Primórdios da literatura de auto-ajuda

Sumário: Introdução. Somos mentalmente. Pode uma sociedade estar enferma. Situação humana. O homem na sociedade capitalista. Pensamento construtivo. Conclusão. Bibliografia

INTRODUÇÃO[1]

O presente trabalho tem por objetivo apresentar o estudo referente à questão da sanidade mental e da auto-ajuda como solução vital ao progresso humano.

Para isso, inicia-se com o tópico “Somos mentalmente sadios?”. A fim de que possamos compreender os problemas da mentalidade humana na atualidade.

Posteriormente. Analisa-se a possibilidade da sociedade estar mentalmente enferma.

Em seguida, uma ampla observação do homem na atual sociedade capitalista e de todas as dificuldades inerentes a essa sociedade.

Por fim, entra-se no fantástico mundo do pensamento humano fazendo uma análise dos fatos e resultados obtidos com a força do pensamento construtivo.

A importância deste trabalho consiste em oferecer um meio de apoio para que pessoas alcancem seus objetivos.

Como base foi utilizado a bibliografia de Fromm, Schwatz, Poissant, Carnegie, e Mandino.

SOMOS MENTALMENTE SADIOS?

Fazendo um análise da sociedade contemporânea nota-se que esta não se encontra mentalmente sadia.

Portanto, temos que encontrar soluções, pois o progresso só poderá ocorrer quando se operam determinadas modificações nas esferas sócio-econômicas, política e cultural; a idéia de qualquer progresso restrito a uma única parte é destrutiva para o progresso de todo. Precisamos de um desenvolvimento simultâneo e progressivo em todas as partes.

“Nessas explosões de destruição e suspeição paranóide não estamos, contudo, procedendo, diversamente do comportamento da parte civilizada da humanidade nos últimos três mil anos da nossa História. De acordo com Victor Cherbulliez, de 1500 a.C. a 1860 d.C. foram assinados nada menos de oito mil tratados de paz, cada um deles supostamente destinado a garantir um paz segura e durando, em média dois anos” (FROM, 1976 p.18)

Isso mostra que diferentes nações e sociedades não apresentavam uma personalidade sólida, pois se tivessem um mentalidade sadia e segura não precisariam de oito mil tratados.

No entanto, uma grande maioria de psicólogos e psiquiatras negam a idéia de que a sociedade esteja carente de sanidade mental.

É preciso não apenas se deter em um número de indivíduos desajustados, mas sim no possível desajustamento de nossa cultura, onde cada indivíduo, em vez de cooperar busca apenas a competição, muitas vezes sem chances para os mais desprivilegiados.

“Os únicos dados comparativos que nos podem fornecer uma indicação grosseira do estado de saúde mental de uma comunidade são os referentes ao suicídio, ao homicídio e ao alcoolismo.

O problema do suicídio é, sem dúvida, dos mais complexos, não se podendo atribuir a sua causa a um só fato isolados. […]” (FROMM, 1976 p. 20)

Mesmo países de aparências fortes e prósperas como os países da Europa e da América do Norte têm elevado número de suicídios, bastante inverso ao número de suicídios de países mais pobres que apresentam baixos índices.

O objetivo de todo o crescimento sócio-econômico do mundo ocidental é uma vida material confortável, riqueza, democracia e paz e os países que mais se aproximam desse objetivo apresentam os maiores sintomas de desequilíbrio mental.

PODE UMA SOCIEDADE ESTAR ENFERMA?

“Contra esse uso reacionário do conceito de natureza humana, os liberais têm, desde o século XVIII, dado ênfase à maleabilidade da natureza humana e à influência decisiva dos fatores ambientes. Por mais importante e verdadeira que seja tal atitude, ela tem levado muitos sociólogos à suposição de que a constituição mental do homem seja um pedaço de papel em branco, no qual a sociedade e a cultura escrevem o seu texto, e careça de qualidade intrínseca própria. […]” (FROMM, 1976 p. 27)

O conceito natureza humana é diferente da forma como a expressão é empregada. Assim como o homem transforma o mundo no qual vive, ele também se auto transforma até os limites de suas potencialidades.

