A pensão por morte é um benefício previdenciário destinado aos dependentes do segurado do INSS ou de regimes próprios de previdência, em caso de falecimento. O objetivo é garantir a subsistência dos familiares que dependiam financeiramente do falecido. Este artigo aborda quem tem direito ao benefício, como fazer o requerimento e os critérios estabelecidos pela legislação para a concessão.
A legislação brasileira estabelece uma ordem de prioridade para os dependentes que podem requerer a pensão por morte. São eles:
A dependência econômica é presumida para cônjuges, companheiros e filhos, mas deve ser comprovada para pais e irmãos.
Para que o benefício seja concedido, é necessário cumprir alguns requisitos básicos:
O descumprimento de qualquer desses critérios pode resultar na negativa do benefício.
O pedido da pensão por morte pode ser feito de forma presencial em uma agência do INSS ou de forma online, pelo site ou aplicativo Meu INSS. O processo exige a apresentação de documentos como:
Após o protocolo, o INSS analisa os documentos e o cumprimento dos requisitos para decidir sobre a concessão do benefício.
O valor da pensão por morte é calculado com base na aposentadoria que o segurado recebia ou teria direito a receber. Após a reforma da Previdência, a pensão passou a ser composta por uma cota familiar de 50% do valor do benefício, acrescida de 10% por dependente, até o limite de 100%.
A duração do benefício varia conforme a idade e a situação do dependente. Por exemplo, para cônjuges ou companheiros, a pensão é temporária, exceto nos casos em que o dependente tiver mais de 44 anos e o casamento ou união estável tenha durado mais de dois anos. Já para filhos e irmãos menores de 21 anos, a pensão é paga até que completem essa idade, salvo casos de invalidez ou deficiência.
A reforma da Previdência trouxe mudanças significativas na pensão por morte, impactando o cálculo do benefício e a duração do pagamento. Entre as principais alterações estão:
Essas mudanças tornam ainda mais necessário o planejamento previdenciário para os segurados e seus dependentes.
A documentação correta é fundamental para a aprovação do benefício. Além da certidão de óbito e dos documentos pessoais, podem ser exigidos:
Caso os documentos estejam incompletos ou inconsistentes, o INSS pode solicitar complementação ou até mesmo negar o benefício.
Se o pedido de pensão por morte for negado, o requerente pode:
É importante contar com o suporte de um advogado especializado em direito previdenciário para aumentar as chances de sucesso na revisão do caso.
Um advogado especializado em direito previdenciário pode auxiliar em todas as etapas do processo, desde a organização da documentação até a defesa em casos de negativa. O profissional também pode ajudar a identificar possíveis irregularidades no cálculo do benefício ou na análise feita pelo INSS.
Além disso, o acompanhamento jurídico é indispensável em situações mais complexas, como disputas entre dependentes ou ausência de documentação completa.
A pensão por morte é um benefício essencial para garantir a segurança financeira dos dependentes do segurado após o falecimento. Apesar de ser um direito previsto por lei, sua concessão exige o cumprimento de diversos requisitos e a apresentação de documentação adequada.
Para evitar problemas e garantir o benefício, é fundamental estar bem informado sobre os critérios exigidos e, sempre que necessário, buscar orientação de um advogado especializado. Dessa forma, os dependentes podem assegurar o suporte necessário para enfrentar esse momento de perda com maior tranquilidade.
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