Brasil avança na emissão de Títulos Verdes e atrai investidores internacionais

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Para a advogada ambiental Samanta Pineda, todo e qualquer projeto sustentável pode se transformar em Títulos Verdes

De um lado, temos investidores que buscam projetos com o carimbo de sustentabilidade e, do outro, o emissor, que são produtores, empresas de vários segmentos e que possuem esses projetos para serem financiados. São os Títulos Verdes, também chamados de Green Bonds, que movimentaram US$ 1,2 bilhão em 2019 no Brasil e tem o compromisso de cuidar do meio ambiente.

O número é quase seis vezes mais que o registrado no ano anterior – US$ 209 milhões, de acordo a pesquisa do Climate Bonds Initiative (CBI).

Os Títulos Verdes estão entre as ações acordadas na 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a mudança de clima. O encontro foi em dezembro de 2015 e de lá para cá, esse mercado começou a ser movimentado. “Projetos que são mais sustentáveis do que os tradicionais podem virar, sim, títulos que são estruturados e emitidos para negociação na Bolsa de Valores e, assim, buscar investimentos de fora para o Brasil”, explica a advogada ambiental Samanta Pineda.

O período da pandemia interferiu um pouco neste mercado, já que governos ao redor do mundo reduziram as atividades dos países em esforços para preservação de vidas, porém, os Títulos Verdes são para financiamentos de projetos de longo prazo e é uma alternativa de renda fixa, de menor risco para os investidores.

“Já temos investimentos neste mercado e o Brasil tem incentivos do Governo Federal, por meio de planos de emissão de Títulos Verdes pelo Ministério da Agricultura, para que os produtores rurais se encorajem para fazer os projetos sustentáveis e transformem isso em papéis para o mercado financeiro”, reforça Samanta Pineda.

No mês de junho, o Ministério da Agricultura junto com o Climate Bonds Initiative (CBI) lançaram o Plano de Investimento para a Agricultura Sustentável, que reforça as oportunidades de investimentos estrangeiros no Brasil e os procedimentos para o financiamento da agricultura sustentável.

Samanta Pineda fotoSamanta Pineda

A advogada Samanta Pineda é sócio fundadora do escritório Pineda & Krahn Sociedade de Advogados, também professora convidada de Direito Ambiental no MBA da fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo e de Brasília e também no INSPER/SP. Apresenta o programa Ação Sustentável no canal AgroMais TV.

Colaborou com a formação do Novo Código Florestal, além de ser uma das palestrantes mais requisitadas sobre temas relacionados a sustentabilidade. Em palestras, os temas que a advogada mais aborda atualmente são sustentabilidade na pecuária, construções sustentáveis e agro sustentável, com uma análise política e crítica da situação ambiental do país.

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