“[…] O homem é sempre, em qualquer cultura, manifestação da natureza humana, manifestação essa que é em sua expressão específica, determinada pelos arranjos sociais sob os quais ele vive. […]” (FROMM, 1976 p. 29)

“Suponhamos que, em nossa cultura ocidental, os cinemas, as emissoras de rádio, as televisoras e os acontecimentos esportivos deixem de existir por apenas quatro semanas. Fechados esses principais canais de fuga, quais seriam as conseqüências para as criaturas, reduzidas repentinamente aos seus próprios recursos […]” (FROMM, 1976 p. 30)

Certamente, não tendo meios fuga de suas realidades, algumas criaturas se mostrariam com alto grau de ansiedade, nervosismo e outras perturbações nervosas, facilmente diagnosticadas como neuroses. Isso nos deixa bem nítido que uma grande massa da sociedade é completamente submissa e condicionada aos meios de comunicação, esquecendo-se de si próprios.

SITUAÇÃO HUMANA

A existência animal é de harmonia entre o animal e a natureza; não, naturalmente, no sentido e as condições não o ameaçarem freqüentemente, forçando-o a uma penosa luta pela existência, mas no sentido de estar o animal equipado pela natureza para fazer frente às condições que tenha que enfrentar […]”(FROMM, 1976 p. 36)

Ao contrário é notadamente observado que o animal chamado homem nasce  e permanece completamente indefeso por um significante período de tempo, mas o que importa realmente é que nossa espécie transcendeu a natureza, pois o que os difere da característica animalesca é a nossa autoconsciência, razão e imaginação. Se bem que a vida humana sempre permanece em estado de desequilíbrio constante e interminável.

O homem é o único ser que considera a sua existência como um grande problema a ser resolvido, sua razão é rudimentar, ele não tem domínio e conhecimento sobre os processos da natureza e carece de instrumentos que substituam os instintos perdidos.

“O animal é contentado se as suas necessidades fisiológicas – sua fome, sua sede e suas necessidades sexuais – são satisfeitas. Na medida em que o homem também é um animal, essas necessidades são nele igualmente imperativas e dever ser satisfeitas. Mas na medida em que o homem é humano, a satisfação dessas necessidades instintivas não é suficiente para faze-lo feliz; não é sequer suficiente para faze-lo mentalmente sadio.” (FROMM, 1976 P. 38)

O ser humano moderno necessita mais do que a satisfação de suas necessidades fisiológicas, ele precisa de algo transcendente a sua atual cultura, de uma ajuda exterior de que lhe dê uma direção ou um caminho a ser seguido para que alcance os seus objetivos.

No entanto o homem sábio e forte, este que transcende a natureza graças a sua inteligência, também se acha impotente diante do mundo. Pois ele é lançado e também retirado neste mundo sem o seu consentimento e vontade.Desta forma o homem não difere dos animais e das plantas.

Somente no ato da criação que o homem supera sua passividade e caráter acidental de sua existência.

“Assim como o nascimento significa deixar o invólucro protetor do ventre materno, crescer significa deixar o invólucro protetor do ventre materno, cresce significa deixar a órbita protetora da mãe. Porém até no adulto maduro não desaparece nunca por completo a nostalgia dessa situação já experimentada […]” (FROMM, 1976 p.51)

Todo processo de crescimento é também um processo de ousadia e risco, pois temos que andar com os nossos pés, ver com nossos olhos e tomarmos decisões com base em nosso restrito aprendizado. Nestes processos todos os nossos acertos significam vitórias e os nossos erros significam crescimento e aprendizagem.

