o cumprimento do plano aprovado e, além dos investimentos e aumento gradual do faturamento, dar ainda mais visibilidade ao Hopi Hari no cenário do Turismo no Brasil e na América Latina.