Justiça pioneira

A Justiça do DF está de parabéns, ao
implementar a lei, recém promulgada, que reestrutura o Judiciário local, e seu
presidente, o Desembargador Gonçalves, ao entregar os dez primeiros juizados
especiais, dos sessenta previstos, oferece um novo alento ao pobre e sofrido
povo, que não pode e não deve desacreditar esse Poder.

É o momento oportuno, para o titular de direitos estar certo de que o Estado não o
abandona.

Espera-se, todavia, que o bom senso
sobreviva à teia burocratizante que, à vezes, toma
conta de seres bem intencionados, pondo tudo a perder.

E, assim, uma grande idéia
transforma-se em mais um pesadelo, com uma justiça tardia e sonolenta. A
oralidade e a presteza são os ingredientes necessários, que não podem faltar.

Com certeza, juntamente, com o Juízo
Arbitral, já em funcionamento, a população poderá orgulhar-se de aqui viver,
visto que, em nenhuma outra parte do País, vive-se tão bem
quanto aqui, já pelas largas e amplas avenidas, pelo verde que abençoa o
brasiliense no tórrido e seco clima, próprio da região, pelo futuro que o
espera, nesta abençoada terra, planejada e construída pelo gênio de JK, 
que só aguarda de seus filhos e dos pósteros o
aprimoramento de sua obra, o que já está acontecendo, com o metrô e os
belos e “inteligentes prédios” ornando e enriquecendo a cidade.

E um dos pressupostos do bem viver é a
tranqüilidade e a segurança de que seus direitos serão prontamente restaurados,
quando violados, neste limiar do século XXI,  em que a comunicação e os
negócios entre os seres humanos se fazem  em questão de segundos.


Informações Sobre o Autor

Leon Frejda Szklarowsky

escritor, poeta, jornalista, advogado, subprocurador-geral da Fazenda Nacional aposentado, especialista em Direito do Estado e metodologia do ensino superior, conselheiro e presidente da Comissão de Arbitragem da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Distrito Federal, juiz arbitral da American Arbitration Association, Nova York, USA, juiz arbitral e presidente do Conselho de Ética e Gestão do Centro de Excelência de Mediação e Arbitragem do Brasil, vice-presidente do Instituto Jurídico Consulex, acadêmico do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (diretor-tesoureiro), da Academia de Letras e Música do Brasil, da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal, da Academia de Letras do Distrito Federal, da Associação Nacional dos Escritores, da Academia Brasileira de Direito Tributário e membro dos Institutos dos Advogados Brasileiros, de São Paulo e do Distrito Federal, Entre suas obras, destacam-se: LITERÁRIAS: Hebreus – História de um povo, Orquestra das cigarras, ensaios, contos, poesias e crônicas. Crônicas e poesias premiadas. JURÍDICAS: Responsabilidade Tributária, Execução Fiscal, Medidas Provisórias (esgotadas), Medidas Provisórias – Instrumento de Governabilidade. Ensaios sobre Crimes de Racismo, Contratos Administrativos, arbitragem, religião. Condecorações e medalhas de várias instituições oficiais e privadas.


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