O HOMEM NA SOCIEDADE CAPITALISTA

“A necessidade de trabalhar, de pontualidade e ordem teve de ser transformada em impulso interior para esses objetivos. Isto quer dizer que a sociedade teve de produzir um caráter social e que tais impulsos fossem inerentes.” (FROMM, 1976 p. 68)

Para que houvesse a evolução de uma sociedade capitalista foram necessário produzir hábitos como se fossem impulsos normais da característica humana e que fossem esquecidos seus instintos naturais.

Com esta constante evolução o homem capitalista foi perdendo a sua liberdade e se sujeitando a mecanismos que o levaram à frustração e à falta de perspectiva. Pois, por exemplo, um operário que tem de aceitar o padrão de salário que se lhe oferecem no mercado de trabalho se vê obrigado a aceitar as condições do mercado, porque de outro modo não sobreviveria.

“[…] Por outro lado, se minha renda não é proporcional ao meu esforço, não haverá limitações para os meus desejos, pois sua satisfação depende das oportunidades oferecidas por determinadas situações do mercado e não de minhas próprias capacidades.”(FROMM, 1976 p.97)

“[…] o capitalismo do século XX, como o do século XIX, basear-se no princípio comum a todas as sociedades de classe: o emprego do homem pelo homem.”(FROMM, 1976 p. 99)

“[…] O fato continua sendo o mesmo; um homem, um ser humano vivente, deixa de ser um fim em si e torna-se um meio para os interesses econômicos de outro homem, ou de si mesmo, ou de um gigante impessoal.”(FROMM, 1976 p. 100)

Em uma sociedade capitalista como a de hoje o ser humano é mais uma carta, em um castelo de cartas, onde cada indivíduo tem como função tornar e fazer crescer o império de outro homem. Pois, mais vale um 1%(um por cento) de muitos, do que muitos por cento de ti mesmo.

Devemos apoiar o nosso sucesso sobre o sucesso de outros homens. Está é a verdadeira lógica capitalista, lógica esta que faz indivíduos manipularem outros para construir os próprios interesses.

“Qual a relação do homem consigo mesmo? Descrevi, em outro trabalho, esta relação com uma orientação mercantil. Nessa orientação, o homem se sente como uma coisa a ser empregada com êxito no mercado. Não se sente como um agente ativo, como o portador das potencialidades humanas. Está alienado de suas potencialidades. Sua finalidade é vender-se com êxito no mercado. O sentimento de sua identidade não nasce de sua atividade como indivíduo vivente e pensante, mas de seu papel sócio-econômico.”[…] (FROMM, 1976 p. 143)

“[…] Seu corpo, sua mente e sua alma são o seu capital, e sua tarefa na vida é inverter esse capital favorável, tirar lucro de si mesmo. Qualidades humanas como a amizade, a cortesia e a bondade transformam-se em mercadorias, em ativos de personalidade empacotada, conducentes a um preço mais elevado no mercado de personalidades […]” (FROMM, 1976 p. 144)

A cada pessoa é um pacote com diferentes formas e valores e cada indivíduo se esforça para trocar esse pacote pelo melhor preço possível.

Assim como o vendedor de roupa se esforça para vender suas peças e o médico para vender suas habilidades e conhecimentos, o arquiteto suas idéias e combinações, todo ser humano tenta vender-se de uma forma ou de outra.

Algumas pessoas diriam que não se vendem, mas de uma forma ou de outra toda atitude se torna comercial, nem que seja pela própria sobrevivência.

“A educação escolar seja uma transmissão de conhecimento ou formação do caráter, é apenas uma parte, e talvez não seja a parte mais importante da educação, o termo educação é aqui usado em seu significado literal e mais fundamental de “e-ducare”, isto é, “fazer brotar” o que está latente no homem. Ainda que o homem tenha conhecimentos, ainda que ele realize bem o seu trabalho, não poderá, se for decente, honesto e não tiver preocupações com as necessidades materiais – ficar satisfeito.

O homem, para que possa sentir-se à vontade no mundo, não deve perceber as coisas apenas com a cabeça, mas com os sentidos, com os olhos, com os ouvidos, com todo o seu corpo. Ele deve realizar com o corpo aquilo que imagina com o cérebro. […]” (FROMM, 1976 p. 332)

O homem é fruto não só do seu conhecimento acadêmico, mas do inter-relacionamento de sua cultura e informação que ele recebe durante toda a sua vida.

Sua intelectualidade e sua sabedoria são responsáveis pelos seus atos e atitudes que terão conseqüências negativas ou desagradáveis. Cabe, então ao homem ter capacitação e desenvolvimento para atingir a excelência de seu potencial e discernir entre o certo e errado de sua complexa e interminável formação.

O PENSAMENTO CONSTRUTIVO

“O tamanho de conta bancária da felicidade e da satisfação de qualquer pessoa depende do tamanho do pensamento dessa pessoa.” (SCHWARTZ, 1994 p. VI)

Cito um exemplo de dois vendedores de sapatos que foram mandados para uma região longínqua na África. Um deles andando pela região observou que as pessoas que viviam naquela região não usavam sapatos. Este vendedor ficou em pânico e correu até o telefone para pedir que suspendessem a remessa de sapatos para aquele local.

No entanto o segundo vendedor de sapatos observando a região constatou que seus habitantes não usavam sapatos, entrou em pânico como o primeiro mas, correu ao telefone e pediu para que triplicassem a remessa de sapatos. Pois, iria vender muitos sapatos.

Esta pequena história mostra o quanto podemos mudar se mudarmos o nosso pensamento. Isto nos mostra porque existe tamanha concorrência para empregos de baixo nível.

Além de termos uma grande massa desqualificada, temos também uma quantidade enorme de pessoas que não buscam empregos de primeira classe.

“[…] E o ambiente lhe dirá também que é muito grande a luta pelos bons lugares na vida. Mas será mesmo? Um chefe de seleção de pessoal disse-me que recebe, por ano, de 50 a 250 vezes mais solicitações para empregos de 4.000 dólares do que posições de 20.000 dólares anuais.”(SCHWARTZ, 1994 p. VI)

“A pessoa que se julga capaz de realizar sempre acha como fazê-lo.”(SCHWARTZ, 1994 p.2)

Em certos momentos em nossas vidas ocorrem adversidades que parecem ao primeiro impacto até insuperáveis. Mas, se analisarmos com mais cautela veremos que realmente existem pontos bons e ruins. No entanto não é o fato deles existirem, mas sim nossa reação mental diante dos fatos que mais importa.

Com a atitude mental correta diante das adversidades e crendo com firmeza, podemos ultrapassar qualquer obstáculo que nos apresente.

“Quando a mente não acredita, ou duvida atraí razões para apoiar a descrença.

Duvide e você falhará pense na vitória e alcançará o sucesso.”(SCHWARTZ, 1994 p.9)

“As pessoas que só realizam coisas medíocres estão sempre prontas para explicar por que não se acham em melhor situação.”(SCHWARTZ, 1994 p.16)

Muitos indivíduos passam suas vidas inteiras pensando nos “porquês” de seus infortúnios e derrotas, em vez de focalizar seus objetivos e lutar por eles.

Em vez de procurar justificativas e desculpas pelos fracassos deve-se procurar os motivos para alcançar o sucesso.

Pois o sucesso ou o fracasso não vai surgir do nada e lhe agarrar pelas costas, ele é resultado de hábitos e atitudes no decorrer de sua vida. Assim como ser gordo ou magro. Por exemplo, se você tiver um hábito de televisão, pipoca, xis-salada, batata frita terá como resultado desse hábito a obesidade.

Pelo contrário se você tiver como hábito, uma boa alimentação balanceada com baixos níveis de gordura e colesterol com auxílio de um pouco de exercício então, terá um corpo saudável.

“Quanto mais bem sucedido, menos é o indivíduo inclinado a desculpar-se.”(SCHWARTZ, 1994 p.15)

“Ver o possível onde os outros vêem o impossível é a chave para o sucesso. “ (POISSANT, 1997 p. 83)

Se observarmos as pessoas que obtiveram sucesso veremos que todas tiveram motivos para desistir de sua luta por exemplo os aidéticos como Magic Johnson que desistiu de sua campanha contra AIDS,  um físico americano que apesar de tetraplégico ganhou seu prêmio Nobel, o sociólogo Betinho nunca desistiu de sua campanha “Ação contra a miséria e a fome” e inúmeros outros nomes que poderiam ser citados que em vez de focalizarem as dificuldades, eles focalizaram no seu objetivo.

“O pensamento que orienta sua inteligência é muito mais importante que a quantidade de inteligência que você tem.”(SCHWARTZ, 1994 p.22)

“A persistência representa 95 por cento da capacidade.”(SCHWARTZ, 1994 p.22)

O que realmente importa não é o nível de sua inteligência, mas sim como você faz uso dela.

Se você é um pessoa alegre, otimista e tem pensamentos positivos alcançará muito mais rápido as suas realizações do que aquele que é mais inteligente, mas tem uma atitude pessimista  e que seu pensamento sempre tudo para ele dá errado, não tem objetivos e nem persistência para alcança-las.

O indivíduo que almeja atingir o sucesso deve ter um objetivo firme, seguiu um plano de metas e uma grande dose de persistência.

O objetivo torna-se necessário para que possamos focalizar nossos pensamentos. O plano de metas é como se fosse um mapa para designar para onde e como vamos chegar aos nossos objetivos e finalmente é  necessário persistência para que possamos sobreviver aos obstáculos que aparecem.

“Não desperdice os seus músculos mentais sonhando com um modo fácil de alcançar o sucesso. O sucesso provém de se porem em prática e de se dominarem os princípios que o produzem.”(SCHWARTZ, 1994 p.34)

Não espere que grandes realizações caiam do céu com o seu nome. Não fique esperando um bilhete premiado na sua porta.

Não somos bem sucedidos por causa da sorte. Pois, sorte é quando nos preparamos para encontrar as oportunidades, ou seja, o indivíduo vem se capacitando e produzindo, é otimista, empreendedor e tem visão de futuro, quando surgir uma grande oportunidade ele irá saber realizar seus objetivos, no entanto outros dirão que ele é uma pessoa de sorte.

Sorte é uma soma de fatores e não algo que se recebe com uma vara mágica.

“Se você está esperando que a boa sorte lhe sorria, o cheque do seguro social pode chegar primeiro a sua porta”(MANDINO, 1924 p. 424)

“A ação cura o medo” (SCHWARTZ, 1994 p. 37)

Se aguardar que tudo seja do jeito que você quer. Você vai acabar aguardando para sempre. Não espere que tudo esteja ao seu favor isole o seu medo e habitue-se a agir.

Assim como a criança quando começa a andar ela cai e chora, logo após se levanta ou é levantada e anda outra vez e logo depois cai novamente, mas é motivada a seguir andando e levantando até o dia em que perde o medo e começa a andar com seus próprios pés.

Quando é empregada a ação a pessoa adquire confiança em si mesmo, isto a fortalece para o próximo obstáculo.

Se você acha que algo é impossível de ser superado, sua mente põe-se a trabalhar para provar essa impossibilidade, quando você acredita que pode, mas acredita de verdade que alguma coisa pode ser feita, sua mente arruma meios  de fazê-la.

Milhares de vezes as pessoas destroem seus anseios e aspirações por se concentrarem na impossibilidade de realizá-los.

“Todos nós sonhamos com alguma coisa mas poucos rende-se a esse sonho em vez disso, o matamos” (SCHWARTZ, 1994 p. 207)

Indivíduos são medidos pelo tamanho de seus sonhos, então visualize um grande futuro. Pois o pensamento tradicional é o inimigo número um do sucesso. Precisa-se ter uma mente aberta para as infinitas possibilidades existentes e que vão existir. Pense e aja confiante, ponha em movimento as suas idéias, não protele o seu futuro. Uma boa idéia que se põe em ação traz uma grande satisfação.

“A convivência com as pessoas que pensam grande eleva o nível de nossos pensamentos” (SCHWARTZ, 1994 p. 116)

“O modo como pensamos é diretamente afetado pelo grupo que freqüentamos. Certifique-se que você está no rebanho certo” (SCHWARTZ, 1994 p. 122)

Como já disse Jesus “diga com quem andas e te direis quem és”. Isto deixa claro que as pessoas a que nos associamos nos influenciam em nossa forma de pensar, em nossos hábitos e atitudes.

O que não podemos fazer é deixar que indivíduos que pensam negativamente nos influenciem.

Para obter êxito temos que familiarizarmos com pessoas de sucesso, pois ninguém vai lutar pelos nossos sonhos a não ser nós mesmos.

Os líderes são ganhadores. Um ganhador é aquele que aceita seus fracassos e erros, os supera e continua lutando para alcançar suas metas. Os ganhadores têm medo de enfrentar o que parece impossível. Sempre dão o máximo para superar os obstáculos, pois acreditam que podem, fazem esforços requerido para alcançar seus sonhos.

Um perdedor desiste no ponto de partida aterrorizado pelo som do disparo da competição. O acomodado quer ganhar, mas não está disposto a fazer um grande esforço até o final de suas metas.

Enfim, seja um ganhador e nunca, nunca, nunca desista de realizar seus sonhos.

CONCLUSÃO

Concluo este trabalho convicto de que a sociedade contemporânea carece de sanidade mental principalmente na esfera cultural pra que possa ter uma maior harmonia entre membros desta sociedade.

Deve-se procurar o real sentido de nossas vidas e deixar de lado estes diversos mecanismos de fuga que só prorrogam nosso encontro com nós mesmos.

Tem-se que elevar nosso nível cultural e capacitação para seguir na estrada da evolução e desenvolvimento. Pois, o objetivo de toda a sociedade é o crescimento contínuo e uniforme de todo os indivíduos.

Todo processo de crescimento é um processo de aprender, crescer e mudar. Deve-se estar aberto para o novo, de forma a expandir sua vida e sua mente. É preciso forçar a mente a crescer e ela só cresce quando encontra obstáculos.

Não existe nada que possa barrar o indivíduo a ter sucesso a não ser sua mente. Seu maior desafio é você mesmo.

Surge a necessidade de ser melhor a cada dia, de procurar sempre se superar. Observar nossos próprios erros para que se possa corrigi-los. O ser humano tem o talento e o intelecto para sobrepujar as adversidades da vida.

Tudo o que realmente se precisa é uma atitude mental positiva, acreditar que pode realizar seus objetivos, não criar desculpas para os seus fracassos, mas justificativas para ir ao encontro do sucesso.

Coloque sempre tudo em movimento e não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje. Não adie nem pense pequeno, visualize um grande objetivo e sempre coloque ação e nunca desista de realizar seus sonhos. Acredite você pode!

 

Bibliografia
CARNEGIE, Dale. Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas. 45.ed. São Paulo: Nacional, 1995.
FROMM, Erich. Psicanálise da Sociedade Contemporânea. 8.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
MANDINO, Og. A Universidade do Sucesso. 9.ed. Rio de Janeiro: Record, 1995.
POISSANT, Charles-Albert. Meu Primeiro Milhão. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997.
SCHWARTZ, David J.. A Mágica de Pensar Grande. 14.ed. Rio de Janeiro: Record, 1994.
Nota:
[1] Trabalho da disciplina Metodologia cientifica no quarto bimestre do curso de Direito sob orientação da professora Fátima L. Encarnação.

 


 

Informações Sobre o Autor

 

Sandro Henrique Canals Gonçalves

 

Acadêmico de Direito da FURG/RS

 


 

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